Das emoções do primeiro mês do ano...

Um monte de gente por aí comentando que janeiro não acaba, que hoje é dia infinito de janeiro... 
Eu, sinceramente, não tenho essa percepção. 

Janeiro é um mês alegre por aqui.
Celebrar a nova idade me traz uma felicidade enorme. 
Agradecer por tudo que chega cheio de luz e amor, agradecer pela minha saúde, agradecer por ter discernimento para lidar com as curvas desse caminho diabético...
Comemorar! E esse ano ainda foi num axé grandão dentro do meu bloco com meu amor e nossos amigos. Com homenagem, música pra lembrar que o tempo é rei, um monte de beijo, de abraço, bolo de morango (sem ser diet sim!). Almoço com a família, mensagens e ligações e registros tão especiais!
Uau!!
Um privilégio chegar aos 46 assim.
[podem dizer que eu pareço ter bem menos!!!! :)]

Além de toda essa emoção, janeiro vem com os novos dias do novo ano, com os sinais do carnaval já passando pela casa e pela rua...
Eu adoro!

Mas meu janeiro foi intenso também.
Depois da virose que apareceu logo no início do mês - e foi embora sem maiores consequências, ufa! -, o trabalho tem sido cheio de desafios. 
Junto com isso, a volta aos ensaios da minha batucada, o começo dos shows, os desfiles dos blocos começando, figurino de um lado, glitter do outro e o brilho se espalhando. 

Nesse ritmo todo, uma proposta de parceria bem legal por aqui (já já eu conto!), as pequenas de férias (e eu com saudade das minhas...) e as consultas com as minhas médicas em dia. 

A glicemia tem melhorado bastante com os ajustes das doses de insulina por causa do climatério, mas ainda não está dentro do (meu) ideal.
Meu tempo na meta nos últimos trinta dias ainda abaixo do que eu esperava:
Sei que pode ser uma autoexigência pesada da minha parte, mas realmente me incomoda ficar fora da meta e, depois de tantos anos aprendendo sobre o que e como as coisas e os alimentos afetam a minha doçura, ter que reaprender a dosar tudo mais uma vez incomoda. 

Um dia de cada vez, uma glicemia por vez.
Respiro e sigo!
O fato é que eu estou melhorando nessa equação e não deixo de me cuidar. 
Afinal, meus dias de folia estão chegando e quero estar segura e bem para aproveitar o Carnaval do jeito que eu gosto.

Ah, sobre essa segurança, acho importante dizer que muito dela é porque eu sempre falei sobre a minha condição para as pessoas que estão no meu convívio. 
Saber que se eu parar no meio do bloco para comer uma bananada ou um chupar um sachê de mel, meu povo vai entender que preciso segurar a onda da glico rapidinho antes de continuar ganhando a Avenida. 

Bora que o segundo mês do ano já está batendo na porta e "quando chegar fevereiro, eu quero ser carnaval"!!


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