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Mostrando postagens de abril, 2017

Uns dias na bela - doce - e Santa Catarina!

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Uma viagem recheada de guloseimas: foi assim a temporada em Santa Catarina! A comemoração de 50 anos de casados de dois queridos que o coração escolhe como família, os dias de calmaria em Florianópolis... Tio Pedro e Tia Zu reuniram os amigos e os familiares para comemorar as Bodas de Ouro. Entre esses, eu tive a honra de ser convidada. Que alegria!! Conheci esses tios queridos há alguns - muitos - anos, mas a história começou em 1994, lá pelos cantos de Iowa, nos Estados Unidos. Quando viajei para passar 6 meses fazendo high school , conheci 3 brasileiros por lá num encontro de intercambistas. Com a Ana mantive contato depois e seguimos assim até hoje, minha sister catarinense. Eu do Rio, eles do Sul. Mas uma afinidade e uma amizade que cresceram, sem deixar a distância interferir. Os tios do coração são os pais da Ana. Estive com eles rapidamente numa visita pela cidade maravilhosa recentemente e agora passei 3 dias bem gostosos curtindo a festa e o aconchego lá

Uma história de verdade.

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Desde que comecei o meu tratamento e, um ano e meio depois, o blog, busco experiências de iguais. Outros docinhos. Outras pessoas com diabetes que sabem como é o dia a dia entre altos e baixos de glicemias, injeções na pança ou na perna e um roxinho residual eventual, a expectativa por um jejum de 12 horas para um exame de sangue, a alegria em acordar com a doçura dentro do limite dos 100... Assim fui conhecendo novos amigos que hoje me motivam e sigo descobrindo pelo mundo virtual outras pessoas, outros jeitos de lidar com o diabetes, outras manias, outras dicas.   Os livros não ficam de lado. Entre os que eu tenho, vários foram escritos por pessoas com diabetes. Tenho um carinho e até uma certa preferência por estes porque, além de funcionar quase como uma conversa, falam de procedimentos, situações corriqueiras e até preocupações nas quais me reconheço.  Essa semana soube de mais um deste tipo! O livro se chama 'Um Pedaço de Ti'. A autora, Patrícia Bitten

A (falsa) esperança para o que não existe...

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Diabetes é uma doença crônica. Diabetes tem tratamento. Para alguns é com insulina, para outros com medicamentos. Diabetes requer uma alimentação sem excessos, requer que exercícios sejam encaixados na rotina da semana, requer atenção aos horários... Diabetes requer tudo que uma 'vida mais equilibrada' de qualquer pessoa requer também. Mas diabetes é sim uma doença crônica. O pâncreas deixa de produzir insulina, no tipo 1, ou há uma insuficiência de insulina, no tipo 2. Só que diabetes é possível de ser controlada. Curada, ainda não! E o problema está neste ponto. Não é isso que a gente vê por aí... Injeção todo dia ainda é preciso para repor a insulina que o organismo não fabrica mais e, assim, ajudar a fazer a máquina do corpo humano funcionar. Quer saber?! Agradeço por termos esta opção; 95 anos atrás não era assim. O diabetes não mata, o que mata é não seguir o tratamento como devido. Diabetes pode ser controlado. Autocuidado, insulinas, vários furinhos ao dia

'Cara' de quê??

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- Mas nem parece que você tem diabetes. - Tão magrinha, você não tem 'cara' de quem tem diabetes. Qual é a 'cara' do diabetes? Que 'cara' tem essa doença crônica que é séria e requer atenção a todo momento? Depende. Tem dias que tem cara de preguiça. Outros, que tem cara de aventura, ou de calmaria! Em outros mais, cara de quem quer seguir aprendendo para se cuidar melhor. Eu sei que já foi uma doença impossível de controlar, eu sei que tem dias que a gente quer jogar tudo para o alto. Mas a maior verdade é que a gente pode sim domar essa fera. Eu não estou doente, mas tenho a clareza de que posso ficar se não me cuidar. De novo a notícia de uma docinha de 31 anos que perdeu a vida por complicações vindas de um período em que ela não seguiu o tratamento da doçura bateu pesado por aqui... Apesar de não a conhecer pessoalmente, fiquei sentida. Não tem julgamento e nem "e se...". Tem só a certeza mais forte que a gente precisa ser dono da noss

...nas asas de um passarinho, nos beijos de um beija-flor...

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Um prédio bem do lado de uma área recheada de animais e árvores. Um playground onde a meninada se reunia para brincar. Um belo dia, um beija-flor se perdeu e quando percebeu, estava trancado dentro do salão de festas. Rodopiou, rodopiou e caiu, sem forças. A meninada se apavorou e quando o pai de um deles passou - um médico -, saindo para ir trabalhar, foi logo chamado, com a urgência da infância... " O que poderia ser? Dr. Zinho pensou, pensou, pensou... Até que se lembrou dos pacientes diabéticos que, quando ficam com açúcar baixo no sangue, às vezes também desmaiam... Aí ele entendeu tudo! Entrou rapidinho no elevador e foi correndo para casa. E a criançada atrás... " Não, não é ficção. Apesar do cenário lúdico e da narrativa sutil, esse é o trecho que retrata uma história real, que aconteceu há alguns anos e foi transformada em livro pela Educadora Tania Zagury. " Corra lá dentro e coloque mais duas colheres bem cheias de açúcar na água. Rápido!" (...

Um alerta contra a depressão e a relação com o diabetes...

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Um tempo antes do meu diagnóstico, eu estava numa fase um pouco crítica no projeto que estava trabalhando. Apesar de adorar o projeto, algumas situações vinham me incomodando, fora o fato de estar viajando toda semana, às vezes dois ou três estados em 4 dias! Isso nunca foi um problema, na verdade. Sempre gostei dessa movimentação toda. O que estava me tirando do eixo eram atitudes que eu via com freqüência e, ao tentar combater, acabava me desgastando ao extremo. Nessa correria toda, deixei de lado pequenas coisas do dia a dia que estavam aparecendo quase como um alerta. Entre elas, uma fominha constante, cansaço, perda de peso, várias paradas para fazer xixi (nunca fui assim)... Num mundo ideal a gente deve deixar os problemas do trabalho no trabalho. Estas coisas interferem tanto no nosso humor, na nossa tranquilidade, que desestabilizam. E aí o corpo responde! A minha resposta foi o diagnóstico de DM1. - Uau! Então seu diabetes é emocional? Não. O diabetes tipo 1 ainda não

Muito além da judicialização...

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Hoje foi realizada na Assembléia Legislativa de São Paulo uma Audiência Pública sobre 'A realidade do tratamento do Diabetes e sua Judicialização'. A Audiência foi coordenada pela Vanessa Pirolo, representando a ADJ (e os direitos dos diabéticos). Atualmente os números de processos judiciais relacionados ao diabetes tem crescido. Alguns processos tratam da falta de insumos de modo geral, mas em sua maioria os são referentes à pedidos para adequação do tratamento com o uso dos análogos de insulina. Em dezembro de 2016 foi aprovada pela CONITEC a inclusão das insulinas análogas de ação rápida nos protocolos de atendimento das unidades do sistema público de saúde. Apesar disso, a discussão sobre a eficácia ou os custos ou a disponibilidade deste tipo de insulina ainda acontece... Enquanto há um lado que defende que os análogos representam "custos 15 vezes maiores" que "poderiam ser alocados para tratar não uma, mas outras 15 pessoas", alegando que é p