Um mês de uma nova energia...
Confesso que antes de recomeçar eu estava apreensiva com a volta para o meu mercado de trabalho 'original'. Horário comercial, rotina de idas e vindas, ambiente de escritório...
Nesta ansiedade pré trabalho novo, me peguei pensando em como seria a gestão do diabetes entre a gestão dos contratos. Nada que eu não soubesse como fazer, afinal quando fui diagnosticada já trabalhava em projetos de energia e em um ritmo louco de atividades!
Só que a questão era outra.
Foram quatro anos tendo como base a minha casa. Trabalhei em outras áreas, viajei à beça, mas tinha pouso fixo em casa. Por isso a preocupação...
De fato, a rotina nova, com horários até mais certinhos, ainda não se entendeu bem com as minhas insulinas e o tempo entre acordar e sair de casa. Um intervalo mais curto paraenrolar dormir aqueles 5 minutinhos a mais, tomar café, banho e me arrumar.
E, quando esses minutinhos a mais acabam sendo muitos, o café da manhã acaba vindo no caminho! Aí, já dificulta a busca por manter tudo dentro do alvo: o pão de queijo ou o famoso pãozinho na chapa ganham vez e não é sempre que a insulina acompanha na dose certa. Por mais que siga fazendo a contagem de carboidratos, às vezes eu erro.
Na volta do trabalho, com horários definidos, o jantar tem sido mais cedo. Isso ajuda na organização das refeições, porque em tese acaba dando tempo para fazer a ceia. Mas na prática, nem sempre é assim: o que tem acontecido é que nem meço a glicemia, e nem faço a ceia. Durmo antes disso tudo e quando acordo, levo uns sustinhos desnecessários. Já me deparei com glicemias de jejum bem mais altas do que o meu padrão (só essa semana já foram duas na casa dos 140mg/dl).
Tudo interfere: a noite bem ou mal dormida, o cansaço, se saí na hora certa ou se corri para não me atrasar... Nessas muitas variáveis, acompanho os resultados e trato de entender o que eles estão me dizendo para fazer melhor depois.
Durante o dia, consigo manter a doçura mais estável. Me organizei, fui às compras e garanti quitutes diferentes para o lanche, que levo comigo para o trabalho. Maçã desidratada com canela, biscoitinho integral, iogurte, água de coco... separo os escolhidos e tanto no meio da manhã quanto no meio da tarde, garanto uma comidinha saudável para manter a glicemia - e a fome - sob controle.
Uma outra coisa boa nessa caminhada, literalmente, é que tenho feito parte do percurso até o trabalho a pé. Um mínimo de movimentação enquanto a atividade física não volta de vez para as tarefas importantes da semana!
Adaptação.
Readaptação, sem dúvida.
Apesar de não ter mais as minhas horas úteis reservadas e preenchidas conforme a ocasião ou a necessidade, ao longo desse primeiro mês me vi satisfeita e animada ouvindo falar - de novo - sobre obras e megawatts. Sol e vento se transformando para levar mais luz por aí... a geração renovável me encanta!!
Ah, duas coisas importantes: como atravesso de barca do Rio para Niterói, me certifico todos os dias de ter um melzinho na bolsa para o caso de rolar uma hipoglicemia. Imagina só estar no meio da baía e não ter nem onde comprar um suco ou um refrigerante para compensar? O outro ponto é sobre o preconceito que a gente escuta falar, vindo por olhares de desconfiança, excluindo uma pessoa em certas ocasiões ou mesmo achando que não somos capazes de alguma coisa por ter diabetes. Não passei por nada disso por aqui! A curiosidade de quem me perguntou sobre sensor, insulina e a convivência com o DM1 foi sanada e a conversa fluiu numa boa... Falo com prazer.
Agora, entre os próximos passos, a meta de ajustar o calendário e o relógio para poder me dedicar como eu gosto ao meu IP e à Revista e a grande meta de voltar a fazer exercícios - não necessariamente nessa ordem.
