Vaza, dois mil e vinte!
Jamais imaginei ficar tanto tempo isolada dos meus e de tanta coisa que gosto de fazer por aí. Desde parar para tomar um cafezinho enquanto andava pela rua para resolver alguma coisa até um show delícia em um sábado qualquer no Circo Voador. Não teve ensaio, não teve batucada, não teve dia de chão à toa com a família e os amigos, não teve viagem, fila de aeroporto... O que teve esse ano foi cuidado e proteção. O amor sendo o combustível para manter a decisão de seguir quarentenando. Até aqui, lá se vão 291 dias de isolamento. Nesse isolamento, entre tempos e horas passando numa lentidão absurda e outros passando como se num piscar de olhos, chegamos ao final de 2020. Que ano louco, insano! Eu, que não sou de planejar mil resoluções de ano novo mas gosto de fazer a clássica retrospectiva e reavaliar o que passou, deste ano só consigo pensar que tenho sorte por conseguir chegar até aqui livre desse vírus. Vi e ouvi casos muito próximos. Amigos, familiares de amigos, amigos de amig