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Mostrando postagens de 2022

Só sei que foi assim...

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Um ano que passou e deixou a sensação de que durou mais de 365 dias!  Tenho a sensação de que o tempo não foi suficiente para fazer tudo que eu planejei e nem para estar com todos que eu gostaria... Vacina, pandemia que parece que acabou mas não acabou, a volta do planejamento das viagens por aí, trabalho presencial, boteco com os amigos, encontros com a família...  Tanto aconteceu!  No meio disso tudo, sempre, um montão de agulhas e leituras de glicemia e aplicação de insulina e contagem de carboidratos e o equilíbrio na balança e a tentativa (de novo!) de manter uma rotina de exercícios - que ainda não foi como deveria ser.  Não sou de fazer promessas de ano novo. A gente já se cobra à beça todos os dias. Acho que essa coisa de prometer para se obrigar a buscar pode deixar tudo mais pesado, em vez de trazer a leveza que o começo do novo ano pode proporcionar.  Se for prometer, que seja para me estressar menos, ouvir mais.  Correr menos, relaxar mais.  Reclamar menos, me divertir mais

Crônicas do Isolamento -- O que será que será?

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Tô espirrando. Será que é por causa da poeira? Minha garganta começou a arranhar.. Será que foi o ar condicionado? E a tosse seca? Pode ter sido o vento na beira do mar na viagem do último fim de semana? Esse vírus se transforma e ataca de novo.  Quando a gente acha que está perto dele ir embora de vez, um mutante surge. Que saco!  E quem teve recentemente? Está protegido de pegar de alguém próximo? Por quanto tempo fica 'imune'? O que tenho escutado é que os que estão com o ciclo vacinal completo tem tido sintomas leves e em mais ou menos cinco dias já negativam. Mas sei que não posso considerar isso como regra absoluta.  Segue o baile. Segue a tosse. O cansaço.  É gripe? Ou COVID?  Em 3 dias fiz 2 testes. Já tinha deixado as máscaras totalmente de lado. Já tinha relaxado e voltado a desfilar com os amigos pelos sambas da vida.  Já me sentia confortável circulando pela rua de novo. Eu estava - finalmente - otimista sobre a redução da atuação das variantes por ai.  Pelo visto,

Para proteger o Amanhã!

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A vida com o diabetes não tem intervalo.  Os dias começam com um olho na glicemia e outro na agenda.  A insulina parceira, como sempre.  Conta carboidrato, mede de novo, aplica mais uma vez.  Tem dias que são mais fáceis, outros que a glicemia parece armar uma barreira contra a insulina.  Dá nervoso, dá medo, dá insegurança. - Será que eu fiz tudo como deveria? Acho que essa pergunta jamais vai deixar de passar pela minha cabeça.  E o que aplaca a minha ansiedade e os receios dessa convivência com a doçura é a educação em diabetes.  Aprender  Ouvir Questionar  Esclarecer Esses princípios são a base para a segurança, para buscar o que é de direito, para manter meus pezinhos no chão e minha glicemia sob controle.  Este ano o tema escolhido pela IDF (a Federação Internacional de Diabetes) para o Dia Mundial do Diabetes é 'Educar para proteger o amanhã'. Mas e quando o acesso não é garantido? Nem à educação, nem ao tratamento, nem à médicos...  Sabemos que a situação econômica e so

Deu a louca na glicemia!

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Foi só aumentar a frequência dos eventos fora de casa e a frequência de trabalho presencial que a glicemia endoidou!  Sigo com os processos certinhos: meço a doçura, calculo os carboidratos e aplico a insulina a cada refeição ou lanchinho. Mas, nessa conta, fica quase impossível acertar no 'tempero da rua'. A gente nunca sabe exatamente como os alimentos são preparados, quais os ingredientes adicionados, se rolou açúcar em um molho, se é adicionada farinha em algum preparo específico. E aí, a contagem dos carboidratos acaba sendo uma 'chutagem'. Por aqui anda bem difícil fechar a matemática corretamente... Nunca tive um percentual de tempo no alvo tão baixo!  Confesso que não gosto de ver esses resultados esquisitos no meu glicosímetro. Logo vem a sensação de que esse diabetes vai me atropelar.  Fico me sentindo mais vulnerável e sem controle sob a condição. E olha que eu tenho a clareza de que o diabetes está longe de ser uma ciência exata. Estou correndo atrás do jeit

Para manter os nossos direitos...

