Aprender... saber... aceitar!
Aceitar.
Essa era a maior missão assim que ouvi o diagnóstico do diabetes tipo 1, há exatos 9 anos.
Mas aceitar sem saber não funciona.
Isso eu fui entendendo dia após dia, semana após semana, até hoje.
Saber de fato o que significava conviver com essa doença foi o que me fez acalmar, depois do pânico inicial.
Porque quando eu ouvi a minha endócrino dizer o que aquele monte de exames revelava, eu me apavorei.
Tudo que eu havia escutado sobre o diabetes era que amputava, restringia, limitava e matava.
Que carga pesada!
- Esquece tudo o que você não sabe sobre isso. Insulina é um hormônio que o seu organismo deixou de produzir. Por isso, vamos precisar repor.
Foi assim que a Monique conseguiu me fazer parar para respirar e escutar, com mais clareza, tudo o que ela tinha que me dizer sobre a condição, sobre o tratamento...
Sabendo eu conseguia - racionalmente - aceitar.
Coração mais tranquilo, organismo se reorganizando e voltando para o equilíbrio natural, resolvi ir além: queria aprender, entender tudo sobre o DM.
Informações em formas de depoimentos, livros, conversas.
Juntava uma pecinha dali, outra daqui. Trazia esse conhecimento para a minha realidade, adequando à minha rotina o que eu podia e o que cabia.
Assim tem sido nesses 9 anos.
E como eu me sinto melhor e mais segura!
Hoje me vejo novamente naquela consulta de duas horas em março de 2009 - um susto que eu jamais vou esquecer - e me coloco no lugar de quem foi diagnosticado recentemente...
Certa vez me perguntaram o que eu diria para alguém que acabou de se saber diabético.
Uma única resposta: calma.
Complemento com um 'recado' do Valter Hugo Mae, do livro O Filho de Mil Homens:
"...parecia-lhe que a vida era aprender, saber sempre mais e mudar para aceitar sempre mais."
Até aqui eu vou aprendendo e perguntando e ensinando e conversando.
Até aqui a doçura está tinindo, sem qualquer complicação.
Até aqui eu tenho ido em frente acreditando.
Calma.
Tudo vai dar certo!
Essa era a maior missão assim que ouvi o diagnóstico do diabetes tipo 1, há exatos 9 anos.
Mas aceitar sem saber não funciona.
Isso eu fui entendendo dia após dia, semana após semana, até hoje.
Saber de fato o que significava conviver com essa doença foi o que me fez acalmar, depois do pânico inicial.
Porque quando eu ouvi a minha endócrino dizer o que aquele monte de exames revelava, eu me apavorei.
Tudo que eu havia escutado sobre o diabetes era que amputava, restringia, limitava e matava.
Que carga pesada!
- Esquece tudo o que você não sabe sobre isso. Insulina é um hormônio que o seu organismo deixou de produzir. Por isso, vamos precisar repor.
Foi assim que a Monique conseguiu me fazer parar para respirar e escutar, com mais clareza, tudo o que ela tinha que me dizer sobre a condição, sobre o tratamento...
Sabendo eu conseguia - racionalmente - aceitar.
Coração mais tranquilo, organismo se reorganizando e voltando para o equilíbrio natural, resolvi ir além: queria aprender, entender tudo sobre o DM.
Informações em formas de depoimentos, livros, conversas.
Juntava uma pecinha dali, outra daqui. Trazia esse conhecimento para a minha realidade, adequando à minha rotina o que eu podia e o que cabia.
Assim tem sido nesses 9 anos.
E como eu me sinto melhor e mais segura!
Hoje me vejo novamente naquela consulta de duas horas em março de 2009 - um susto que eu jamais vou esquecer - e me coloco no lugar de quem foi diagnosticado recentemente...
Certa vez me perguntaram o que eu diria para alguém que acabou de se saber diabético.
Uma única resposta: calma.
Complemento com um 'recado' do Valter Hugo Mae, do livro O Filho de Mil Homens:
"...parecia-lhe que a vida era aprender, saber sempre mais e mudar para aceitar sempre mais."
Até aqui eu vou aprendendo e perguntando e ensinando e conversando.
Até aqui a doçura está tinindo, sem qualquer complicação.
Até aqui eu tenho ido em frente acreditando.
Calma.
Tudo vai dar certo!
(Le Beausset / França, 2009) |
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