Reviravolta?! Que seja!
Muitas pesquisas e estudos estão em andamento hoje em dia, buscando alternativas e melhorias para um controle mais preciso e tratamentos menos invasivos.
Mas uma pesquisa do Massachusetts General Hospital realizada em 2011 e divulgada no início deste ano realmente me chamou a atenção: Corpo não para de produzir insulina em diabéticos tipo 1.
Isso pode mudar toda a forma de entendimento deste tipo de DM!
Parte-se do princípio que em pacientes de DM1 o pâncreas (células beta) não produz mais insulina, daí a necessidade das doses diárias através de injeções.
E a grande novidade é que os pesquisadores detectaram células beta em funcionamento após a perda da função pancreática. 
De acordo com o resultado publicado na revista Diabetes Care, "a produção de insulina pode persistir por décadas no 
organismo humano após o início do diabetes tipo 1 (...), levando-se a crer que as céluas beta podem ser regeneradas no futuro." 
Durante o estudo, concluiu-se que a teoria de que "no diabetes do tipo 1, os leucócitos interpretam que as 
células beta do pâncreas são corpos estranhos e estas, por sua vez, 
passam a ser atacadas pelos anticorpos, reduzindo a produção de 
insulina" pode estar errada.
Através de testes para peptídeo C (um marcador da secreção de insulina) 
realizados em alguns pacientes com DM1 para verificar a função residual das células beta, foi constatado que a produção de peptídeo C pode persistir por um longo tempo após o diagnóstico, o que levou a lider da pesquisa (Denise Faustman) a acreditar que "os diabéticos 
poderiam restabelecer a produção de insulina para níveis normais, por 
meio de uma recuperação das células produtoras de insulina da mesma 
forma como tem sido feito com as células-tronco".
Que assim seja!!
E que esse futuro seja logo! 

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