Tabagismo x Diabetes.
Venho falando muito na influência da alimentação para manter a glicemia em ordem, mas também já é de grande conhecimento que outros fatores podem ajudar: manter uma rotina constante de exercícios, não esquecer as doses dos medicamentos, não deixar de ir às consultas previstas... mas pouco (na verdade, praticamente nada) se fala sobre a influencia do tabaco no controle do diabetes.
O cigarro, o fumo constante, raramente é levado em conta nas campanhas de controle ou prevenção contra diabetes.
Ano passado tive a oportunidade de participar do VIII Seminário de Alianças Estratégicas para Promoção da Saúde. Fui convidada pela minha amiga Anna Monteiro, que é Diretora de Comunicação da ACT+ (Aliança de Controle ao Tabagismo e Saúde).
Entre tantos assuntos, as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT):
- Doenças cardiovasculares;
- Câncer;
- Doenças respiratórias crônicas;
- Diabetes.
E um dado chamou a atenção: em 2007, aproximadamente 72% das mortes no Brasil foram causadas pelas DCNT! Mortes prematuras, de pessoas em idades produtivas - entre 30 e 70 anos, que poderiam ser evitadas através de "políticas públicas de saúde, enfrentamento e prevenção", como bem coloca a ACT+.
Os fatores de risco para as doenças crônicas não transmissíveis são o sedentarismo, a má alimentação, o uso nocivo do álcool e o tabagismo. Dentro do tema diabetes, a relação entre complicações, descontrole e o cigarro, mesmo quando se trata de fumantes passivos. Além disso, já foi comprovado que o tabagismo também é um fator que pode influenciar no surgimento do diabetes tipo 2. Num artigo publicado pela Sociedade Brasileira de Diabetes em 2014, o Dr. Augusto Pimazoni Netto (Coordenador do Grupo de Educação e Controle do Diabetes do Hospital do Rim da UNIFESP) fala mais sobre a questão.
A ACT+ lançou recentemente a campanha #AcabouODisfarce, com uma petição pelas embalagens de cigarro padronizadas: "a proposta é tornar a embalagem igual para todas as marcas de cigarro, padronizadas em termos de forma, tamanho, modo de abertura, cor, fonte, livre de marcas, design e logos, tirando o 'glamour' dos designa atraentes".
Para conhecer mais e assinar a petição, é só acessar esse link.
Parece desnecessário, parece exagerado, mas não é.
O cigarro, o fumo constante, raramente é levado em conta nas campanhas de controle ou prevenção contra diabetes.
Ano passado tive a oportunidade de participar do VIII Seminário de Alianças Estratégicas para Promoção da Saúde. Fui convidada pela minha amiga Anna Monteiro, que é Diretora de Comunicação da ACT+ (Aliança de Controle ao Tabagismo e Saúde).
Entre tantos assuntos, as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT):
- Doenças cardiovasculares;
- Câncer;
- Doenças respiratórias crônicas;
- Diabetes.
E um dado chamou a atenção: em 2007, aproximadamente 72% das mortes no Brasil foram causadas pelas DCNT! Mortes prematuras, de pessoas em idades produtivas - entre 30 e 70 anos, que poderiam ser evitadas através de "políticas públicas de saúde, enfrentamento e prevenção", como bem coloca a ACT+.
Os fatores de risco para as doenças crônicas não transmissíveis são o sedentarismo, a má alimentação, o uso nocivo do álcool e o tabagismo. Dentro do tema diabetes, a relação entre complicações, descontrole e o cigarro, mesmo quando se trata de fumantes passivos. Além disso, já foi comprovado que o tabagismo também é um fator que pode influenciar no surgimento do diabetes tipo 2. Num artigo publicado pela Sociedade Brasileira de Diabetes em 2014, o Dr. Augusto Pimazoni Netto (Coordenador do Grupo de Educação e Controle do Diabetes do Hospital do Rim da UNIFESP) fala mais sobre a questão.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, "o tabagismo é a principal causa de morte evitável no mundo, respondendo por 63% dos óbitos relacionados a doenças crônicas não transmissíveis...". Por isso, em 1987 foi criado o Dia Mundial sem Tabaco, estipulando a data de 31 de maio, para ser usado como um alerta coletivo.
A ACT+ lançou recentemente a campanha #AcabouODisfarce, com uma petição pelas embalagens de cigarro padronizadas: "a proposta é tornar a embalagem igual para todas as marcas de cigarro, padronizadas em termos de forma, tamanho, modo de abertura, cor, fonte, livre de marcas, design e logos, tirando o 'glamour' dos designa atraentes".
Para conhecer mais e assinar a petição, é só acessar esse link.
Parece desnecessário, parece exagerado, mas não é.
Quando se trata de saúde, entender o problema e eliminar o risco são sempre boas decisões!
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