Inexata...
"Que o mundo é sortido Toda vida soube Quantas vezes Quantos versos de mim em minha alma houve Árvore, tronco, maré, tufão, capim Madrugada, aurora, sol à pino e poente Tudo carrega seus tons, seu carmim O vício, o hábito, o monge O amor O amor A gente é que é pequeno E a estrelinha é que é grande Só que ela tá bem longe Sei quase nada, meu Senhor Só que sou pétala, espinho, flor Só que sou fogo, cheiro, tato Plateia e ator Água, terra, calmaria e fervor Sou homem, mulher Igual e diferente de fato Sou mamífero, sortudo, sortido, mutante Colorido, surpreendente, medroso e estupefato Sou ser humano Sou inexato". Em dia de completar mais um ciclo, pego emprestado o poema da Elisa Lucinda para reafirmar o que eu sou, agradecer e celebrar. Sou tudo isso, junto ou um pouquinho de cada vez. O racional e o passional. O sentimento. A resistência. Mas sabe o quê? Quero - ainda - um tanto mais!! Quero ser paciência, resiliência... Quero mudar. Aprender