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Mostrando postagens de maio, 2019

Manhê!!!!

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Tenho uma relação de amor declarado com a minha mãe. Sem mimimi, sem tatibitate. Amo pelo que ela me ensinou, pelo que memorou. Pelos nãos, pelas broncas - nenhuma sem razão, por me mostrar que eu podia ser o que quisesse.  Cresci vendo uma baita mulher segurar a onda quando foi preciso, levantar a cabeça sempre e sorrir com sinceridade. Sou 'menina' que nunca precisou questionar por que ela não podia fazer isso ou aquilo. Lá em casa nunca houve esse papo de que "isso é coisa de menino". Veio o intercâmbio, veio a engenharia, veio a vida atribulada nos meus projetos, depois veio a decisão de sair do trabalho... e ela sempre esteve lá para me dar apoio!  Do apoio, a confiança nasceu, cresceu e se firmou.  Há 10 anos, quando a doçura do diabetes chegou , a fortaleza dela estava lá, me mantendo firme para seguir no caminho de furos e inúmeras aplicações.  E eu sei, lá no fundo, que apesar dela também estar firme e forte na minha frente, o medo pelo des

Chegou o i-Port: a porta de entrada para a insulina!

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Lá nos idos de 2015, foi lançado nos Estados Unidos um dispositivo que prometia ser a solução para as pessoas com diabetes que fazem tratamento usando múltiplas doses de insulina, que é o meu caso... A novidade da vez era o i-Port. Falei sobre ele por aqui , já na expectativa de testar e saber como seria usar uma 'porta de entrada' para as diversas injeções de insulina diárias. O dispositivo me chamou atenção pela praticidade que a proposta prometia. A ideia veio de uma diabética incomodada com as 'picadas' necessárias. Pois bem: ele foi aprovado pela ANVISA e em abril foi apresentado no Simpósio Internacional de Tecnologias em Diabetes, o SITEC.  Tive a oportunidade de bater um papo com a Tainá Pizzignaco, da Medtronic, e saber mais sobre como ele funciona, como é aplicado e, claro, qual o custo!  O objetivo da empresa para o  i-Port  é fazer com que os usuários de seringa ou caneta tenham mais conforto no dia a dia. A rotina de quem convive com o di

O lixo do cuidado...

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Inspirada por uma aula de responsabilidade social e por um dilema que precisávamos resolver, associando ética à logística operacional de um hospital, decidi colocar na ponta do lápis a quantidade resíduos que eu gero a partir do meu tratamento. Insulinas, agulhas, sensores, tiras, lancetas... tudo vem embalado. Aplicadores, capas de proteção, às vezes mais de uma camada de papel ou plástico envolvendo um produto específico. De 16 de março a 16 de abril não joguei nada fora. Guardei cada lacre de agulha, cada aplicador do libre, as caixas e as canetas descartáveis de insulina. O resultado impressiona: 130 agulhas utilizadas nesse período, restando então 130 lacres, 260 capinhas protetoras e as duas caixas com os manuais / informativos Uma caneta de insulina que estava em uso acabou e outras duas foram abertas nesse intervalo de tempo, restando 3 caixas e duas canetas vazias 2 sensores do Libre, deixando como resíduo as caixas que embalam o conjunto sens

Férias em 'modo peixinha'...

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Sair da rotina, por si só, já pode tumultuar o controle da glicemia. Mas, geralmente, em uma viagem de férias acabo reduzindo a minha dose de insulina basal e a doçura se comporta super bem. Por conta disso, acabei sendo muito mais conservadora durante as viagens que fiz nas férias desse ano e, mesmo antes de qualquer sinal de glicemia baixando, tomei por base as 'experiências' anteriores e decidi usar menos insulina de ação rápida para corrigir os carboidratos das refeições. - Por que? Praia, sol, calor, rio, mar! Foram onze dias no Ceará bem no mês de Iemanjá! A terra do sol foi o primeiro destino. Chegamos em Fortaleza em um dia quente e a programação de passeios já estava prontinha. Nenhum dia de intervalo entre as praias e o Beach Park. Eu já estava preparada para aquela maratona de diversão, mergulhos e boa gastronomia. Ficamos pouco em Fortaleza... lá era a nossa base, mas a cada dia nos deslocamos à uma cidade diferente para chegar no parque ou em cada uma das