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Mostrando postagens de dezembro, 2015

Pra virar a página!

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Sabático: d escanso; orgia; férias. Descanso teve. Orgia também, mas no sentido da cumplicidade sem fim. Dos abraços, dos sorrisos, da força. Troca sem qualquer limite. Amor também. Nenhum duplo sentido, só o reconhecimento e alegria em constatar que a vida segue mais fácil com as minhas pessoas em volta. Férias... Sou daquelas que se pudesse comprava mais férias, em vez de vender. E aí me vi com um tempo pra mim. Um tempo que teve data pra começar e, na minha cabeça, duraria uns 2 meses. São 11 até aqui! De liberdade, de um monte de livro, de praia, de viajar por aí, de sono, de passar o dia fazendo n a d a. Ou tudo! Mas tudo que eu pudesse escolher.  Inexplicável essa sensação. Pensamento voando.  Planos novos, planos refeitos, planos postos em prática. 2015 foi um ano que eu deixei acontecer. Foi um ano de conquistas no caminho da educação em diabetes, um ano de muito aprendizado. Um ano que me deu a chance de ver meu nome publicado num livro mas qu

A evolução da doçura...

Tudo é uma questão de referência. Com o diabetes também.  Ainda temos tanto a conquistar. Num mundo ideal não faltariam insulinas, não haveria tensão para saber se as tirinhas estarão disponíveis ou não... Mas a verdade é que evoluímos e muito! Existem canetas - eu não sei se me daria tão bem com seringas e frascos, por exemplo.  Existem glicosímetros, um grande avanço no controle de todo dia. Existe educação em diabetes e um caminho que preza que o paciente deve se envolver no seu tratamento. A garantia? Uma melhor qualidade de vida. Mas não era assim.  A história do diabetes vem de longa data. Segundo a matéria do site HealthUnlocked , em 1872 foi encontrado um documento com registros de uma doença caracterizada pela "emissão frequente e abundante da urina". A data deste tal documento é estimada em 1500AC! No século II DC foi dado o nome de diabetes a esta condição, na Grécia. Os indianos, seguidos pelos chineses e japoneses, foram os que primeir

Missão: cuidar.

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Numa época em que a cada dia se descobre uma falcatrua ou um desvio de verba que deveria ser para a saúde, é bom ver que ainda existe quem preze pelo bem dos pacientes e coloque a qualidade de vida, o acesso a bons tratamentos e a medicamentes em primeiro lugar. Aqui no Rio, a Fundação Osvaldo Cruz mostra, com seriedade e envolvimento, que o bem estar das pessoas é tão importante quanto a solução para uma condição de saúde ou uma doença séria. Desde o início do funcionamento da Instituição, há 115 anos, o trabalho feito é para "promover a saúde e o desenvolvimento social, gerar e difundir conhecimento científico e tecnológico, ser um agente de cidadania". Aí está toda a diferença na atuação da Fiocruz. Pesquisas, vacinas desenvolvidas, papel fundamental erradicando epidemias... ... E a preocupação contínua pelo bem de todo mundo. Em 2015, quando tanto se ouviu sobre falta de insulinas, de insumos, de acesso à tratamentos a que se tem direito, eles mais u

Doçura na mesa!

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Não sei vocês, mas comigo o almoço em família sempre vem acompanhado de um pecadinho: gula! Bate papo gostoso na mesa e comida boa são um convite pra comer. E sem parar!!  Mas muita calma nessa hora... Olha a glicemia, dona Juliana! O Natal é bem assim, né. Com tantos quitutes fica difícil resistir.  Só que não dá pra perder o controle. Carboidratos e insulina na medida, um furo no dedinho antes e depois das guloseimas e tudo fica bem. Aí dá pra comer rabanada, panetone e até torta delícia de chocolate com nozes!! (A foto não está das melhores, mas vale pelo flagra!) E pra quem acha que isso é um ato de rebeldia master na vida doce, pode tratar de rever seus conceitos. Tudo feito com o cuidado devido e de olho na doçura. Sem risco, com conhecimento. É a fórmula que mais dá certo, vai por mim.  Bom apetite! 

1 - 2 - 3 - 4 ----- 5!!!!!

