Crônicas do Isolamento -- Segue a vida!

E a vida? 
Seguiu! Segue.

Não foi declarado ainda oficialmente o fim da pandemia de coronavírus, mas o fato é que a vida está cada vez mais voltando ao ritmo lá do lado de fora das nossas casas. 

Isolamento já não tem mais. 
Máscaras são pouquíssimas circulando por aí (eu mesma só uso quando preciso trabalhar de forma presencial, porque o uso se mantém como exigência da empresa).

A vacina trouxe alívio e controle.
Da minha parte, afirmo que foi depois da segunda dose que enchi o peito de coragem e saí. 
Reencontrei família, amigos. Respirei! 


Por outro lado, mantenho o pé no chão sabendo que o vírus esta por aí...

Imagem: Consórcio de Imprensa

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o COVID-19 causou, até o dia 05 de setembro de 2022, 683.965 mortes no Brasil.

Pegando os dados atualizados do Consórcio de Imprensa que vem acompanhando a evolução da pandemia no país, nas últimas 24h foram registradas mais 76 mortes por COVID.

Isso continua me assustando. 
Não penso mais em quando vai acabar, em como vai ser depois. 
Acho que já chegamos nesse 'depois' e nos cabe agora manter a responsabilidade de fazer quarentena caso seja percebido algum sintoma suspeito ou seja confirmado o diagnóstico e, claro, de seguir o esquema vacinal corretamente. 
Primeira e segunda doses, duas doses de reforço. 
Ponto! 

Desde o começo desse susto e dessa pandemia que paralisou o mundo, a única certeza é que seria necessário um esforço coletivo para sairmos do caos. 
O cuidado individual estava diretamente ligado à prevenção de novos casos e ao cuidado coletivo. 

Seguimos. 
Estamos seguindo. 

Feiras.
Shows. 
Almoços. 
Churrascos. 
Batuques.
Planos! 
(Ah, a coragem para voltar a fazer planos traz um calor no coração!!) 

Do que passou, um gosto amargo fica.
Não tem como ser diferente quando a gente tem a consciência de tudo que deveria ter sido feito e não foi.
Do tempo perdido para a compra das vacinas, da falta de planejamento na compra de equipamentos, de oxigênio. 
Da falta de ter um Governo decente capaz de tomar decisões eficientes à frente do inesperado. 

Do que passou, fica também o entendimento maior sobre a importância do autoconhecimento, do autocuidado.
O diabetes sendo atacado como vilão frente à COVID me deixou em alerta e com medo.
Conhecer o meu corpo, saber sobre como me sinto com as alterações glicêmicas e o que fazer com essa resposta que o organismo me dava foi fundamental para ficar bem e mante o diabetes sob controle. 
Em tempos de não poder ir à consultas ou ao hospital para não me expor ao vírus, a educação em diabetes teve papel fundamental. 

É preciso sempre falar sobre diabetes. 
Independente de pandemia, independente de qual tipo, se do meu ou do outro. 

Se não sabem, perguntem. 
Se têm dúvidas, esclareçam.
Se têm medo, compartilhem.
A informação é o melhor caminho. 
E dividir conhecimento a melhor decisão.

Vamos em frente. 
Vacinados, insulinizados, controlados e bem informados! 

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