Minha R-Evolução é Azul!
Foram 188 testes registrados, mais de 200 realizados.
Entre o medo do furinho no dedo e a desinformação, uma palavra de calma, a cumplicidade de quem faz aqueles testes várias vezes ao dia, a solidariedade por quem traz num histórico familiar a dor do descontrole e da falta de conhecimento sobre a doença.
O diabetes ainda assusta. O diabetes ainda mata.
Essas foram as maiores conclusões que eu tirei da ação que nós realizamos no Passeio Shopping, no dia 17 de novembro.
Nós éramos 5 lá - além de mim, o Pablo (Eu e a Bete - Diabetes), o Daniel (Diabetes, Esporte e Natureza), a Bia (Biabética) e a Ana Maria, Educadora em Diabetes e Presidente da Associação dos Diabéticos e Familiares de Tanguá - ADIFAT. Nós éramos mais 2, que estão juntos nessa nossa R-evolução Azul: a Sarah (Eu, meu Filho e o Diabetes) e a Sil (João Pedro e o Diabetes).
Graças ao Pablo e ao Daniel conseguimos um espacinho em frente à uma das lojas, bem próximo à entrada do shopping. Um totém que mostrava através do círculo azul o tema do dia: diabetes.
Dos 5 presentes, 4 docinhos e uma grande Educadora. Panfletos nas mãos, valendo!
Bastava dizer que era uma ação informativa sobre a doçura que o interesse surgia.
- Moça, custa quanto?
Nada! Não nos custou nada além de alguns reais para adquirir o material e deixar a Ana munida para avaliar cada um dos que se dispuseram a verificar esse tantinho de saúde.
Em menos de um minuto, uma conversa revelava a ansiedade e parte da vida de quem aguardava na fila pelo momento de ver "o número".
Foram 3 horas que passaram voando. Foi uma tarde que nos deu o recado de que há muito, mas muito ainda há esclarecer.
- Você tem algum parente com diabetes na família? 'Sim'.
- Sabe qual o tipo? 'Emocional'.
Mãe realizando testes nos dois filhos - o de 11 e a de 2 - mesmo sob protesto dos pequenos, para garantir que a condição que acompanha alguns familiares ainda esteja bem longe.
Diabéticos que estão sob acompanhamento médico, mas que realizaram o último exame de ponta de dedo há mais de 6 meses ("o posto não me dá o medidor porque o meu é tipo 2").
Por outro lado, entre as 23 pessoas com diabetes que mediram a glicemia, 11 estavam com um bom controle (entre 71mg/dL e 140mg/dL) e apenas 5 acima de 200mg/dL.
Algumas pessoas apresentaram resultados preocupantes (acima de 250mg/dL, inclusive) e foram orientadas pela nossa Educadora à procurar um serviço de saúde...
Outras duas estavam realizando este tipo de exame pela primeira vez!
Um único caso com resultado abaixo de 70mg/dL mostrou que 'hipoglicemia' é uma palavra que não representa nada para a grande maioria. O diabetes ainda está diretamente ligado ao excesso de açúcar. Então, números baixos como este (registramos mais 3 entre 71 e 79 mg/dL.) passam batidos, sem preocupações. E aí, junto com uma explicação sobre o risco de uma glicemia tão baixa, entrava o esclarecimento sobre os dois tipos mais conhecidos da doçura.
O medo de ser sentenciado com a tão temida insulina, que é vista como uma punição:
- Mas eu também tenho diabetes e tomo insulina. 'Tá vendo como eu estou bem?
A surpresa quando descobriam que eu convivo com esse tal diabetes!
E sim, eu também já fiz esta conexão entre a necessidade da insulina e a gravidade da doença, um dia... Nós somos pessoas que já tiveram tantas dúvidas como muitas das pessoas que passaram pela nossa mesa.
Mais uma breve explicação - desta vez sobre o hormônio - torcendo para que ajudasse a dissolver esta visão errônea, diretamente associada ao fato de ter que tomar uma injeção.
