O diabetes nosso de todo dia...
Hoje fui fazer exame de sangue. Mais um dos periódicos, para acompanhamento da doçura.
O enfermeiro que me atendeu comentou, logo que viu a minha tatuagem de identificação: - eu também tenho, mas o meu é tipo 2.
Antes que eu fizesse qualquer pergunta, ele emendou: "mas há seis meses, eu quase perdi um pé."
O que ele me contou é que, mesmo sendo profissional da área de saúde, mesmo sabendo tudo o que é preciso ser feito - manter uma alimentação equilibrada, optar por hábitos saudáveis, tomar os medicamentos como determinado pelo endocrinologista... - ele cansou.
Chegou um momento em que se cansou de medir, avaliar, equilibrar.
Deixou tudo de lado: os furos nos dedos, os remédios, a alimentação adequada.
O resultado foi uma complicação que o afastou do trabalho por cinco meses e quase chegou ao extremo de causar um amputação no pé. Ah, o tal do 'pé diabético'!
As complicações não dão aviso. As complicações de um diabetes mal controlado chegam de uma vez, já quando a visão, o pé, o coração ou a circulação estão com algum tipo de comprometimento.
Por isso é que, seja qual for o seu tipo de diabetes - o cuidado é fundamental. E, por cuidado, não basta manter a rotina de consultas com os médicos, mas principalmente focar no autocuidado, aquele que depende da gente, todo dia, toda hora, o tempo todo.
- Ah, mas o tempo todo cansa.
Cansa! Claro que cansa.
Não se culpe por se sentir cansado, irritado por ter que monitorar a glicemia, por ter que contar os carboidratos ou por ter que aplicar insulina.
Esse cansaço é normal e absolutamente compreensível. Só não vale abandonar o seu tratamento.
Pense, converse, repense, pergunte.
Fale, leia, divida.
Peça ajuda.
Entenda.
Busque suporte em quem você confia.
E siga em frente!
Sobre o funcionário que me atendeu (para evitar a exposição, não vou divulgar o nome), eu agradeço por ter divido a história. Hoje ele está bem, de volta ao trabalho e de volta ao tratamento: "Quando eu fico com preguiça, lembro que não fazer é o caminho mais difícil".
Que sigamos nos reconhecendo e somando experiencia, força e cumplicidade.
O enfermeiro que me atendeu comentou, logo que viu a minha tatuagem de identificação: - eu também tenho, mas o meu é tipo 2.
Antes que eu fizesse qualquer pergunta, ele emendou: "mas há seis meses, eu quase perdi um pé."
O que ele me contou é que, mesmo sendo profissional da área de saúde, mesmo sabendo tudo o que é preciso ser feito - manter uma alimentação equilibrada, optar por hábitos saudáveis, tomar os medicamentos como determinado pelo endocrinologista... - ele cansou.
Chegou um momento em que se cansou de medir, avaliar, equilibrar.
Deixou tudo de lado: os furos nos dedos, os remédios, a alimentação adequada.
O resultado foi uma complicação que o afastou do trabalho por cinco meses e quase chegou ao extremo de causar um amputação no pé. Ah, o tal do 'pé diabético'!
As complicações não dão aviso. As complicações de um diabetes mal controlado chegam de uma vez, já quando a visão, o pé, o coração ou a circulação estão com algum tipo de comprometimento.
Por isso é que, seja qual for o seu tipo de diabetes - o cuidado é fundamental. E, por cuidado, não basta manter a rotina de consultas com os médicos, mas principalmente focar no autocuidado, aquele que depende da gente, todo dia, toda hora, o tempo todo.
- Ah, mas o tempo todo cansa.
Cansa! Claro que cansa.
Não se culpe por se sentir cansado, irritado por ter que monitorar a glicemia, por ter que contar os carboidratos ou por ter que aplicar insulina.
Esse cansaço é normal e absolutamente compreensível. Só não vale abandonar o seu tratamento.
Pense, converse, repense, pergunte.
Fale, leia, divida.
Peça ajuda.
Entenda.
Busque suporte em quem você confia.
E siga em frente!
Sobre o funcionário que me atendeu (para evitar a exposição, não vou divulgar o nome), eu agradeço por ter divido a história. Hoje ele está bem, de volta ao trabalho e de volta ao tratamento: "Quando eu fico com preguiça, lembro que não fazer é o caminho mais difícil".
Que sigamos nos reconhecendo e somando experiencia, força e cumplicidade.
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