Febre amarela: a gente - doce - pode se vacinar?
Pode.
O diabetes por si só não é um fator impeditivo, mas cada pessoa deve verificar com seu médico sobre isso.
Eu trabalhei em área endêmica de 2001 a 2015, então já tenho as minhas doses mais que garantidas.
A primeira vez que me vacinei ainda não havia sido diagnosticada; na segunda vez, eu já tinha diabetes tipo 1 e não tive problemas.
Para entender o que é:
Conforme explicado pelo Ministério da Saúde, "a febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos vetores, e possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano. O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão de pessoa a pessoa".
Diferente dos casos de dengue, onde o transmissor é o Aedes Aegypti, a febre amarela é transmitida por qualquer mosquito que tenha sido infectados. Simplificando, funciona assim: se um mosquito pica uma pessoa que já está com o vírus da febre amarela, ele passa a estar infectado também. A partir daí, este mosquito passa a ser um transmissor.
A vacina é a maior ferramenta de prevendo e controle e atualmente está disponível em duas formas: dose única (padrão) e dose fracionada, que deve ter o reforço com a segunda dose depois de 8 anos.
Para pessoas em tratamento contra o câncer, imunossupressão e/ou reação alérgica à proteína do ovo, a vacina é contraindicada.
Para reconhecer os sintomas:
- início súbito de febre
- calafrios
- dor de cabeça
- dores nas costas
- dores no corpo
- náuseas e vômitos
- fadiga
- fraqueza.
Para quem convive com a doçura:
Agora sim... Sabendo do que se trata e como reconhecer se é preciso recorrer à ajuda, é importante destacar que, assim como o tratamento para o diabetes é individualizado, a recomendação da vacina para pessoas com diabetes também deve ser!
Conversei com a minha endócrino para saber se já existe um posicionamento geral para vacinação das pessoas com diabetes e o que ela me informou é que a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia - SBEM ainda não disponibilizou orientações neste sentido.
De qualquer forma, destaco aqui as recomendações dela, em relação ao que deve ser levado em conta:
- Como está o controle das glicemias
- Se usa alguma medicação que possa levar à imunossupressão e suas doses, como no caso de remédios para doenças autoimunes, tratamento de câncer...
- Idade
- Se há programação de viagem para locais em área de risco.
O mais importante: cada paciente deve conversar com o seu médico e definir junto com ele sobre tomar ou não a vacina!
O Ministério da Saúde tem divulgado informações sobre as regiões de risco e unidades de saúde com disponibilidade de vacinas com frequência. Acompanhem a página oficial para se manter informado (aqui: MS / Febre Amarela). A questão é muito séria e doença pode ser fatal.
O diabetes por si só não é um fator impeditivo, mas cada pessoa deve verificar com seu médico sobre isso.
Eu trabalhei em área endêmica de 2001 a 2015, então já tenho as minhas doses mais que garantidas.
A primeira vez que me vacinei ainda não havia sido diagnosticada; na segunda vez, eu já tinha diabetes tipo 1 e não tive problemas.
Para entender o que é:
Conforme explicado pelo Ministério da Saúde, "a febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos vetores, e possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano. O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão de pessoa a pessoa".
Diferente dos casos de dengue, onde o transmissor é o Aedes Aegypti, a febre amarela é transmitida por qualquer mosquito que tenha sido infectados. Simplificando, funciona assim: se um mosquito pica uma pessoa que já está com o vírus da febre amarela, ele passa a estar infectado também. A partir daí, este mosquito passa a ser um transmissor.
A vacina é a maior ferramenta de prevendo e controle e atualmente está disponível em duas formas: dose única (padrão) e dose fracionada, que deve ter o reforço com a segunda dose depois de 8 anos.
Para pessoas em tratamento contra o câncer, imunossupressão e/ou reação alérgica à proteína do ovo, a vacina é contraindicada.
Para reconhecer os sintomas:
- início súbito de febre
- calafrios
- dor de cabeça
- dores nas costas
- dores no corpo
- náuseas e vômitos
- fadiga
- fraqueza.
Para quem convive com a doçura:
Agora sim... Sabendo do que se trata e como reconhecer se é preciso recorrer à ajuda, é importante destacar que, assim como o tratamento para o diabetes é individualizado, a recomendação da vacina para pessoas com diabetes também deve ser!
Conversei com a minha endócrino para saber se já existe um posicionamento geral para vacinação das pessoas com diabetes e o que ela me informou é que a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia - SBEM ainda não disponibilizou orientações neste sentido.
De qualquer forma, destaco aqui as recomendações dela, em relação ao que deve ser levado em conta:
- Como está o controle das glicemias
- Se usa alguma medicação que possa levar à imunossupressão e suas doses, como no caso de remédios para doenças autoimunes, tratamento de câncer...
- Idade
- Se há programação de viagem para locais em área de risco.
O mais importante: cada paciente deve conversar com o seu médico e definir junto com ele sobre tomar ou não a vacina!
O Ministério da Saúde tem divulgado informações sobre as regiões de risco e unidades de saúde com disponibilidade de vacinas com frequência. Acompanhem a página oficial para se manter informado (aqui: MS / Febre Amarela). A questão é muito séria e doença pode ser fatal.
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