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Mostrando postagens de maio, 2016

Tabagismo x Diabetes.

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Venho falando muito na influência da alimentação para manter a glicemia em ordem, mas também já é de grande conhecimento que outros fatores podem ajudar: manter uma rotina constante de exercícios, não esquecer as doses dos medicamentos, não deixar de ir às consultas previstas... mas pouco (na verdade, praticamente nada) se fala sobre a influencia do tabaco no controle do diabetes. O cigarro, o fumo constante, raramente é levado em conta nas campanhas de controle ou prevenção contra diabetes. Ano passado tive a oportunidade de participar do VIII Seminário de Alianças Estratégicas para Promoção da Saúde. Fui convidada pela minha amiga Anna Monteiro, que é Diretora de Comunicação da ACT+ (Aliança de Controle ao Tabagismo e Saúde) . Entre tantos assuntos, as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT): - Doenças cardiovasculares; - Câncer; - Doenças respiratórias crônicas; - Diabetes. E um dado chamou a atenção: em 2007, aproximadamente 72% das mortes no Brasil foram causadas pe

Da doce escolha...

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Essa semana tive a oportunidade de conhecer e bater um papo bem bacana com a mãe de uma docinha recém diagnosticada.  Entre muitos assuntos, falamos de como é importante que a pequena não perca a confiança de que a vidinha dela vai seguir numa boa, mesmo com toda a rotina de furos e glicemias e injeções. Para isso, tão importante quanto a postura dos pais no dia a dia (mesmo quando eles estão cheios de dúvidas e medos) é fundamental que a família, a escola e quem convive com a criança jamais sintam e demonstrem pena. Sim, pequenos não deveriam ficar doentes nem precisar ser submetido a tratamentos invasivos. Mas sim, isso acontece. E a pena só vai trazer insegurança. O diabetes é tratável e quando bem controlado, não traz qualquer problema. Pode ballet, pode brigadeiro de vez em quando, pode futebol, pode biscoito...  O que não pode é achar que a partir do diagnóstico a gente não pode mais nada. Estou lendo um livro ('Toda luz que não podemos ver, do Anthony Doe

A saga da balança...

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Esse negócio de peso é chato, viu! Quando fui diagnosticada estava com 49kg. Muito baixo considerando que tenho 1,65m de altura. Na época, meu tratamento era com a NPH e em menos de um mês engordei 6kg! Até chegar num equilíbrio glicemias x insulina x quilos a mais x quilos a menos, foi um tempo. Agora, com a Levemir, as glicemias andam bem boas e bem controladas. Ou andavam. Esse ano o tal do peso deu defeito de novo e aí... Há pouco mais de um mês, tive consulta com a minha super Endócrino e uma surpresa: tinha perdido mais peso ainda do que o saldo pós carnaval. A viagem para o sossego depois da folia  certamente era o grande fator causador, por conta das caminhadas sem fim pelo paraíso. Saí do consultório com uma ordem: 1,5kg a mais, em 30 dias. Na última semana voltei para nova consulta: somente mínimos 50g na conta! Uma chamada de atenção grande e uma nova meta estabelecida: 2kg em 60 dias. Para ajudar neste processo, além do glucerna - agora acompanhado pelo leit