Mas nesses ciclos que fazem a vida girar, era mesmo tempo de mudar para manter a minha energia em movimento!
Nesta ansiedade pré trabalho novo, me peguei pensando em como seria a gestão do diabetes entre a gestão dos contratos. Nada que eu não soubesse como fazer, afinal quando fui diagnosticada já trabalhava em projetos de energia e em um ritmo louco de atividades!
Só que a questão era outra.
Foram quatro anos tendo como base a minha casa. Trabalhei em outras áreas, viajei à beça, mas tinha pouso fixo em casa. Por isso a preocupação...
De fato, a rotina nova, com horários até mais certinhos, ainda não se entendeu bem com as minhas insulinas e o tempo entre acordar e sair de casa. Um intervalo mais curto para
E, quando esses minutinhos a mais acabam sendo muitos, o café da manhã acaba vindo no caminho! Aí, já dificulta a busca por manter tudo dentro do alvo: o pão de queijo ou o famoso pãozinho na chapa ganham vez e não é sempre que a insulina acompanha na dose certa. Por mais que siga fazendo a contagem de carboidratos, às vezes eu erro.
Na volta do trabalho, com horários definidos, o jantar tem sido mais cedo. Isso ajuda na organização das refeições, porque em tese acaba dando tempo para fazer a ceia. Mas na prática, nem sempre é assim: o que tem acontecido é que nem meço a glicemia, e nem faço a ceia. Durmo antes disso tudo e quando acordo, levo uns sustinhos desnecessários. Já me deparei com glicemias de jejum bem mais altas do que o meu padrão (só essa semana já foram duas na casa dos 140mg/dl).
Tudo interfere: a noite bem ou mal dormida, o cansaço, se saí na hora certa ou se corri para não me atrasar... Nessas muitas variáveis, acompanho os resultados e trato de entender o que eles estão me dizendo para fazer melhor depois.
Durante o dia, consigo manter a doçura mais estável. Me organizei, fui às compras e garanti quitutes diferentes para o lanche, que levo comigo para o trabalho. Maçã desidratada com canela, biscoitinho integral, iogurte, água de coco... separo os escolhidos e tanto no meio da manhã quanto no meio da tarde, garanto uma comidinha saudável para manter a glicemia - e a fome - sob controle.
Uma outra coisa boa nessa caminhada, literalmente, é que tenho feito parte do percurso até o trabalho a pé. Um mínimo de movimentação enquanto a atividade física não volta de vez para as tarefas importantes da semana!
Adaptação.
Readaptação, sem dúvida.
Apesar de não ter mais as minhas horas úteis reservadas e preenchidas conforme a ocasião ou a necessidade, ao longo desse primeiro mês me vi satisfeita e animada ouvindo falar - de novo - sobre obras e megawatts. Sol e vento se transformando para levar mais luz por aí... a geração renovável me encanta!!
Ah, duas coisas importantes: como atravesso de barca do Rio para Niterói, me certifico todos os dias de ter um melzinho na bolsa para o caso de rolar uma hipoglicemia. Imagina só estar no meio da baía e não ter nem onde comprar um suco ou um refrigerante para compensar? O outro ponto é sobre o preconceito que a gente escuta falar, vindo por olhares de desconfiança, excluindo uma pessoa em certas ocasiões ou mesmo achando que não somos capazes de alguma coisa por ter diabetes. Não passei por nada disso por aqui! A curiosidade de quem me perguntou sobre sensor, insulina e a convivência com o DM1 foi sanada e a conversa fluiu numa boa... Falo com prazer.
Agora, entre os próximos passos, a meta de ajustar o calendário e o relógio para poder me dedicar como eu gosto ao meu IP e à Revista e a grande meta de voltar a fazer exercícios - não necessariamente nessa ordem.
Mas nesses ciclos que fazem a vida girar, era mesmo tempo de mudar para manter a minha energia em movimento!
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