Nem mais, nem menos!
Até ser diagnosticada com o diabetes, eu não conhecia de fato a condição. Como já contei aqui no IP, naquela época minha falta de informação me fazia considerar que o uso de insulina significava que a situação era grave!
Que haja uma mudança de comportamento - dos dois lados - e que seja bem breve, para evitar que docinhos sigam repetindo coisas como "o meu diabetes é tipo 2, o seu diabetes é tipo 1 e por isso muito mais sério" ou outras coisas bem pesadas que, infelizmente, tem sido ditas...
Mas uma vez na estatística do tal diabetes melittus, mergulhei a fundo nesse mundo para poder me cuidar da melhor maneira possível e entender e aprender foram parte bem importante neste processo.
É bastante comum que as pessoas tenham dúvidas sobre os tipos de diabetes, que me perguntem sobre como eu descobri, como me cuido, o que pode causar, o que fazer para evitar... e respondo com o maior prazer.
O que ainda me assusta - e está diretamente ligado com um tema que levanto com bastante frequência - é a falta de conhecimento por outros pacientes.
Junto com o acompanhamento clínico, insisto que os médicos deveriam explicar sobre o DM, ajudar a entender o que está acontecendo, o que significa conviver com a doçura, qual o papel de cada um no controle e no sucesso do tratamento. Além disso, nos centros de atendimento, sejam hospitais, clínicas ou postos de saúde, faltam programas de educação em diabetes.
Mas também sei que muitos pacientes não procuram compreender mais sobre a questão e fazem isso porque acham que a responsabilidade é do médico e pronto.
Por isso, cada vez que escuto coisas 'erradas' de pessoas com diabetes fico pensando em como deve ser o controle e o cuidado diário da condição. Falta estímulo e acima de tudo integração entre médicos e pacientes.
Que haja uma mudança de comportamento - dos dois lados - e que seja bem breve, para evitar que docinhos sigam repetindo coisas como "o meu diabetes é tipo 2, o seu diabetes é tipo 1 e por isso muito mais sério" ou outras coisas bem pesadas que, infelizmente, tem sido ditas...
Não existe mais ou menos grave.
Sério é qualquer um. Sério é pensar que não é sério!! Mas mais sério ainda é acreditar que a 'doença' é uma sentença e usar isso como justificativa para não se cuidar.
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