O Diabetes e a Família
Ano: 2018.
Mês: Novembro.
Dia: 14
Cor: Azul.
Uma razão em comum: o Diabetes.
Assim, com letra maiúscula mesmo, com todo o status de nome próprio de quem chegou para ser companheiro...
Começou o mês do Dia Mundial do Diabetes. A data, que foi instituída em 1991, vem para conscientizar, informar e educar sobre o que é o diabetes e como podemos ficar 'de bem' com ele.
O tema definido pela Federação Internacional de Diabetes (IDF) para este ano é 'O Diabetes e a Família'.
Os objetivos são: (re)lembrar que o diabetes tem um impacto sobre toda a família e mostrar como a família desempenha um papel fundamental na vida - e no controle - dos seus docinhos.
Um diagnóstico, uma doença, uma condição. Cada um se refere a ele de uma maneira, talvez da forma como se sintam mais confortáveis. Mas o fato é que, independente da classificação dada, o número de casos só aumenta a cada ano.
Hoje são cerca de 425 milhões de pessoas com diabetes no mundo; até 2030, a perspectiva é que este número seja de 522 milhões*.
Além da falta de diagnóstico precoce, o problema vem quando não há acesso ao tratamento adequado e aos medicamentos, insulina e insumos. Sem acesso, não há controle. Sem controle, aumentam os riscos de desenvolver complicações. Com as complicações, a doença crônica pode voltar a ter a classificação de fatal.
Conviver com esta realidade é muito duro. Saber que podemos virar estatística pela falta de cuidado e de acesso ao mínimo para a sobrevivência é cruel.
A prevalência de novos casos dobrou nas últimas décadas.*
Destaco aqui a fala da Jennifer Sargent, editora da revista científica The Lancet: "os governantes precisam reconhecer que o diabetes e as demais doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) não são problemas individuais que requerem soluções individuais e, portanto, toda a população deve estar envolvida".
O diabetes não pode ser deixado para amanhã. O diabetes é agora.
É preciso garantir a educação e a insulina.
É preciso garantir o medicamento oral e os exames em dia.
É preciso garantir as consultas com os especialistas e equipe multidisciplinar.
É preciso garantir o entendimento sobre o tratamento e a condição.
É preciso garantir que o número no visor do glicosímetro será compreendido.
É preciso garantir que cada pessoa com diabetes entenda que ela tem direitos.
É preciso agir agora!
Com tudo isso, também é preciso que cada pessoa com diabetes entenda que ela tem apoio e suporte 'dentro de casa'.
Quando a família entende o porque das injeções e de cada furinho nos dedos, fica mais fácil apoiar. Quando a família entende que nem sempre a gente acerta, fica mais fácil apoiar.
Quando a família entende que o mesmo açúcar que representa risco pode representar a salvação, fica mais fácil apoiar.
Quando a família se envolve e acolhe, fica mais fácil apoiar.
E quando a gente tem a família junto, do lado - perto ou longe, mas do lado - medir, contar, aplicar, aprender e acreditar fica muito mais fácil!
Se envolva. Pergunte, ajude, participe.
O diagnóstico é de quem o tem, mas a segurança e a confiança vem - também - quando nos percebemos incluídos e acolhidos.
Acolha o seu docinho particular!
{*Dados: Federação Internacional de Diabetes (International Diabetes Federation)}
Mês: Novembro.
Dia: 14
Cor: Azul.
Uma razão em comum: o Diabetes.
Assim, com letra maiúscula mesmo, com todo o status de nome próprio de quem chegou para ser companheiro...
Começou o mês do Dia Mundial do Diabetes. A data, que foi instituída em 1991, vem para conscientizar, informar e educar sobre o que é o diabetes e como podemos ficar 'de bem' com ele.
O tema definido pela Federação Internacional de Diabetes (IDF) para este ano é 'O Diabetes e a Família'.
Os objetivos são: (re)lembrar que o diabetes tem um impacto sobre toda a família e mostrar como a família desempenha um papel fundamental na vida - e no controle - dos seus docinhos.
Hoje são cerca de 425 milhões de pessoas com diabetes no mundo; até 2030, a perspectiva é que este número seja de 522 milhões*.
Além da falta de diagnóstico precoce, o problema vem quando não há acesso ao tratamento adequado e aos medicamentos, insulina e insumos. Sem acesso, não há controle. Sem controle, aumentam os riscos de desenvolver complicações. Com as complicações, a doença crônica pode voltar a ter a classificação de fatal.
"O diabetes foi responsável por 4 milhões de mortes em 2017. Muitas destas mortes poderiam ter sido evitadas".* |
A prevalência de novos casos dobrou nas últimas décadas.*
"Somente 17% das pessoas acreditam que seus governantes estão fazendo algo para atacar a epidemia do diabetes".* |
Destaco aqui a fala da Jennifer Sargent, editora da revista científica The Lancet: "os governantes precisam reconhecer que o diabetes e as demais doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) não são problemas individuais que requerem soluções individuais e, portanto, toda a população deve estar envolvida".
O diabetes não pode ser deixado para amanhã. O diabetes é agora.
É preciso garantir a educação e a insulina.
É preciso garantir o medicamento oral e os exames em dia.
É preciso garantir as consultas com os especialistas e equipe multidisciplinar.
É preciso garantir o entendimento sobre o tratamento e a condição.
É preciso garantir que o número no visor do glicosímetro será compreendido.
É preciso garantir que cada pessoa com diabetes entenda que ela tem direitos.
É preciso agir agora!
Com tudo isso, também é preciso que cada pessoa com diabetes entenda que ela tem apoio e suporte 'dentro de casa'.
Quando a família entende o porque das injeções e de cada furinho nos dedos, fica mais fácil apoiar. Quando a família entende que nem sempre a gente acerta, fica mais fácil apoiar.
Quando a família entende que o mesmo açúcar que representa risco pode representar a salvação, fica mais fácil apoiar.
Quando a família se envolve e acolhe, fica mais fácil apoiar.
E quando a gente tem a família junto, do lado - perto ou longe, mas do lado - medir, contar, aplicar, aprender e acreditar fica muito mais fácil!
Se envolva. Pergunte, ajude, participe.
O diagnóstico é de quem o tem, mas a segurança e a confiança vem - também - quando nos percebemos incluídos e acolhidos.
Acolha o seu docinho particular!
{*Dados: Federação Internacional de Diabetes (International Diabetes Federation)}
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