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A luta pelos direitos garantidos pela constituição parece não ter fim... Quando a gente dá um passo à frente, as próprias autoridades 'competentes' fazem com a gente tenha que voltar três casas no jogo. Uma das maiores conquistas recentes para as pessoas com diabetes no Brasil foi a inclusão dos análogos de insulina de ação prolongada no SUS, através dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas.  Houve uma Consulta Pública em 2019 (mais detalhes aqui ) que aprovou a incorporação deste tipo de insulina aos tratamentos disponibilizados pelo SUS. Este foi um avanço muito comemorado por todo mundo que tem diabetes, que cuida de alguém com diabetes, que ama alguém com diabetes! O maior benefício dos análogos de insulina de ação prolongada (Levemir, Tresiba, Lantus) é, sem dúvida, a estabilidade glicêmica que eles promovem. Isso significa mais segurança, menos riscos de desenvolver complicações e maior eficiência do tratamento. O dado mais relevante da pesquisa realizada pela CO

Aquela ressaca de hipoglicemia...

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Passa dia, passa tempo e tem uma coisa que não muda nessa convivência com o diabetes: a ressaca de uma hipoglicemia! Já são quase 14 anos dividindo minha vida com a doçura do DM1 e a cada hipo que bate o corpo sente. Pode ser das levinhas (65 ou 70 mg/dL) ou das grandes (de 60mg/dL para baixo), a sensação de cansaço é impressionante.  Parece que as pernas pesam mais, que a cabeça incha, que o sangue ferve.  - Nossa, que exagero...  Não é não. Ainda mais quando a gente já está num momento de relaxamento e descanso.  Ontem, já deitada na cama para dormir, decidi medir mais uma vez (já tinha checado após o jantar). Estava tranquila, sem sentir nada e quando vi o resultado no glicosímetro levei um susto: Em pouco tempo a glicemia despencou.  Corri para pegar uma coca-cola na geladeira (aqui é o que resolve mais rápido e com menor esforço) e fiquei esperando - na força do ódio! - que tudo voltasse para o eixo. Aquela hipoglicemia no momento de cansaço da noite misturado com a preguiça que v

Crônicas do Isolamento -- Segue a vida!

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E a vida?  Seguiu! Segue. Não foi declarado ainda oficialmente o fim da pandemia de coronavírus, mas o fato é que a vida está cada vez mais voltando ao ritmo lá do lado de fora das nossas casas.  Isolamento já não tem mais.  Máscaras são pouquíssimas circulando por aí (eu mesma só uso quando preciso trabalhar de forma presencial, porque o uso se mantém como exigência da empresa). A vacina trouxe alívio e controle. Da minha parte, afirmo que foi depois da segunda dose que enchi o peito de coragem e saí.  Reencontrei família, amigos. Respirei!  Por outro lado, mantenho o pé no chão sabendo que o vírus esta por aí... De acordo com a Organização Mundial de Saúde , o COVID-19 causou, até o dia 05 de setembro de 2022, 683.965 mortes no Brasil. Pegando os dados atualizados do Consórcio de Imprensa que vem acompanhando a evolução da pandemia no país, nas últimas 24h foram registradas mais 76 mortes por COVID. Isso continua me assustando.  Não penso mais em quando vai acabar, em como vai ser d

Todo dia é dia de viver

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Ontem foi dia de venerar Milton Nascimento. A voz O carisma  O amor pelo canto, pela música Inconfundíveis! Os tambores de Minas fazendo bater forte o coração. Milton, do alto dos seus 80 anos, sentado no meio do palco como o Rei que é. Por alguns minutos as canções me fizeram sentir como se estivesse no próprio Festival da Canção... O presente que é poder assistir esse gênio cantando a pura emoção. Ô sorte.  Ele, diabético, hoje mostra sinais de neuropatia por ter passado algum tempo sem se cuidar devidamente. As mãos trêmulas, a dificuldade em permanecer de pé por muito tempo. Eu, do time da estatística da doçura do diabetes, sinto. Uma mistura de tristeza com preocupação, de alívio por saber que hoje ele está sendo cuidado com o receio das complicações.  Milton usa bomba de insulina.  Não, a bomba não estava aparente enquanto ele cantava.  Mas isso, honestamente, não me importa e nem me incomoda.  Nós, que nos sabemos diabéticos, guardamos uma empatia pelos iguais.  Do tipo 1 Do tip

Crônicas do Isolamento -- Nosso próprio tempo...

