Status: recarregada!!
Todo Carnaval tem seu fim!! Foram dias - meses! - de diversão entre a batucada e os cortejos nos blocos, regados a muita purpurina.
A maratona começou lá na virada do ano, com um show logo nas primeiras horas desse 2020. De lá pra cá, teve rua, teve palco e teve muita atenção à doçura.
Desde o meu diagnóstico, acho que o meu maior medo em relação ao diabetes é não poder ter a liberdade de fazer o que eu gosto. Pego isso como motivação e guia do meu tratamento!
Eu sei que diabetes é condição que não limita, mas sei que é condição séria que precisa de atenção. Mais: sei também que se eu cuidar direitinho, meu risco de desenvolver uma complicação diminui bastante.
Pronto! É assim que vou em frente todo dia, até quando a preguiça de furar o dedinho aparece. Não é porque tenho praticamente 11 anos de diagnóstico e estou acostumada à rotina de monitorização e aplicações de insulina que não me canso. Só que esta responsabilidade é minha e o cuidado continua sendo a minha escolha diária.
Por mais que a tecnologia dê uma aliviada e facilite o tratamento, às vezes ela não se encaixa em um momento particular... Esse ano decidi que ia passar o carnaval sem o Libre. Perdi dois sensores antes do tempo em janeiro e não tava disposta a perder outros. Claro que é muito mais prático andar por aí levando comigo a possibilidade de monitorar a glicemia com uma simples escaneada no celular. Só que ficar na tensão de não esbarrar em nada nem em ninguém, não deixar cair protetor solar ou até mesmo proteger do suor (missão quase impossível...) foi o fator decisivo para voltar às tirinhas e lancetas. E fomos bons parceiros nessa folia de Momo!
Nem sempre acertei nas correções de carboidratos das refeições: pequei pelo excesso e preferi contabilizar menos insulina considerando o vai e vem pelas ruas, de um bloco para outro. Nada grave ou que trouxesse preocupação, mas o receio de ter uma hipo ainda me traz desconforto e foi isso que acabou comandando meus cálculos.
A cada dia de folia, paradas estratégicas para medir a glicemia. Para facilitar e evitar resultados falsos, usei aqueles lencinhos de álcool embalados individualmente para limpar os dedinhos antes de furar, já que nem sempre era possível lavar as mãos com água e sabão, como deve ser. A insulina ia na pochete, desfilando cheia de charme bem juntinho de mim. Como o clima deu uma trégua e o calor de verão abrandou, este ano nem levei o case térmico.
Os pezinhos receberam atenção redobrada e passaram todo esse tempo bem cuidados e protegidos: tênis sempre!!
O Carnaval me reinicia. Cada abraço, cada sorriso, cada batida do meu tamborim, cada encontro, cada mão dada, cada banho de glitter vão recarregando minha bateria interior. Nesse pacote de feliz ano novo + aniversário + carnaval, passo o período de dezembro a março enchendo o potinho de amor e me fortaleço!
Só sei que esse papo de que a vida começa aos 40 é balela. A minha começou bem antes. Mas que o corpinho sente toda essa folia acumulada, ah isso sente!!
Rotina retomada, é hora de organizar a agenda, os estoques de insumos, os planos, o corpo e a mente.
Que seja mais um ano produtivo, feliz, surpreendente, de celebrações.
"Vamos em frente que atrás vem gente".
Temos muito o que fazer. Temos muito a dizer.
Pois que seja assim, com acesso de todos à saúde, educação, tratamento. E sem vergonha de ser feliz e nem de aplicar insulina sempre que for preciso!
A maratona começou lá na virada do ano, com um show logo nas primeiras horas desse 2020. De lá pra cá, teve rua, teve palco e teve muita atenção à doçura.
Desde o meu diagnóstico, acho que o meu maior medo em relação ao diabetes é não poder ter a liberdade de fazer o que eu gosto. Pego isso como motivação e guia do meu tratamento!
Eu sei que diabetes é condição que não limita, mas sei que é condição séria que precisa de atenção. Mais: sei também que se eu cuidar direitinho, meu risco de desenvolver uma complicação diminui bastante.
Pronto! É assim que vou em frente todo dia, até quando a preguiça de furar o dedinho aparece. Não é porque tenho praticamente 11 anos de diagnóstico e estou acostumada à rotina de monitorização e aplicações de insulina que não me canso. Só que esta responsabilidade é minha e o cuidado continua sendo a minha escolha diária.
Por mais que a tecnologia dê uma aliviada e facilite o tratamento, às vezes ela não se encaixa em um momento particular... Esse ano decidi que ia passar o carnaval sem o Libre. Perdi dois sensores antes do tempo em janeiro e não tava disposta a perder outros. Claro que é muito mais prático andar por aí levando comigo a possibilidade de monitorar a glicemia com uma simples escaneada no celular. Só que ficar na tensão de não esbarrar em nada nem em ninguém, não deixar cair protetor solar ou até mesmo proteger do suor (missão quase impossível...) foi o fator decisivo para voltar às tirinhas e lancetas. E fomos bons parceiros nessa folia de Momo!
Nem sempre acertei nas correções de carboidratos das refeições: pequei pelo excesso e preferi contabilizar menos insulina considerando o vai e vem pelas ruas, de um bloco para outro. Nada grave ou que trouxesse preocupação, mas o receio de ter uma hipo ainda me traz desconforto e foi isso que acabou comandando meus cálculos.
A cada dia de folia, paradas estratégicas para medir a glicemia. Para facilitar e evitar resultados falsos, usei aqueles lencinhos de álcool embalados individualmente para limpar os dedinhos antes de furar, já que nem sempre era possível lavar as mãos com água e sabão, como deve ser. A insulina ia na pochete, desfilando cheia de charme bem juntinho de mim. Como o clima deu uma trégua e o calor de verão abrandou, este ano nem levei o case térmico.
Os pezinhos receberam atenção redobrada e passaram todo esse tempo bem cuidados e protegidos: tênis sempre!!
O Carnaval me reinicia. Cada abraço, cada sorriso, cada batida do meu tamborim, cada encontro, cada mão dada, cada banho de glitter vão recarregando minha bateria interior. Nesse pacote de feliz ano novo + aniversário + carnaval, passo o período de dezembro a março enchendo o potinho de amor e me fortaleço!
Só sei que esse papo de que a vida começa aos 40 é balela. A minha começou bem antes. Mas que o corpinho sente toda essa folia acumulada, ah isso sente!!
Rotina retomada, é hora de organizar a agenda, os estoques de insumos, os planos, o corpo e a mente.
Que seja mais um ano produtivo, feliz, surpreendente, de celebrações.
"Vamos em frente que atrás vem gente".
Temos muito o que fazer. Temos muito a dizer.
Pois que seja assim, com acesso de todos à saúde, educação, tratamento. E sem vergonha de ser feliz e nem de aplicar insulina sempre que for preciso!
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