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Mostrando postagens de maio, 2021

Autoestima e autocuidado: doçura na medida!

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Diabetes não é uma ciência exata.  Apesar de saber que por muitos anos o tratamento era definido considerando o gênero, o peso e a idade do paciente, sabemos que isso já evoluiu e hoje temos o tratamento individualizado. Atualmente, o tipo e a quantidade de insulina são estabelecidos para cada um. Nessa fórmula, são consideradas as atividades do dia a dia, o tipo de trabalho, alimentação, se praticam atividade física ou não... tudo é levando em conta. Então, a gente também consegue entender que não existe tratamento melhor ou pior, existe aquele que melhor se adequa e está ao acesso das pessoas com diabetes.  Por isso é tão complicado quando alguém quer comparar resultados.  - Minha glicemia não fica estável igual a sua.  - Se eu comer isso, minha glicemia vai explodir.  - Por que meu médico me passou mais insulina que o seu? As dúvidas são genuínas e não devem ser descartadas. Ao contrário, faz parte do aprendizado questionar! Só que nem sempre o que funciona para um serve para o outr

O antes e o depois da vacina...

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Alguns dias se passaram após a primeira dose da vacina contra a COVID-19 e pasmem: não virei jacaré! Provocações à parte, a sensação que eu tenho é que realmente virou uma chave que abre o caminho para deixar voltar a esperança. Na véspera do grande dia, eu estava muito ansiosa. Não por medo, mas por vontade que chegasse logo aquele momento. No dia, confesso que não consegui me concentrar muito até chegar a hora d rir ao posto de vacinação... E depois, passei o resto do dia sentindo aquele alívio por me saber na estatística dos que foram vacinados.  A vacina vem salvando vidas há muitos e muitos anos. Já nascemos com um rol de vacinas sendo planejados. E só devemos agradecer por isso. As vacinas vem acabando com doenças que antes já foram responsáveis por matar sem dó.  Qualquer semelhança com o COVID-19 não é coincidência.  A pressa em desenvolver vacinas para combater o vírus se justifica pelo grande número de vidas perdidas ao redor do mundo. Esse vírus é cruel e veloz!  E se temos

Crônicas do Isolamento -- Vacina sim!

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Quarentena, dia 429. Enquanto outro países começam a liberar do uso de máscaras em locais abertos para aqueles que já tomaram as duas doses da vacina, no Brasil a luta ainda é em garantir vacina suficiente para a proteção dos seus.  Nem quando chega a boa nova sobre a existência de algumas vacinas, o povo brasileiro consegue comemorar como deveria...  A política de quem não se preocupa com o cidadão mata.  E é contra ela que devemos brigar todos os dias.  Combater esta política sórdida, ainda que com as mínimas e mais simples atitudes. Dezoito de maio de dois mil e vinte e um: data em que finalmente chegou a minha vez de receber a primeira dose da vacina contra o COVID-19. Em um protesto silencioso, meu coração já estava batendo forte e o olho marejado trazia só o começo do choro despejado que se seguiu. Não consigo explicar o alívio que senti. Uma pontinha de esperança que reaparece, sabe?  É um misto de "eu sei que ainda precisa de máscara e álcool e cuidados" com "me

Crônicas do Isolamento -- Indigna-nação...

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Aplico a insulina, tomo meu café da manhã e sigo para começar o dia de trabalho.  Umas duas horas depois, meço a glicemia e acho o resultado esquisito... mas julgo que seja do cansaço, de uma contagem de carboidratos errada, enfim. O dia corre.  Meço a glicemia, aplico insulina e almoço. Quando olho a doçur amais tarde, aquele pico pós almoço. De novo me causa estranheza, mas deixo passar. No dia seguinte, a mesma coisa. Aí já não consigo deixar passar de forma tão tranquila. Começo a me procupar, porque pode ser algo além de cálculo errado de insulina.  - Será que é COVID?? No final das contas, era só um frasco de refil de insulina quebrado, que fazia com que a insulina vazasse em vez de entrar na minha pancinha a cada injeção.  A questão é que em tempos pandêmicos a cabeça já leva qualquer comportamento diferente das glicemias para esse lado. "Já encheu o saco isso, pô"... E como! Desta vez eu tenho que conrcordar com o 'desabafo'. É verdade, presidente! (vocês sabi