Crônicas do Isolamento -- A volta ao escritório...
Voltei ao presencial.
Depois de um ano e oito meses, uma convocação para trabalhar no escritório.
Projetos novos em análise, prazo de conclusão chegando e um espaço novinho esperando para ser ocupado.
A empresa, antes em Niterói, agora fica no Rio.
A expectativa era grande: estar de volta ao office sem o home; encontrar aquela galera que a gente se acostumou a ver através das câmeras do computador. Ansiedade tipo primeiro dia de aula!
A expectativa era grande: estar de volta ao office sem o home; encontrar aquela galera que a gente se acostumou a ver através das câmeras do computador. Ansiedade tipo primeiro dia de aula!
Não tinha nm roupa para essa ocasião. O peso aumentou, o que tinha no armário não estava exatamente confortável e foi preciso uma ou duas voltinhas em lojas para resolver essa questão.
Máscaras a postos, chegou o dia e lá fui eu.
Reencontros, sorrisos escondidos mas sentidos com os olhos e, não teve jeito, abraços!!
Não sabia como seria o dia por lá.
Apesar de estar fisicamente no local de trabalho, ainda tinham reuniões online acontecendo. Então, a agenda estava um tanto indefinida e sem previsão de horário de almoço ou uma paradinha para o café.
Na mochila, insulina, mel, monitor de glicemia, máscaras extras. O básico para um dia inteirinho fora de casa depois de tanto tempo.
Duas doses da vacina no braço e eu me sentia segura e feliz por poder estar no escritório novamente.
Não sou radicalmente contra o trabalho remoto, ao contrário. Gosto e me adaptei muito bem.
Tem uma diferença em estar junto com o time num mesmo lugar. A facilidade em olhar ao redor e ir até o colega de trabalho esclarecer uma dúvida, poder conversar sobre temas do dia a dia diretamente com as pessoas. Quanta diferença isso faz!
Me acostumei à comodidade de estar em casa e poder, entre uma reunião e outra, resolver alguma coisa rápida que fosse preciso. Receber a entrega do mercado, colocar uma roupinha para lavar e até tirar uns 15 minutos para descansar e organizar a rotina.
Mas tem sido bem agradável estar junto das pessoas de novo, trabalhando 'olho no olho'.
Um passinho de cada vez nesse retorno ao lado de fora da minha casinha.
E se foi preciso que a gente aprendesse a viver em uma pandemia, o que essa volta ao presencial me traz também é que agora vai ser preciso que a gente reaprenda a estar novamente em meio à outras pessoas.
E se foi preciso que a gente aprendesse a viver em uma pandemia, o que essa volta ao presencial me traz também é que agora vai ser preciso que a gente reaprenda a estar novamente em meio à outras pessoas.
Eu respeito quem não quer contato.
Respeito quem não quer abraço.
Respeito quem não quer nem o cumprimento com o 'soquinho' das mãos.
Esse é o caminho do retono: respeito.
(só não respeito e nem considero quem não toma vacina... desses, quero distância!).
No geral, o que fica claro para mim é o quanto estar de volta às atividades e eventos presenciais, mesmo que parcialmente, tem me feito bem.
Me sinto mais ativa, mais leve, com mais energia.
Me sinto mais ativa, mais leve, com mais energia.
A impressão é que até a glicemia está mais fácil de controlar.
Um viva à ciência que nos proporcionou a sobrevivência frente ao vírus desconhecido.
Um viva à vacina e aos estudos que provam o quão é eficaz a proteção coletiva.
Que venha a dose de reforço (já estou na contagem por aqui... em 26 dias tomo a minha!) e mais quantas vierem a ser necessárias!
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