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Mostrando postagens de janeiro, 2020

Para caminhar no novo ciclo...

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Aniversário, para mim, é como um novo réveillon. Adoro sentir a energia que vem dos abraços, dos desejos de bem, dos sorrisos. E aquele momento de repensar e refazer promessas: - vou aplicar insulina 15 minutos antes das refeições - vou fazer o rodízio de aplicações com a maior atenção - vou tomar cuidado com a conservação das insulinas sempre que sair por aí - vou me planejar para garantir que os insumos não acabe antes de renovar o estoque - vou buscar me alimentar sempre com equilíbrio - vou manter meus exames em dia... e por aí vai. "Nossa, quanta coisa"... Nem tanto. Isso é o mínimo e nem é novidade, é só uma reflexão com a nova idade. Uma vontade de seguir 'funcionando' direitinho, sabe? Eu adoro comemorar o meu aniversário. Não tenho qualquer problema com essa coisa de ficar mais velha. E, no fundo, convivendo com uma doença crônica, só tenho a certeza de que tenho muito o que comemorar. Quase chegando aos 11 anos de diagnóstico e, até aqui, sem

A vida nas prateleiras...

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Não é de hoje que o preço dos insumos e insulinas vem aumentando. Cada vez que preciso renovar meu estoque, faço uma pesquisa por quatro ou cinco farmácias. A variação pode chegar a 30% do valor... Isso faz muita diferença! Além disso, fico de olho nas promoções, seja online ou nas lojas físicas. E se encontro uma lanceta ou as agulhas, por exemplo, com preço melhores, já aproveito para comprar em maior quantidade. Esse hábito acabou gerando um outro: toda vez que eu viajo, seja no Brasil ou para outro país, aproveito para 'passear' por farmácias e ver o que tem disponível e quais os preços praticados. Aqui em terras tupiniquins, por exemplo, já vi capital de estado não ter insulina disponível. Para comprar, seria necessário esperar alguns dias, até que o farmacêutico encomendasse de Brasília. Em compensação, também já pude conhecer histórias de acesso a Bomba e Sensor numa cidadezinha de interior no Nordeste. Por que então a diferença? Na minha opinião, aqui entra o c

A individualidade da doçura...

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"Todo mundo passou por uma situação grave quando foi diagnosticado". Acho que isso é o que eu mais escuto em palestras, apresentações ou eventos de pessoas com diabetes. O fato é que não é bem assim. Eu não tive - e só agradeço por isso! - um episódio de internação ou um colapso que me levasse à uma situação maior de risco. Meu diagnóstico, como já contei por aqui , foi descoberto através de um exame de rotina. Nesses dez anos de diabetes, cada vez mais tenho a certeza que a gente não pode generalizar. Tem gente que passa mal com a glicemia pela casa dos 70mg/dL. Enquanto isso, eu já tive uma hipoglicemia de 34mg/dL (acho que foi o mais baixo que registrei nesse tempo todo) e estava consciente, capaz de ir buscar minha coca-cola na geladeira. Claro, senti a aflição imensa pela situação, além da taquicardia, o suor frio... Mas não perdi os sentidos ou precisei de auxílio médico mesmo com essa glicemia tão baixa. Tem gente que usa muita insulina e tem gente que usa po

Para o ano que já chegou...

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Para o novo ano, quero - mesmo! - voltar a fazer pilates. O corpo sente e a mente até mais. Quero escrever mais. Quero ler mais também. Quero sentir o caminhar dos dias com mais leveza, em vez de deixar a pressão do relógio tomar conta e assumir a frente. Me planejar e me organizar melhor na rotina do trabalho em horário comercial. Quero aprender as letras das músicas que me encantam. Quero viajar. Quero seguir sendo 'recarregada' pelos beijos e abraços do meu amor, da minha família, dos amigos. Quero matar saudades e estar com os meus com mais frequência. Quero o riso solto. Quero saúde. Plenitude! Quero cinema e pipoca. Quero a preguiça do sofá com  delivery . Quero jantar fresquinho regado à vinho. Quero dividir e aprender. Me doar e agradecer. Sempre agradecer! Quero todas as possibilidades que um novo ano vem oferecer. Quero acesso para todos. Insulina? Que não falte! Informação sendo entregue com qualidade. Quero construir novas histórias. E re