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Foram, até aqui, quase 700 posts publicados! Tantos assuntos... Conversas que surgiram a partir de comentários deixados por aqui, cumplicidade numa situação em que o outro se identifica nessa vida doce.  A doçura aproximando. Lá em 2010 nascia meu Insulina Portátil, pela vontade de mostrar como eu tinha conseguido entender a nova condição trazida pelo diabetes. Hoje a motivação é a mesma, mas a certeza desse caminho é muito, mas muito maior. Em 5 anos a gente muda. De opinião, de casa, de atitude. Com meu IP não seria diferente. Em 5 anos eu vejo como os temas abordados mudaram. Quer dizer, se ampliaram. Como a minha visão mudou.  Como a tranquilidade aumentou.  Como as dúvidas crescerem, mas junto com elas cresceram também a vontade de buscar esclarecer e a vontade de dividir e aprender. Em 5 anos mudou a dosagem da insulina, mudou o glicosimetro. Meu trabalho também mudou. Assim como mudaram os meus dias: mais tempo dedicado à educação em diabetes. E

Muita calma nessa hora!!

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E antes que o ano terminasse (pode acelerar??), teve revisão com a minha Super: consulta com a endócrino para colocar tudo no seu devido lugar e entrar em 2016 com o pé direito. Os exames estavam ok: uma hipo levinha pós 12h de jejum, mas sem maiores conseqüências. A tal da glicada subiu mais um pouquinho. Agora, de 7,2% para 7,5%. Como dessa vez eu engrenei mesmo nos exercícios, tudo indica que a causa foram as correções feitas para as diversas hipoglicemias que eu tive durante a viagem para o Peru e a Bolívia e nessas últimas semanas por aqui também. Sem alardes e dessa vez eu nem fiquei tão desapontada... já esperava que fosse acontecer. Peso bom, pressão boa, nenhum roxinho inquisidor (ufa!), pézinhos tinindo. Um exame físico mais aprofundado na tireóide (tudo ok!) e partimos para os ajustes nas doses da insulina. Como as glicemias de jejum ainda seguem um pouco mais baixas que o ideal, reduzimos em uma unidade a dose de insulina antes da ceia. Outra mudança foi na dosage

I n s p i r a .... r e s p i r a .... i n s p i r a ........

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Ansiedade por notícias de quem não está 100%, um filme antes de dormir. Última checada nas janelas e nas luzes da casinha.  Boa noite! Bom dia!  Sai da cama, abre a porta do quarto, chega na sala. E descobre que a sala virou um aquário. Hein?  Alagada. É sério?! Era: vazamento num cano da coluna principal do prédio. Chama o porteiro que chama o bombeiro hidráulico que liga pro síndico. Fecha o registro. Mais ou menos 1 hora depois, a percepção - num estalo - de que faltava alguma coisa: medir a glicemia, tomar insulina e café da amanhã. Feito! Quebradeira.  Tudo seco. Mais quebradeira. Tudo seco. E mais. Água!! Chegamos no foco. Peraí, tem que ver o apartamento de cima. Muito calor! Opa, será?!? Glicemia foi a 45. Corrige. Espera. Relaxa. Oi?! Relaxa? Próxima: espera de novo. Quebra mais. Quebra tudo que tem que quebrar. Limpa tudo.  E agora?  Agora desaba! Mais ou menos 1 hora depois, percebi que tinha dormido. Tinh

Sobre a pré-diabetes...

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Hoje o programa Bem Estar, da Globo, tratou de um tema que ainda confunde muita gente: o pré-diabetes. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes , "antes do diabetes tipo 2 se desenvolver, há quase sempre um período de pré-diabetes onde níveis de açúcar no sangue estão em uma zona de perigo acima do normal, mas abaixo do nível considerado diabético". A variação glicêmica que caracteriza a condição de pré-diabetes é entre 100 e 125 mg/dL. Mas essa situação pode ser revertida e não é difícil. Só requer um esforço pessoal... Fique atento e entenda como identificar e o que fazer em casos de pré-diabetes. Segue a matéria apresentada hoje pelo Endocrinologista Antonio Chacra e pela Nutricionista Alessandra Rodrigues: Pessoas com histórico de diabetes na família ou na gestação, obesos, sedentários e acima dos 40 anos são as que têm maior risco de serem pré-diabéticas. No entanto, já está cientificamente comprovado que é possível prevenir a diabetes do tipo 2 com a redu

Diabetes na pressão!

