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Mostrando postagens de outubro, 2017

De falar, dividir e fazer acreditar...

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Malinha em andamento, ideias flutuando e a expectativa de um final de semana de encontros, reencontros e muito assunto sobre a doçura. O diabetes é o elo; a importância da educação, do conhecimento e da informação, o caminho. Diferentes pessoas, cada uma com seu jeito único de levar os dias convivendo com essa condição...  Amanhã embarco para São Paulo com a missão de fazer uma palestra no 1º Encontro de Blogueiros de Diabetes. O tema: "A importância das redes sociais na propagação de conteúdo de qualidade sobre o diabetes". Uau! Que responsa!! Colocar a carinha para rodar o mundo pelas redes requer um tanto de desprendimento (e eu tenho consciência de que ainda não me soltei por completo...). Falar sobre os nossos tratamentos, sobre o que dá certo e o que dá errado, sobre as dúvidas que seguem aparecendo mesmo depois de 8 anos e pouco de diagnóstico, não é uma tarefa simples. Saber que outras pessoas estão lendo e tomando como base o que a gente escreve, é mais complex

Pra aprender e fazer mais...

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Às vezes algumas coisas acontecem com a gente totalmente de sopetão, sem dar tempo nem para a gente reagir. Comigo foi assim com o diabetes. Me virei do avesso e aprendi a lidar com a doçura da maneira que eu acho mais viável: aprendendo a fundo sobre tratamentos, comportamentos, glicêmicas, carboidratos. O que fazer para não deixar a vida ser interrompida por um diagnóstico? Mais: como fazer? Eu tive o suporte absoluto da minha endócrino, da minha família e dos meus amigos. Mas tem gente que não tem. E que também não tem acesso às informações importantes que deixam o dia a dia com diabetes mais fácil, não tem acesso a medicamentos, insulinas ou insumos. O que o mundo da doçura me ensinou é que para essas pessoas, tem quem lute junto. Mesmo sem sentir na pele o que é conviver com uma doença crônica, buscam fazer o (im)possível para ajudar a quem precisa. A Ana Maria é dessas! Conheci a Ana no curso Educando Educadores em 2015. Passei a acompanhar de longe as ações dessa assistent

Pelos caminhos da vida doce...

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Quando saí do meu último projeto na engenharia, uma das coisas que eu tinha certeza é que teria mais tempo para me dedicar ao blog. Escolher como usar os dias e as horas tem isso de muito positivo!! Pois bem: entre os planos, organizar esse trabalho que até então era feito somente naquelas horinhas que sobravam. Na verdade, uma coisa a mais para destacar até aí é que eu ainda não enxergava isso aqui como trabalho... Dois anos e meio se passaram e de fato o mundo do diabetes tomou conta de tudo! Além de gerenciar a minha doçura, entre uma glicemia medida e uma dose de insulina aplicada, a comunicação e a educação em diabetes passaram a ser as minhas tarefas principais. Apesar de algumas pessoas próximas me dizerem que um dia isso aconteceria, que essa era a ordem natural das coisas, eu nunca levava essa consideração à sério. Hoje eu não poderia estar mais feliz me vendo mais e mais mergulhada nesse novo mundo, a cada dia, mesmo estando um pouco sumida do meu IP. A verdade é que

Os análogos ao alcance dos pequenos...

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A briga pelos análogos de insulina vem acontecendo há um tempo. Primeira consulta pública em 2014 , depois em 2016 uma nova ação da CONITEC e agora, depois do parecer positivo  que obrigava a incorporação dos análogos até agosto de 2017 - o que não aconteceu! - finalmente a boa notícia: o SUS passará a oferecer às crianças com diabetes o tratamento com insulinas análogas a partir do primeiro trimestre de 2018. Segundo o Ministério da Saúde , "o novo tratamento será ofertado, prioritariamente, as crianças e adolescentes", com a justificativa de que o diabetes tipo 1 "apresenta o seu pico entre 10 e 14 anos". Honestamente, não é o ideal. No relatório do CONITEC para a consulta pública sobre a incorporação dos análogos e mudança dos protocolos de saúde, fica claro o benefício do uso deste tipo de insulina de ação rápida. Sem contar, claro, que a aplicação com canetas em vez de seringas - e que será oferecida com o novo tratamento - é mais confortável e causa men

Blogueiros unidos!

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Sim, tenho um blog. Sim, gosto de ter um blog e de escrever sobre diabetes. E sim, isso me torna uma blogueira... Mesmo assim, ainda me causa um certo estranhamento ser citada como influenciadora. Meus amigos e minha família não cansam de dizer que eu tenho que deixar esse desconforto de lado, porque o fato é que "- você influencia pessoas". Nada de grande impacto, não é ruim. Só acho curioso. Mas no fundo, a cada postagem, a cada compartilhamento, comentário, pergunta feita - seja por aqui ou pelas redes do Insulina Portátil - eu realmente sinto que posso estar fazendo a diferença. E pensando racionalmente, a intenção é essa mesmo: apresentar o lado do diabetes que não é falado e não é mostrado quando a gente escuta o diagnóstico. E, como tem sido desde o início, quero que as pessoas que convivem com a doçura como companhia inseparável acreditem que é possível viver bem. Que se funciona para mim, funciona para elas também! Leio, pesquiso, questiono, aprendo e divido.