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Eu sei que muita gente já volto à vida 'normal' (ou o mais próximo que isso possa significar do que existia antes da pandemia), mas eu não. Ainda fico incomodada com lugares muito cheios, ainda fico desconfortável de estar onde tem muita gente... Saio sem máscara, confio na vacina e acredito que estamos cada vez mais próximos de uma situação onde os números de novos casos diagnosticados serão menores. Mesmo assim, tem coisas que eu fazia antes e que só agora tenho me permitido.  Das mais simples às mais 'desafiadoras'. E assim, nessa de voltar à viver a vida do lado de fora, decidi ir a um show, depois de tanto tempo. Já toquei com o bloco, já fui a aniversários de amigos, restaurantes, bares, mas um show com grande público ainda não tinha encarado.  Quando as transmissões ao vivo de shows online começaram, não tive muita paciência de assistir. Passava o dia na frente do computador trabalhando e quando encerrava o expediente não tinha qualquer vontade de fixar numa tela

Crônicas do Isolamento -- Não está tudo bem!

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Ás vezes eu me pergunto como as pessoas estão nesse momento em que a pandemia ainda está nos rondando, mas que também já está indo embora. Esse limbo entre o "ainda não acabou" e o "já está tudo liberado" tem me deixado perdida e até travada em alguns processos.  Não consigo me sentir totalmente liberta para sair sem uma mínima avaliação do evento, do local, da lotação esperada... por outro lado, também não consigo me sentir totalmente à vontade para sair de casa sem ao menos levar uma máscara na bolsa.  Me pego sem saber como agir, como sair. Na verdade, na maioria das vezes, me pego sem vontade de sair.  Esquisita essa volta ao convívio social depois de tanto tempo trancada em casa...  Achei que depois de ter tido covid, me sentiria mais segura de alguma forma.  Mas não, me vejo vulnerável da mesma maneira.  Até pensando se devo me recolher novamente por um tempo. Ainda que eu já tenha voltado a circular pela rua, a encontrar amigos, a ir aos aniversários, à resta

Crônicas do Isolamento -- Enfim, o negativo!!

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10 dias depois do primeiro positivo para o covil-19, enfim negativei: Que chatice esse vírus! Que esquisito ter que voltar a deixar de sair, de ir ao mercado, de ir às reuniões de trabalho presenciais, aos ensaios, aos encontros. E, mais esquisito ainda, estar na mesma casa que o Rafa e não podermos nem ficar perto um do outro.  Realmente esse tal covil não veio para passar despercebido... Ainda bem que agora, após três doses da vacina, os efeitos foram leves (no meu caso, só mesmo a garganta incomodando, nariz bem congestionado e um cansaço de leve até para atividades mais corriqueiras e sem muito esforço). O que me chamou muito a atenção nesses dias de contaminação é que a minha glicemia não sofreu alterações.  Uma ou outra correção de insulina com doses menores do que o necessário e nada além disso.  Realmente foi uma tranquilidade neste sentido.  A falta de apetite que chegou junto com o coronavírus me levou quase 2,5kg!! Inacreditável!  Apesar de já ter passado e de estar livre do

Crônicas do Isolamento -- Em modo de espera...

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Uma semana desde que foi confirmado que eu tinha sido contaminada com o coronavírus. Hoje fiz um novo teste e continuo positivada: Está beeeem clarinho, mas o traço que indica o positivo ainda está lá... Tenho escutado, a cada dias, sobre mais pessoas que ainda não tinham se contaminado positivarem também. Com a suspensão do uso de máscaras até em ambientes fechados, não me causa tanta estranheza assim. O me deixa um pouco assustada (e bem chateada) é perceber - na prática - que realmente o covid-19 vai se transformando, evoluindo e atingindo mais gente numa velocidade enorme.  Graças à vacina, no geral as pessoas têm relatado sintomas leves (tosse, uma situação similar à de uma crise alérgica, cansaço). Mas é grande o número de novos infectados diariamente... As notícias voltaram a anunciar os números crescentes, inclusive de internações.  Por aqui, minhas glicemias seguem na meta (ufa!!). A oxigenação também está boa e sem alterações. A minha voz, que quase foi embora nos primeiros d

Saber mais para agir melhor!

