A evolução da doçura...
Tudo é uma questão de referência.
Com o diabetes também.
Ainda temos tanto a conquistar. Num mundo ideal não faltariam insulinas, não haveria tensão para saber se as tirinhas estarão disponíveis ou não...
Mas a verdade é que evoluímos e muito!
Existem canetas - eu não sei se me daria tão bem com seringas e frascos, por exemplo.
Existem glicosímetros, um grande avanço no controle de todo dia.
Existe educação em diabetes e um caminho que preza que o paciente deve se envolver no seu tratamento. A garantia? Uma melhor qualidade de vida.
Mas não era assim.
A história do diabetes vem de longa data. Segundo a matéria do site HealthUnlocked, em 1872 foi encontrado um documento com registros de uma doença caracterizada pela "emissão frequente e abundante da urina". A data deste tal documento é estimada em 1500AC!
No século II DC foi dado o nome de diabetes a esta condição, na Grécia.
Os indianos, seguidos pelos chineses e japoneses, foram os que primeiro observaram que esta urina em excesso era mais doce. O sinal para isso foi o fato de sempre haver uma concentração de formigas e moscas próximas ao xixi. Mas isso só se tornaria um indicador mesmo após estudiosos confirmarem a ligação, nos séculos XVII e XVIII.
Daí veio o termo 'mellitus', que significa mel, em latim!
Somente no século XIX é que surgiu a percepção de que havia dois tipos distintos de diabetes. À época, a distinção foi dada pelos sintomas e evolução da saúde em pacientes de diferentes faixas etárias: um atingia mais os jovens e se apresentava com mais gravidade; o outro surgia em pessoas com mais idade e peso excessivo.
Por um tempo, os tratamentos chegaram a utilizar uma super alimentação, porque se acreditava que as pessoas diagnosticadas com diabetes perdiam muitos nutrientes pela urina, e até ópio.
A evolução foi direto para uma dieta restritiva: nada de carboidratos!
Depois, ainda no século XIX, se sugiram as dietas da aveia, do leite, da banana...
(e a gente sabe que algumas dessas teorias em dieta seguem até hoje!)
Muita coisa aconteceu!
Até a descoberta que o pâncreas tinha outra função além da produção de enzimas digestivas, não se sabia exatamente o que causava o diabetes.
Mas depois disso, muitos estudos foram feitos.
Algumas pesquisas foram interrompidas pela Primeira Guerra Mundial e em 1921 veio a luz. Sir Frederick Banting finalmente trouxe a maior de todas as descobertas... Com a insulina, grande parte dos problemas estava resolvida.
No século II DC foi dado o nome de diabetes a esta condição, na Grécia.
Os indianos, seguidos pelos chineses e japoneses, foram os que primeiro observaram que esta urina em excesso era mais doce. O sinal para isso foi o fato de sempre haver uma concentração de formigas e moscas próximas ao xixi. Mas isso só se tornaria um indicador mesmo após estudiosos confirmarem a ligação, nos séculos XVII e XVIII.
Daí veio o termo 'mellitus', que significa mel, em latim!
Somente no século XIX é que surgiu a percepção de que havia dois tipos distintos de diabetes. À época, a distinção foi dada pelos sintomas e evolução da saúde em pacientes de diferentes faixas etárias: um atingia mais os jovens e se apresentava com mais gravidade; o outro surgia em pessoas com mais idade e peso excessivo.
Por um tempo, os tratamentos chegaram a utilizar uma super alimentação, porque se acreditava que as pessoas diagnosticadas com diabetes perdiam muitos nutrientes pela urina, e até ópio.
A evolução foi direto para uma dieta restritiva: nada de carboidratos!
Depois, ainda no século XIX, se sugiram as dietas da aveia, do leite, da banana...
(e a gente sabe que algumas dessas teorias em dieta seguem até hoje!)
Muita coisa aconteceu!
Até a descoberta que o pâncreas tinha outra função além da produção de enzimas digestivas, não se sabia exatamente o que causava o diabetes.
Mas depois disso, muitos estudos foram feitos.
Algumas pesquisas foram interrompidas pela Primeira Guerra Mundial e em 1921 veio a luz. Sir Frederick Banting finalmente trouxe a maior de todas as descobertas... Com a insulina, grande parte dos problemas estava resolvida.
Vieram as tiras reagentes com a urina, depois com sangue - mas que precisavam de uma amostra muito grande.
Os glicosímetros - tantos modelos, tantas marcas - se fixaram como uma das melhores ferramentas para controle e automonitorização da glicose.
Os glicosímetros - tantos modelos, tantas marcas - se fixaram como uma das melhores ferramentas para controle e automonitorização da glicose.
Quanta coisa!
Eu sei que nada disso invalida o que ainda precisa ser melhorado, mas acho que ajuda a acreditar e ter esperança de que o que ainda precisa ser feito pode não demorar para se concretizar.
Apesar da sensação de que ninguém liga e ninguém se preocupa com o que falta, existem sim pessoas e instituições que seguem na briga por um mundo doce mais leve, mais fácil.
Que assim seja. E que seja rápido - e constante também!
Apesar da sensação de que ninguém liga e ninguém se preocupa com o que falta, existem sim pessoas e instituições que seguem na briga por um mundo doce mais leve, mais fácil.
Que assim seja. E que seja rápido - e constante também!
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