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Falta de medicamentos e insumos é inadmissível em qualquer circunstancia. Mas quando se tratam de medicamentos e insumos necessários para manter uma doença crônica sob controle, esse falta pode ser fatal, me perdoem o jogo com as palavras! Diabetes é um diagnóstico referente à não produção de um hormônio fundamental pelo organismo, para nossa sobrevivência. A medicina, anos atrás, resolveu este problema quando descobriu que poderia utilizar insulina injetável para recompor esta falha. E agora, o Estado, responsável por garantir a saúde de todos os cidadãos, não cumpre a sua parte. Nem comento sobre a inclusão ou não dos análogos de insulina entre os medicamentos distribuídos aos pacientes - embora essa briga também esteja no ar. O fato é que pacientes tem sido obrigados a se virar para garantir que não faltem tirinhas, insulinas, agulhas, lancetas... Não bastasse a matemática diária para manter um bom controle glicêmico, agora precisam torcer para ter os insumos mínimos

Um tropeço na insulina...

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Um hábito que é repetido constantemente torna a gente mais experiente, mas pode trazer um excesso de confiança que pode também levar a um tropeço... Ontem segui com o processo normal antes do almoço: lavei as mãos, medi a glicemia, esperei o resultado e peguei a caneta de insulina para aplicar a dose corretiva. Tudo tranquilo, certo? Errado! Durante a aplicação eu percebi que tinha pego a caneta errada: em vez estar aplicando as duas unidades de NovoRapid (de ação rápida), estava usando a Levemir (basal, que é a que eu uso em jejum e mais ou menos 12 horas depois, à noite). Um segundo sem respirar, mais uns dois pensando no que fazer. A decisão, claro, foi falar com a minha Super Endócrino e contar a ela o que tinha acontecido. Primeira recomendação: nada de pânico. Segunda: reduzir essas mesmas duas unidades da dose de basal da noite.  Recomendação final: monitorar a glicemia e qualquer coisa, ligar para ela. Ai ai... Quando digo que o diabetes não é uma ciência ex

Faxina pela saúde!

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Hoje é sábado e sábado é dia de... faxina! Em uma campanha lançada pelo Ministério da Saúde, essa é a proposta com o objetivo de eliminar os focos do mosquito Aedes Aegypti. Reproduzo aqui na íntegra a matéria divulgada por eles, destacando os motivos e a importância desta ação: "A reprodução do aedes aegypti, também conhecido como o "mosquito da dengue", costuma ser mais intensa durante o verão. O mosquito, que também é o transmissor da chikungunya e do vírus zika, não escolhe o bairro ou casa para se reproduzir. Ele precisa apenas de locais com água parada. Por isso, o cuidado para evitar a sua proliferação deve ser feito por todos. A principal ação para prevenção dessas doenças é evitar o nascimento do mosquito da dengue, já que não existem vacinas ou medicamentos que combatam a contaminação. Para chamar a atenção sobre a importância da limpeza para eliminação dos focos do aedes aegypty, o Ministério da Saúde lançou a campanha "Sábado da Faxina - Não

A doçura dos dias...

Novembro se encerrou e a cabeça ficou a mil... Muito feito e um tanto mais por fazer. A alegria de comprovar na prática que a união faz a força. Essa força criou uma r-evolução azul, um movimento que levou informação por aí e que agora tem um caminho mais extenso a percorrer. Dezembro chegou trazendo um respiro.  A energia investida no Dia Mundial foi bem grande. A sensação boa também foi sem limite. E agora, nos primeiros dias do último mês do ano, o tempo é de reorganizar as ideias, somar os assuntos e planejar os próximos passos.  Recentemente me perguntaram o que me motiva nos cuidados com o diabetes. Pois bem... Me motiva a escolha pela vida, acima de tudo. Me motiva seguir bem e com saúde pra viajar, trabalhar, curtir meus amigos e minha família todo dia. Me motiva meu tamborim e o mundo que eu ainda tenho a explorar. Não, nada disso vem sem esforço e sem a nossa contrapartida. Então, escolha se cuidar. Escolha pelo seu tratamento. Se aproprie dele!