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Tenho muitos amigos médicos e, com o diabetes acabei me tornando muito próxima da minha endocrinologista e da minha gineco. Criamos uma relação de parceria mesmo.  Quanto mais eu me envolvia no meu tratamento, mais eu queria tirar dúvidas ou esclarecer sobre questões que não conseguia ainda controlar muito bem.  E, sabendo que a convivência com o diabetes é um aprendizado constante, essa troca acontece até hoje (e sei que não vai deixar de ser uma prática). O problema é que tenho consciência do quanto sou privilegiada por poder trocar informações de qualidade e de confiança com esses profissionais.  Na maioria das vezes, o que acontece é diferente.  O pouco tempo dedicado à consultas, seja na saúde pública ou na saúde privada, nem sempre é suficiente para nos tranquilizar ou nos deixar realmente a par do que está acontecendo.  Quando se trata do momento de um novo diagnóstico então, absorver as informações fica mais difícil.  Imaginem só se for o caso de diagnósticos em crianças?! Pois

Crônicas do Isolamento -- Entrei para a estatística!

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E o tal de COVID-19 me pegou! Setecentos e três dias depois de iniciado o meu isolamento ainda em 2020, testei positivo pra esse vírus. De fato, há algum tempo já vinha deixando de usar máscara em alguns lugares (mantendo o uso ainda quando estava trabalhando de forma presencial no escritório e quando ia ao mercado). Minha confiança absoluta para fazer isso veio das três doses de vacina até aqui e, claro, por acompanhar os casos em queda no país.  Mas a verdade é que a pandemia não acabou.  As novas variantes continuam aparecendo, pessoas continuam perdendo a vida nesse combate injusto... Eu, como grupo de risco que sou - e, mesmo que alguns considerem que esse 'título' já não se aplica mais, porque pessoas sem qualquer comorbidade registraram consequências muito maiores eventualmente do aquelas com doenças preexistentes, eu continuo me colocando nesse 'pacote' por precaução - fico pensando agora se me precipitei em ter relaxado e deixado a máscara de lado.  No fundo, n

A volta aos canteiros de obras!

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Entrei na Enel em julho de 2019. Oito meses depois, foi declarada a pandemia.  Inicialmente fomos orientados a ficar em casa por duas semanas, enquanto se avaliava - mundialmente - a real proporção da transmissão do vírus, até então, desconhecido.  Antes que se completassem as duas semanas, já recebemos a nova orientação: sessenta dias em casa.  E no meio desse período, com a gravidade da situação e o grande aumento no número de casos e de perdas registradas diariamente, já se anunciou na empresa que até o final daquele ano deveríamos ficar na modalidade de trabalho remoto.  2020 passou, veio 2021 e entre os altos baixos pandêmicos, chegaram as vacinas!  O alívio trazido pela ciência foi, aos poucos, nos libertando para reencontros e possibilidades de respirar do lado de lá da porta de casa.  Eu, viajante fugaz, já sentia tanta falta de estar rodando por estradas e voando pelos céus do Brasil e do mundo, que me bastava uma voltinha de carro pela cidade para que a emoção tomasse conta. 

"Liberdade, liberdade"...

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Já ouvi falar sobre a evolução dos sensores com o Libre 2 e o Libre 3. Mas, sabendo que ainda não tinha previsão de chegar por aqui, deixei de lado e nem me aprofundei em entender quais eram as novidades que eles trariam... Mas hoje, acompanhando o G7 Summit - evento apresentado por sete médicos especializados em tratamento do diabetes - a curiosidade bateu forte!  Isso sem contar a ansiedade agora pra ter logo o Libre 3 em terras brasileiras.  Sim, já posso pular o Libre 2 e ir direto para o 3 e vou contar o porquê. O Libre 3 vem todo diferente!  A começar pelo fato de que não será mais necessário o leitor.: basta o celular e tudo acontece como mágica (ou quase...). Com o Libre 3, as leituras de glicemia serão feitas a cada minuto e as informações imediatamente enviadas para o aplicativo no celular. Isso mesmo: a gente não vai precisar nem escanear o sensor!!  Outra coisa boa é que o sensor é bem menor que o atual: É praticamente o sensor trabalhando 'sozinho' no monitoramento

Cadê a insulina que estava aqui??

