O antes e o depois da vacina...


Alguns dias se passaram após a primeira dose da vacina contra a COVID-19 e pasmem: não virei jacaré!

Provocações à parte, a sensação que eu tenho é que realmente virou uma chave que abre o caminho para deixar voltar a esperança.

Na véspera do grande dia, eu estava muito ansiosa. Não por medo, mas por vontade que chegasse logo aquele momento. No dia, confesso que não consegui me concentrar muito até chegar a hora d rir ao posto de vacinação... E depois, passei o resto do dia sentindo aquele alívio por me saber na estatística dos que foram vacinados. 

A vacina vem salvando vidas há muitos e muitos anos. Já nascemos com um rol de vacinas sendo planejados. E só devemos agradecer por isso. As vacinas vem acabando com doenças que antes já foram responsáveis por matar sem dó. 

Qualquer semelhança com o COVID-19 não é coincidência. 
A pressa em desenvolver vacinas para combater o vírus se justifica pelo grande número de vidas perdidas ao redor do mundo. Esse vírus é cruel e veloz! 

E se temos uma solução para proteger a população, o que falta é uma política pública adequada, correta e que alcance e esclareça o povo. 

Rádio, TV, unidades de atendimento básico de saúde... existem tantas formas de fazer a informação correta chegar ao cidadão! 

Por aqui, com as mudanças do calendário de acordo com a disponibilidade de vacinas, acompanhei a divulgação das atualizações pelos jornais e pelas redes sociais da prefeitura do Rio de Janeiro. 
Da mesma forma, sobre que documentos levar. 

Pois bem, pedi o laudo à minha médica (só tinha uma receita com prazo inferior à três meses), juntei com a minha carteira de identidade e cartões de vacinação e fui.

Nas primeiras horas após a vacina, não senti nada além de uma alegria enorme por ter me vacinado!! Mas na noite do dia da vacina, comecei a sentir uma dor de cabeça forte, que seguiu até a manhã do dia seguinte. Acordei enjoada, vomitei (só água!) e o enjoo foi embora. Conversei com a minha médica - sempre fica uma preocupação, apesar de saber que é comum vacinas terem alguns efeitos colaterais - e segui o dia. 
O desafio foi a glicemia...

A doçura pós vacina ficou entre 180 mg/dL e 250 mg/dL. Mesmo aplicando insulina, percebia uma resistência maior no organismo. 

24h depois, tudo estava de volta à normalidade! 
Glicemia no lugar, sem dor, sem enjoo. 
De tudo, ficou a consciência tranquila por estar vacinada (viva a ciência! viva o SUS!) e o alívio. 

Que a vacina chegue logo para todos, porque direitos não são privilégios!

Acompanhem as datas na sua cidade, se planejem, juntem os documentos necessários e se vacinem. 
E, caso você ainda tenha algum receio, pergunte: procure um médico, consulte sites sérios e reais (Ministério da Saúde, Organização Mundial da Saúde). 

Se informem e não acreditem em falsas notícias.
Vacinas salvam.


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