Sobre a sensibilidade da doçura...
Depois da consulta para revisão e ajustes de doses e até mudança da caneta, passando a usar agora a que corrige com 0,5 unidade, voltei na minha endócrino para avaliarmos como foram os primeiros dias.
Ainda não alcançamos o que ela espera em termos de pós prandial, principalmente. Mas estamos caminhando bem.
Os resultados já apresentam algumas melhoras e, com isso, passamos para o desafio seguinte: a correção de glicemia e carboidratos.
Praticamente uma aula de matemática!
Multiplica de um lado, divide de outro, subtrai antes de dividir...
O que acontece é que eu tenho uma sensibilidade muito grande para a insulina de ação rápida. Uma unidade a mais pode fazer a minha glicemia despencar e me causar uma hipo daquelas!!
Então, voltamos lá no início e recalculamos tudinho.
Antes de entrar nas contas, uma pausa para explicar um pouquinho sobre um dos índices que foi modificado: o fator de sensibilidade (FS). Ele está relacionado diretamente à variação da glicemia. Seguindo padrões estabelecidos pela endocrinologia, para se determinar o FS se divide 1.500 pela quantidade total (média) que você usa por dia, considerando basal e bôlus. No meu caso, chegamos a 68,18 e, por precaução, a Monique adotou o FS como 70.
Voltando então à matemática da doçura, a conta da correção passa a ser [(glicemia medida) - 100 (que é a glicemia desejada) ] / 70 (o meu fator de sensibilidade). Assim eu determino o quanto preciso usar de insulina para corrigir a glicemia.
Até então, meu FS era 50.
Uma vez redefinido o meu FS, passamos para o bôlus.
Para corrigir os carboidratos, eu estava considerando uma unidade de insulina para cada 40g.
Agora, alteramos para 1 unidade a cada 23g.
Claro que, com alguns anos de convivência com a condição, já consegui perceber o que altera mais a minha glicemia e precisa de mais insulina, independente do esquema de cálculo.
Dois exemplos que, para mim, não funciona só com a correção pela tabela de contagem de carboidratos: pão francês e arroz branco. Sempre aumento a dose, senão é hiperglicemia e descontrole na certa!
Parece complexo, mas não é.
Juro!!
Eu estou bem mais segura depois da mudança no meu esquema de correção e já consigo perceber uma estabilidade glicêmica maior ao longo de um dia. Claro que ainda erro vez ou outra na dose, por não acreditar no número da calculadora. Mas isso é o medo de estar aplicando insulina além ou aquém do necessário, um ajuste de confiança que também está em andamento...
Uma das coisas mais importantes é que, em apenas uma semana, as hipos que vinham sendo registradas quase que diariamente, não acontecem mais!
Sigo no rumo dos ajustes e, de novo, vejo claramente o quanto é importante aprendermos sobre a condição e entendermos sobre o nosso tratamento.
Ainda não alcançamos o que ela espera em termos de pós prandial, principalmente. Mas estamos caminhando bem.
Os resultados já apresentam algumas melhoras e, com isso, passamos para o desafio seguinte: a correção de glicemia e carboidratos.
Praticamente uma aula de matemática!
Multiplica de um lado, divide de outro, subtrai antes de dividir...
O que acontece é que eu tenho uma sensibilidade muito grande para a insulina de ação rápida. Uma unidade a mais pode fazer a minha glicemia despencar e me causar uma hipo daquelas!!
Então, voltamos lá no início e recalculamos tudinho.
Antes de entrar nas contas, uma pausa para explicar um pouquinho sobre um dos índices que foi modificado: o fator de sensibilidade (FS). Ele está relacionado diretamente à variação da glicemia. Seguindo padrões estabelecidos pela endocrinologia, para se determinar o FS se divide 1.500 pela quantidade total (média) que você usa por dia, considerando basal e bôlus. No meu caso, chegamos a 68,18 e, por precaução, a Monique adotou o FS como 70.
Voltando então à matemática da doçura, a conta da correção passa a ser [(glicemia medida) - 100 (que é a glicemia desejada) ] / 70 (o meu fator de sensibilidade). Assim eu determino o quanto preciso usar de insulina para corrigir a glicemia.
Até então, meu FS era 50.
Uma vez redefinido o meu FS, passamos para o bôlus.
Para corrigir os carboidratos, eu estava considerando uma unidade de insulina para cada 40g.
Agora, alteramos para 1 unidade a cada 23g.
Claro que, com alguns anos de convivência com a condição, já consegui perceber o que altera mais a minha glicemia e precisa de mais insulina, independente do esquema de cálculo.
Dois exemplos que, para mim, não funciona só com a correção pela tabela de contagem de carboidratos: pão francês e arroz branco. Sempre aumento a dose, senão é hiperglicemia e descontrole na certa!
Parece complexo, mas não é.
Juro!!
Eu estou bem mais segura depois da mudança no meu esquema de correção e já consigo perceber uma estabilidade glicêmica maior ao longo de um dia. Claro que ainda erro vez ou outra na dose, por não acreditar no número da calculadora. Mas isso é o medo de estar aplicando insulina além ou aquém do necessário, um ajuste de confiança que também está em andamento...
Uma das coisas mais importantes é que, em apenas uma semana, as hipos que vinham sendo registradas quase que diariamente, não acontecem mais!
Sigo no rumo dos ajustes e, de novo, vejo claramente o quanto é importante aprendermos sobre a condição e entendermos sobre o nosso tratamento.
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