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Mostrando postagens de julho, 2019

Um mês de uma nova energia...

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Confesso que antes de recomeçar eu estava apreensiva com a volta para o meu mercado de trabalho 'original'. Horário comercial, rotina de idas e vindas, ambiente de escritório... Nesta ansiedade pré trabalho novo, me peguei pensando em como seria a gestão do diabetes entre a gestão dos contratos. Nada que eu não soubesse como fazer, afinal quando fui diagnosticada já trabalhava em projetos de energia e em um ritmo louco de atividades! Só que a questão era outra. Foram quatro anos tendo como base a minha casa. Trabalhei em outras áreas, viajei à beça, mas tinha pouso fixo em casa. Por isso a preocupação... De fato, a rotina nova, com horários até mais certinhos, ainda não se entendeu bem com as minhas insulinas e o tempo entre acordar e sair de casa. Um intervalo mais curto para enrolar dormir aqueles 5 minutinhos a mais, tomar café, banho e me arrumar. E, quando esses minutinhos a mais acabam sendo muitos, o café da manhã acaba vindo no caminho! Aí, já dificulta a busca

Quanto custa uma vida?

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Temos passado por situações aqui no Rio de Janeiro em que a saúde está rastejando. Falta atendimento, falta medicamento, falta atenção, falta leito, falta tudo. Falta do algodão ao respeito. A saúde do Rio está trazendo – ainda mais – o caos para a cidade. E sei que por todo o Brasil isso se repete. Especificamente sobre o diabetes, quem depende do sistema público segue na briga com a justiça e as insistentes idas às unidades de atendimento para receber os insumos a que tem direito. E aí, quando não tem, quando “acabou e ainda não tem previsão de chegar”, entra o esquema de solidariedade e cumplicidade que cria um grande movimento de doações e trocas para tentar garantir que ninguém fique sem o que precisa, de tiras teste a agulhas e insulinas. Se é correto ou não, não me cabe julgar. Quando tenho a mais faço questão é de participar e dividir. Eu sempre digo que é possível viver bem com diabetes. Acredito mesmo que seja assim. Mas também sei que só é assim quando a gente tem acesso

Consulta Pública: tratamento para Retinopatia Diabética

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A retinopatia diabética é umas das complicações que mais atinge as pessoas que convivem com a condição. Já falei sobre isso por aqui ... Os tratamentos disponíveis são invasivos e nem sempre há a garantia de conseguir parar a evolução desta complicação, uma vez que ela tenha sido diagnosticada. Atualmente, a CONITEC (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS) está com uma consulta pública no ar , sobre a proposta de incorporação do medicamento AFLIBERCEPTE para o tratamento de pacientes com edema macular diabético - EMD (acúmulo de líquidos em uma região do olho chamada mácula). A posição da instituição é manter o tratamento com o uso de laser (fotocoagulação e pan-fotocoagulação), em vez de incluir o novo medicamento fabricado pela Bayer. - Mas qual é a diferença? O tratamento realizado hoje em dia (laser) visa impedir ou diminuir a velocidade de evolução do EMD; O novo tratamento proposto será com a aplicação de injeções intraoculares de aflibercepte, que atua &

Pessoal e intransferível...

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Vez ou outra tenho a oportunidade de conversar com algum amigo ou amigo de amigo sobre o que há de novo nesse mundo do diabetes. Geralmente, quem me conhece e acompanha o IP ou a Revista EmDiabetes logo puxa o papo sobre o assunto e eu adoro! Esses dias foi assim. O diferente, dessa vez, é que o foco da conversa com a amiga nutricionista foi o que há de ‘velho’: o quanto a educação em diabetes ainda é uma realidade distante de tantas pessoas... Ela trabalha com atendimento de pacientes de diabetes – tipo 1 e tipo 2, adultos e crianças, que usam somente medicamentos ou que estão insulinizados – e a percepção é que o controle glicêmico dessas pessoas anda longe do ideal. E o que se consegue perceber, é que as coisas acontecem desta forma pela falta de entendimento correto sobre os cuidados com a doçura. Por exemplo: pessoas com DM2 que fazem tratamento com medicamento oral, em sua maioria, acham que basta tomar o comprimido passado pelo médico e pronto, podem comer à vontade. Mai