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Cadê a insulina que estava aqui? Há umas três semanas vinha procurado pela insulina Fiasp nas farmácias - online e físicas - e não consigo encontrar. Uso os refis para caneta e não acho em lugar nenhum. Ainda tinha dois em casa quando comecei a busca, não espero terminar para comprar e repor. Mas comecei a ficar ansiosa com a falta constante... Consegui esta semana uma caneta descartável na Drogaria Pacheco e comprei para garantir. De qualquer forma, resolvi ligar para o laboratório, porque recebi retorno das farmácias dizendo que a Novo Nordisk não estava entregando.  Fui super bem atendida e, para minha surpresa, eles não tinham qualquer registro de distribuição irregular ou falta do produto para distribuição. Enfim, vão verificar o que está acontecendo aqui pelo Rio e, enquanto isso, me indicaram algumas farmácias / distribuidoras que fazem a venda direto à pacientes: - 4 Bio  {site ou pelos telefones 3579-2999 e 3508-2900, para São Paulo, ou 0800-882-4030 para as demais localidades

Crônicas do Isolamento -- Um respiro de liberdade

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Viver em um país com proporções continentais tem dessas coisas: enquanto em lugar ainda se vê no SUS a distribuição de seringas e tiras teste para medir a glicemia em quantidades menores que o devido, em outro o sensor de monitorização contínua é incorporado como parte dos insumos necessários ao tratamento. Foi possível observar estas diferenças de acesso ao longo da pandemia também: enquanto alguns estados já avançavam nas campanhas de imunização, outros sequer tinha recebido os primeiros lotes de vacina. Agora seguimos assim, mas desta vez em relação aos protocolos de cuidado com a situação da covid-19 no Brasil. Embora pareça que sim, a pandemia não acabou. Avançamos na cobertura vacinal - somos mais de 80%  de brasileiros que receberam a cobertura com até 3 doses da vacina - mas já começamos a abrir mão de algumas formas de proteção.  Se não se há mais restrições de isolamento e nem de ocupação em locais fechados, ainda tínhamos a exigência de comprovantes de vacina como o ´passapo

Pra criar - e manter - um bom hábito!

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Para criar um novo hábito, é preciso dedicação, insistência, repetição. Seja no trabalho, na atividade de lazer que está sendo descoberta, no desenvolvimento de um talento específico e até - no meu caso - na prática de atividades físicas.  Desde fevereiro venho buscando me dedicar por 20 ou 30 minutos diários ao exercício.  Se não der, 10 minutinhos.  Se não puder todo dia, venho tentando pelo menos duas ou três vezes por semana. Não foi de repente e não foi por uma paixão que surgiu pela endorfina...  Foi por um desafio do bem lançado pela equipe de trabalho.  Sim, isso mesmo. Por questões de saúde e bem estar de todos!  Assim seguimos: uma competição saudável que estimulou até aqueles mais travados pela preguiça (eu mesma!) a levantar do sofá e começar a mexer o corpo.  E, surpreendentemente, fui tomada pela vontade de fazer cada vez mais.  Um dia de pilates de solo no meio da sala, em casa mesmo. Alguns dias aproveitando o mar da viagem de férias para garantir umas boas braçadas. Ou

Uma boa viagem!

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O mar cura.  Amar cura.  Viajamos eu e Rafa.  Precisávamos desses dias de sossego, riso, choro, calma, sono, preguiça. De calor, de mergulho, de aventura, de registros iluminados dessa nossa caminhada juntos.  Há dois anos vinha esperando por férias efetivamente sentidas como férias. E agora, depois de viver a pandemia com todo cuidado, precaução e respeito, decidimos viajar e aproveitar o - merecido - tempo de descanso para curar mente e corpo. Das dores pandêmicas de tanta perdas geradas pela irresponsabilidade dos nossos governantes, das dores físicas geradas pela falta de movimento trazida pelo isolamento, das dores do coração que eventualmente surgem em momentos de decisões difíceis...  Como esses dias foram importantes e fizeram bem.  Fomos para Ilha Grande e, aos quarenta e cinco do segundo tempo, decidimos complementar a viagem com uns dias em Paraty.  Vacinados com as três doses, conseguimos curtir sem o grande receio que até então vinha acompanhando todos os passos dados. A I