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Mostrando postagens de novembro, 2017

Outro novembro...

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Foi novembro. 30 dias de um mês em que se falou mais sobre o diabetes do que nos outros até aqui. O Dia Mundial do Diabetes veio para conscientizar sobre a condição. O círculo azul, as campanhas pelo Brasil e pelo mundo, as ações e atividades realizadas por pacientes, médicos, entidades, instituições, associações, amigos, familiares. O Dia Mundial do Diabetes veio para fazer lembrar que o diabetes, quando tem controle, não atrapalha. E para fazer lembrar mais ainda que quando faltam insumos, atenção básica e educação não é possível alcançar um bom controle e uma qualidade de vida adequados. O Dia Mundial do Diabetes veio para não deixar o diabetes seguir na posição estigmatizada que sempre teve. Desde que entrei para esse time de gente doce do tipo 1, passei a buscar informações e a tentar entender tudo sobre a doença. Eu nem gosto de falar disso como 'doença', porque não me vejo doente ( já falei sobre isso aqui no IP ). Mas o fato é que é uma doença séria, que prec

Glicosímetros em cheque...

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Não é de hoje que os glicosímetros estão em foco.  Além de ser um instrumento para nortear as nossas decisões de todo o dia em relação ao nosso tratamento, eles tem sido foco de atenção máxima por conta da confiabilidade.  Existem muitas marcas de glicosímetros no mercado hoje em dia.  Quando compramos direto nas farmácias, seguimos a indicação dos nossos médicos. Mas quando os pacientes recebem pelo sistema público de saúde, vale o que está disponível e foi adquirido por um processo de licitação.  Aí é que entra o primeiro problema...  A Lei de licitações do Brasil estabelece que a compra de qualquer produto ou a contratação de qualquer serviço seja feita pela proposta de menor preço. Com isso, a qualidade não é avaliada e fica em segundo plano.  O segundo problema começa nesse ponto. Em tese, os glicosímetros adquiridos para uso nas unidades de saúde ou distribuição aos pacientes pelo sistema público nem sempre são confiáveis ou precisos. A discussão já foi t

Viva... seja... explore!

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Faltando uma semana para viajar, o cansaço desse mês movimentado vai dando lugar à ansiedade pelos dias em Abu Dhabi! Lá vou eu, representando a equipe da Revista EmDiabetes . Nosso projeto de criar uma revista online, gratuita e voltada para os pacientes passou no crivo da Federação Internacional de Diabetes e foi escolhido para ser apresentado em forma de pôster no Congresso. São 5 dias de evento e mesmo antes de começar eu sei que vai me trazer muito conhecimento, aprendizado e mais experiência nesse mundo de doçura. Algeria e expectativa andando bem juntinhas... A lista de afazeres e de itens indispensáveis na mala está em andamento: - Insulinas - Bolsinha térmica - Tiras - Agulhas - Lancetas - Sensor - Passaporte - Visto - Segue saúde - Pôster - Remédios - ...... Mesmo estando com o Libre, não posso deixar as tirinhas de lado. Vai que ele dê um problema ou saia do meu braço! Estou levando um sensor extra e aqui cabe a ressalva de que deve ser transportado n

Caixinha de surpresas...

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Novembro é um mês que já chega com a agenda cheia. As ações pelo Dia Mundial do Diabetes se espalham e acontecem praticamente todos os dia. Mesmo não participando de todas elas, as horas voam entre idas e vindas e as semanas passam sem que eu nem perceba. Esse ano, especialmente, foram muitas. Nesse vai e vem, não abro mão dos meus lanchinhos. Sempre levo umas castanhas ou um biscoitinho junto com meu kit de sobrevivência insulina + glicosímetro. E foi justamente durante esse período que eu recebi a minha primeira Sugar Free Box para conhecer. Adorei! A caixa vem literalmente recheada: Aos poucos vou provando os produtos que eu ainda não conhecia, testando as novidades. Outros já foram direto para a mochila e seguiram pelas atividades nesse novembro azul comigo. Mesmo tendo as informações nutricionais em cada um dos itens, eles enviam também uma tabela resumo com a informação específica da quantidade de carboidratos e de fibras por porção. Achei isso ótimo. Para quem

De um dia azul...

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Em março de 2009 um diagnóstico me pegou de jeito.  Insulina para cá, agulhas para lá, o glicosímetro que passou a ser meu companheiro de todas as goras.  O mundo ficava do  sul  e do avesso! -  Diabetes ?? Mas eu nem como doce. E eu s´ø tenho 31 anos... Eu não tinha qualquer noção de que a tal 'doença autoimune' nada tinha a ver com doces ou idade.  Hoje eu já aprendi um tanto.  Já sei que esse tipo de doçura não tem  prevenção, sei que cada injeção de insulina na minha pança é fundamental para eu continuar fazendo tudo que eu gosto, sei até que existe um tal de Dia Mundial do Diabetes. Também sei que não se trata de uma data para comemorações.  O que foi criado para marcar uma  situação  de casos  crescentes  de diagnósticos não tem que ser celebrado, mas pode - e deve - ser usado para chamar a atenção para a causa.  Os novos casos seguem crescendo. Hoje foi publicada a 8ª edição do Atlas da IDF . Os dados são ainda mais alarmantes: de um total de 425 milhõ

Cola, descola, puxa, prende...

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Desde o meu primeiro sensor, a realidade de que todo cuidado é pouco para manter esse botãozinho no lugar chegou também! Com 5 dias de instalação do meu primeiro Libre , arranquei numa batida que dei na porta da cozinha, em casa.  Depois desse, outros já se foram por atos meus, completamente estabanada que sou.  Fico atenta, calculo os espaços... mas me sinto tão à vontade com ele no braço que realmente esqueço por alguns momentos e é aí que os incidentes acontecem.  Acabei partindo para tentativas de reforço.  A primeira foi com a kynesiotape. A kynesio é uma tira adesiva de uso em fisioterapia. Funcionou, só que descolou bem rápido e acabei decidindo testar outra alternativa. Dessa vez, o Tegaderm. Gostei! É mais fino e mais suave que a kynesio. O único problema é que tive uma alergia enorme!! Desisti...  Mais uma opção de adesivo: Leukomed. É um adesivo cirúrgico, de uso em bebês, então o risco de alergia era menor. Ele é ainda mais fininho e por isso mais chatinho

Dia Mundial do Diabetes: nosso direito a um futuro saudável.

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- 1 em cada 10 mulheres está vivendo com diabetes (cerca de 199 milhões de mulheres) - 9ª causa de morte de mulheres: 2,1 milhões de mortes por ano - 1 caso de diabetes gestacional a cada 7 mulheres Estes dados são da Federação Internacional de Diabetes (IDF) , relacionados ao panorama atual do diabetes no mundo. Por causa desses números - que parecem surreais, mas são absolutamente verdadeiros, este ano a IDF promove a importância do tratamento acessível e equitativo para todas as mulheres em risco : medicamentos, tecnologias, educação visando o autocuidado, garantia de melhor controle e trabalho eficaz de prevenção para o diabetes tipo 2. De acordo com a Resolução das Nações Unidas sobre o Diabetes , é imperativo que as nações " reconheçam a necessidade urgente de realizar esforços multi-laterais para promover e melhorar a saúde humana, providenciar acesso a tratamentos e educação em saúde ". Ainda, a ONU " convida todos os estados membro, organizações relev