A vida de doçura como ela é!
Esses dias eu estava muito diabética!
Brincadeiras à parte, a coisa ficou esquisita por aqui.
Pelo que eu pude avaliar, foi uma sucessão de fatores: insulina de ação rápida de menos, comida demais, ansiedade para resolver pendências de trabalho lá no alto e um ataque à uma quantidade de açúcar que não costuma acontecer.
Vamos aos fatos:
Para começar, um flashback da volta do feriado.
Fugimos para a roça aproveitando a folga. Por lá foi tudo bem ao longo dos quatros dias. Glicemias super comportadas.
Voltamos na terça-feira e chegamos no Rio no final da tarde.
Paramos numa delicatessen para garantir o jantar, que o cansaço da viagem e o que precisaria ser organizado para o dia seguinte ainda iam consumir o restinho de energia que sobrou.
Começa aqui o potencial causador do caos glicêmico: do lado da loja em que compramos a pizza do jantar e o pão do café da manhã, tinha uma outra lojinha que vende só pastel de belém (aquele docinho português que é feito de massa folhada, ovos e açúcar, muito açúcar!).
Paramos numa delicatessen para garantir o jantar, que o cansaço da viagem e o que precisaria ser organizado para o dia seguinte ainda iam consumir o restinho de energia que sobrou.
Começa aqui o potencial causador do caos glicêmico: do lado da loja em que compramos a pizza do jantar e o pão do café da manhã, tinha uma outra lojinha que vende só pastel de belém (aquele docinho português que é feito de massa folhada, ovos e açúcar, muito açúcar!).
Eu, que não ligo para doces, adoro. E resolvi me dar ao luxo de comprar e levar dois comigo para comer em casa.
Um já foi na mesma noite. Nenhum estrago. Tomei insulina, acompanhei a glicemia e ficou tudo certo.
O outro ficou na espera...
Já na quarta, o dia corrido começou cedo.
Reuniões, a casa para colocar em ordem, o almoço, a insulina.
Reuniões, a casa para colocar em ordem, o almoço, a insulina.
À noite, depois de encerrar o expediente, consegui parara e jantar com calma.
Strogonoff, insulina.
Comi. Esperei. Medi: 158mg/dl, com a seta de tendência do sensor apontando subida.
Strogonoff, insulina.
Comi. Esperei. Medi: 158mg/dl, com a seta de tendência do sensor apontando subida.
Apliquei a insulina e aguardei. Meia hora depois, 70mg/dL, com a seta de tendência mergulhando para baixo.
Me achando de uma esperteza só, fui direto no outro pastel de belém que tinha deixado na espera.
- Opa, nem vou tomar insulina para cobrir o pastel de belém!
Medi antes de dormir: 139mg/dL. Seta de tendência levemente para cima.
Relaxei, achei que estava confortável para seguir a noite e a madrugada.
Relaxei, achei que estava confortável para seguir a noite e a madrugada.
Dormi!
Chegou a quinta: bom dia!!
A rotina de sempre: despertar, medir a glicemia.
A rotina de sempre: despertar, medir a glicemia.
O resultado: 192mg/dL no sensor.
Não acreditei e fui conferir na ponta de dedo: 193mg/dL.
Que caos!
Detesto acordar com a glicemia alta. Se mais de cem já me incomoda, quase duzentos me apavora.
Basal aplicada, tomei um cafezinho puro e segui o dia.
Mesmo sem comer (a hiperglicemia me deixa meio enjoada, sem vontade de comer nada), não baixava.
Olhei o frasco de insulina para ver se estava quebrado (já aconteceu), mexi na caneta para ver se a mola estava travada, mas estava tudo certo.
Almocei, corrigi e esperei. Já não estava tão alta, mais ainda fora da meta: 2h após o almoço, 143mg/dL.
ais uma dose de insulina de ação rápida... mais espera...
E depois de 12h de uma glicemia rebelde, a doçura foi voltando para o seu lugar.
Essa montanha-russa desespera!
Mas, problema identificado, me cabe manter a calma (!) e fazer o que é preciso: monitorização com intevalos bem menores que o de costume, muita água e insulina de acordo com o esquema de correção definido pela endócrino.
Glicemia voltando para o lugar, expediente encerrado e descanso.
Agora a tranquilidade glicêmica reina por aqui.
Lição aprendida - sempre - #sextou!!
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