Para Dona Antônia...
Tem pessoas que nos inspiram.
A seguir em frente, a buscar mais, a manter o foco e o controle.
A contar sobre a nossa história, a dividir a nossa experiencia, a sermos fortes.
A acreditar em um propósito.
Eu tenho muitas dessas ao meu redor e agradeço demais por isso.
Mas agradeço mais ainda por ter a chance de ainda me deparar com tantas outras pelo meu caminho.
Esta semana tive a honra de conhecer Dona Antônia.
Ela era uma entre os 30 docinhos que participaram da ação da Revista EmDiabetes no Maracanã, pelo Dia Mundial do Diabetes.
Chegou de mansinho, sentou e assim que as atividades começaram, ela se emocionou.
Por algumas vezes perguntamos se ela queria falar ou compartilhar alguma coisa e ela negava.
Só queria continuar ali ouvindo...
Entre registros do evento, apoio à nossa equipe e organização, eu já não desviava mais a atenção dela.
Os especialistas falaram, outros participantes falaram, nossa equipe dividiu a própria experiência da vivência com a condição, eu pude contar um pouquinho da minha história nessa vida doce e, quando perguntada novamente se gostaria de falar, ela agarrou a emoção e decidiu se abrir também.
Em um curto depoimento, ela explicou que havia sido diagnosticada com diabetes há apenas dois meses, mas que ainda não tinha conseguido contar para a família.
Medo, insegurança, vergonha... seja qual for a razão, ela estava guardando todo o 'peso' do diagnóstico só para ela e para a filha. Do alto dos seus sessenta anos, a fragilidade tomou conta desta adulta experiente que imediatamente recebeu todo apoio de quem estava lá, não importa se já conhecidos ou não.
O evento continuou, outras histórias foram divididas com o público e a cumplicidade entre aquelas pessoas que reconhecem conversas e dúvidas sobre insulinas e tiras e glicemia e hipo e contagem e um tanto mais só crescia.
A essa altura, Dona Antônia não estava mais sozinha no seu diagnóstico, nos seus medos, nas suas inseguranças. E quando a manhã se foi e os abraços firmaram a despedida, Dona Antônia tinha trocado a vergonha pelo sorriso. No meio desse sorriso, ela me disse que queria comprar 'A Rima da Insulina', "mas que era só pra criança"...
- Isso, crianças de qualquer idade, como eu e como você também.
O livro ela ganhou de presente naquele momento.
E eu fiquei com a força que veio daquele coração que se abriu para dar espaço à confiança, com o reconhecimento de não se ver mais sozinha.
O nosso mundo doce é grande, Dona Antônia. E a senhora agora é mais uma para ser pilar dessa estrutura de amor e inspiração que deixa tudo mais fácil.
Obrigada... Conte comigo!
A seguir em frente, a buscar mais, a manter o foco e o controle.
A contar sobre a nossa história, a dividir a nossa experiencia, a sermos fortes.
A acreditar em um propósito.
Eu tenho muitas dessas ao meu redor e agradeço demais por isso.
Mas agradeço mais ainda por ter a chance de ainda me deparar com tantas outras pelo meu caminho.
Esta semana tive a honra de conhecer Dona Antônia.
Ela era uma entre os 30 docinhos que participaram da ação da Revista EmDiabetes no Maracanã, pelo Dia Mundial do Diabetes.
Chegou de mansinho, sentou e assim que as atividades começaram, ela se emocionou.
Por algumas vezes perguntamos se ela queria falar ou compartilhar alguma coisa e ela negava.
Só queria continuar ali ouvindo...
Entre registros do evento, apoio à nossa equipe e organização, eu já não desviava mais a atenção dela.
Os especialistas falaram, outros participantes falaram, nossa equipe dividiu a própria experiência da vivência com a condição, eu pude contar um pouquinho da minha história nessa vida doce e, quando perguntada novamente se gostaria de falar, ela agarrou a emoção e decidiu se abrir também.
Em um curto depoimento, ela explicou que havia sido diagnosticada com diabetes há apenas dois meses, mas que ainda não tinha conseguido contar para a família.
Medo, insegurança, vergonha... seja qual for a razão, ela estava guardando todo o 'peso' do diagnóstico só para ela e para a filha. Do alto dos seus sessenta anos, a fragilidade tomou conta desta adulta experiente que imediatamente recebeu todo apoio de quem estava lá, não importa se já conhecidos ou não.
O evento continuou, outras histórias foram divididas com o público e a cumplicidade entre aquelas pessoas que reconhecem conversas e dúvidas sobre insulinas e tiras e glicemia e hipo e contagem e um tanto mais só crescia.
A essa altura, Dona Antônia não estava mais sozinha no seu diagnóstico, nos seus medos, nas suas inseguranças. E quando a manhã se foi e os abraços firmaram a despedida, Dona Antônia tinha trocado a vergonha pelo sorriso. No meio desse sorriso, ela me disse que queria comprar 'A Rima da Insulina', "mas que era só pra criança"...
- Isso, crianças de qualquer idade, como eu e como você também.
O livro ela ganhou de presente naquele momento.
E eu fiquei com a força que veio daquele coração que se abriu para dar espaço à confiança, com o reconhecimento de não se ver mais sozinha.
O nosso mundo doce é grande, Dona Antônia. E a senhora agora é mais uma para ser pilar dessa estrutura de amor e inspiração que deixa tudo mais fácil.
Obrigada... Conte comigo!
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