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Mostrando postagens de novembro, 2020

Crônicas do Isolamento -- Que me passe...

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Uma conjunção de fatores: uma voltinha de carro para ver a movimentação por outro ângulo, uma visita à uma loja de móveis para comprar cadeira 'de escritório' para trabalhar em casa, uma paradinha no caminho para comer - dentro do carro mesmo! - e uma mudança no clima trazendo um frio que está longe de ser um novembro carioca.  Foi o suficiente para a moleza no corpo e o nariz meio entupido deixarem no ar a dúvida sobre os sintomas. Gripe ou o tal do vírus?  Depois de 8 meses em casa, com raras saídas, decidimos dar uma volta em um dia de feriado para aproveitar o tempo do lado de fora do apê. A ideia era só levar os descartes de agulhas e tirinhas para o local de coleta e depois passear um pouco para ver a cidade. Decidimos então passar pela loja de móveis e, como não estava cheia, entramos.  Por aqui, recentemente a empresa já me informou que o home office vai se estender até março de 2021, pelo menos. Então, por mais que já tenha me organizado e arrumado a minha estação de t

É preciso estar atento e forte!

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14/11 - Dia Mundial do Diabetes.  Até março de 2009, eu mal sabia que existia mais de um tipo de diabetes. Logo naqueles primeiros dias de diagnóstico , uma enxurrada de novos termos e novos processos vieram: lanceta, glicosímetro, basal, bôlus, hipoglicemia, contagem de carboidratos...  Fácil não foi, mas com o apoio que eu tive, foi super possível. Família, amigos - os de perto e os de longe, no trabalho, no pilates, no carnaval! Essa rede foi muito importante para eu ter certeza de que não estava sozinha, de que realmente tinham pessoas ao meu redor prestando atenção e me dando a mão.  No começo tudo ainda é muito confuso. Doses de insulina, os altos e baixos da glicemia, refeições, horários das aplicações, exames, resultados...  ˜ Atenção ao dobrar uma esquina  Uma alegria, atenção menina Você vem, quantos anos você tem? Atenção, precisa ter olhos firmes Pra este sol, pra esta escuridão Atenção  Tudo é perigoso Tudo é divino maravilhoso ˜ Eu tinha, naquela época, 31 anos e, de repe

Pra ser e acreditar...

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Já é novembro. E a única coisa certa por aqui é que o cuidado com a doçura do diabetes se mantém em foco. No mês de conscientização pelo diabetes, a vontade de sair prece maior! Ir para a rua, para os lugares de maior movimento, para o pátio do hospital, para as arquibancadas do estádio. Falar, Dividir, dar as mãos! Estar junto e mostrar que a convivência com o diabetes pode sim ser mais leve e mais fluida. Que insulina é pelo nosso bem. Que educação em diabetes e contagem de carboidratos funcionam. Que não tem culpa, não tem peso. A pandemia e o isolamento nos impedem de estar do lado de lá das paredes. Mas a vontade de compartilhar e de ouvir e de trocar não cessam! O Dia Mundial do Diabetes, desse catorze de novembro, vem para ajudar a lembrar que a gente é muito maior que o diabetes. E que o diabetes não é uma sentença.  O diabetes - do meu tipo, do seu tipo - chega chegando! Chega sem pedir licença, chega sem avisar que vem. O susto e o medo chegam junto. E a maior ferramenta cont