Crônicas do Isolamento -- Entre o choque e a esperança...
Achei que seriam dias. Depois, semanas. Agora, já são meses. E, apesar do que se vê aqui pelo Rio de Janeiro, a pandemia segue e o isolamento deve(ria) continuar. Até quando? Não sei e adoraria saber... Eu, por ser diabética e por querer cuidar e proteger os meus e os que precisam estar nas ruas, continuo em casa. Contra toda 'instrução' de reabertura, permaneço firme na quarentena e no propósito de me preservar. Ainda tenho a sorte de trabalhar em uma empresa que entende a importância do isolamento e já nos informou que todos vão continuar em home office até o final do ano. Me incomoda muito ver as pessoas na rua como se não houvesse amanhã, como se a reabertura significasse que tudo voltou ao normal e como se fossem os maiores sofredores absolutos do universo, coitadinhos, que não conseguem ficar em casa. São mais de 50.000 vidas perdidas nesse país. A marca de um milhão de casos registrados foi ultrapassada. Mas os shoppings estão abertos. A praia lotada. Os botecos co