Quando falta educação, sobra preconceito!
Quando ouvi da minha endócrino o meu diagnóstico de diabetes tipo 1, chorei. Chorei muito! E sabe por que? Porque eu não sabia, de fato, o que aquilo significava. Achava que eu teria que parar a minha vida, que não poderia mais viajar, tocar tamborim, passear livremente. O motivo do meu choro não era o diagnóstico em si, mas o medo. O medo do que eu não sabia. E quando a gente não sabe, a gente perde o racional. Sabe o que resolve isso? Informação. Educação. Nesse momento de choro, fui acolhida pela minha endócrino e pela minha ginecologista (que foi quem, de início, já desconfiava dos resultados dos exames e me encaminhou para a endocrinologista... tem mais sobre isso aqui, ó: Senta que lá vem história ). Ali, de imediato, eu entendi que não estava sozinha. Foi assim que eu 'aprendi' a ter diabetes, a ser diabética: com acolhimento. Ouvi, fui ouvida. O tratamento seria adequado à minha rotina, e não o inverso. Jamais tive que mudar meu dia a dia em função da minha condiçã