De lá para cá, 15 anos!!!
Me lembro que lá no início do meu diagnóstico eu ainda achava que aquilo tudo - as agulhas, as várias injeções ao dia, os muitos furos nos dedos - ia passar. Na minha falta de conhecimento sobre a doença autoimune que tinha chegado no susto, a minha dedicação ao tratamento me levava a acreditar que ‘só’ isso seria o suficiente para fazer o tal do diabetes tipo 1 ir embora do mesmo jeito que tinha chegado. Logo eu aprendi que não seria bem assim… E aí, logo também já decidi que eu não ia me render àquele tal. Puxei todo o ar que podia e mergulhei de cabeça no mundo da condição que tinha se tornado minha companheira sem mesmo ter sido convidada. Muita informação! (da boa e da ruim, vale dizer) Muita leitura, muita pergunta, muitas respostas que ainda nem estavam lá. Muita pesquisa, muita vontade de me colocar à disposição pra tudo que fosse me ajudar nessa missão de conviver com a doçura do diabetes. Cheguei a marcar uma consulta com o Dr. Júlio Voltarelli , que hoje não está mais ness