Depois disso tudo, depois do gerente da Loja Ricardo Eletro não só ter ido fazer o teste, mas ter liberado a equipe para fazer também...
...depois da expressão de decepção de algumas pessoas ao saber que no dia seguinte não estaríamos lá, depois do Papai Noel (ele mesmo!) ter feito o teste num intervalo entre um abraço e outro das crianças, só me resta agradecer.
Meus amigos doces queridos, obrigada por esta oportunidade.
Que energia!! Prezar pelo bem e fazer o mínimo que seja para levar informação a quem não tem acesso me garantiu um dia de realização!
À Débora, Gerente do Shopping, novamente agradeço.
Pelo Dia Mundial do Diabetes, meu novembro é azul.
Pela causa, minha r-evolução vai ser sempre azul, de janeiro a janeiro.
Entre o medo do furinho no dedo e a desinformação, uma palavra de calma, a cumplicidade de quem faz aqueles testes várias vezes ao dia, a solidariedade por quem traz num histórico familiar a dor do descontrole e da falta de conhecimento sobre a doença.
O diabetes ainda assusta. O diabetes ainda mata.
Essas foram as maiores conclusões que eu tirei da ação que nós realizamos no Passeio Shopping, no dia 17 de novembro.
Nós éramos 5 lá - além de mim, o Pablo (Eu e a Bete - Diabetes), o Daniel (Diabetes, Esporte e Natureza), a Bia (Biabética) e a Ana Maria, Educadora em Diabetes e Presidente da Associação dos Diabéticos e Familiares de Tanguá - ADIFAT. Nós éramos mais 2, que estão juntos nessa nossa R-evolução Azul: a Sarah (Eu, meu Filho e o Diabetes) e a Sil (João Pedro e o Diabetes).
Graças ao Pablo e ao Daniel conseguimos um espacinho em frente à uma das lojas, bem próximo à entrada do shopping. Um totém que mostrava através do círculo azul o tema do dia: diabetes.
Dos 5 presentes, 4 docinhos e uma grande Educadora. Panfletos nas mãos, valendo!
Bastava dizer que era uma ação informativa sobre a doçura que o interesse surgia.
- Moça, custa quanto?
Nada! Não nos custou nada além de alguns reais para adquirir o material e deixar a Ana munida para avaliar cada um dos que se dispuseram a verificar esse tantinho de saúde.
Em menos de um minuto, uma conversa revelava a ansiedade e parte da vida de quem aguardava na fila pelo momento de ver "o número".
Foram 3 horas que passaram voando. Foi uma tarde que nos deu o recado de que há muito, mas muito ainda há esclarecer.
- Você tem algum parente com diabetes na família? 'Sim'.
- Sabe qual o tipo? 'Emocional'.
Mãe realizando testes nos dois filhos - o de 11 e a de 2 - mesmo sob protesto dos pequenos, para garantir que a condição que acompanha alguns familiares ainda esteja bem longe.
Diabéticos que estão sob acompanhamento médico, mas que realizaram o último exame de ponta de dedo há mais de 6 meses ("o posto não me dá o medidor porque o meu é tipo 2").
Por outro lado, entre as 23 pessoas com diabetes que mediram a glicemia, 11 estavam com um bom controle (entre 71mg/dL e 140mg/dL) e apenas 5 acima de 200mg/dL.
Algumas pessoas apresentaram resultados preocupantes (acima de 250mg/dL, inclusive) e foram orientadas pela nossa Educadora à procurar um serviço de saúde...
Outras duas estavam realizando este tipo de exame pela primeira vez!
Um único caso com resultado abaixo de 70mg/dL mostrou que 'hipoglicemia' é uma palavra que não representa nada para a grande maioria. O diabetes ainda está diretamente ligado ao excesso de açúcar. Então, números baixos como este (registramos mais 3 entre 71 e 79 mg/dL.) passam batidos, sem preocupações. E aí, junto com uma explicação sobre o risco de uma glicemia tão baixa, entrava o esclarecimento sobre os dois tipos mais conhecidos da doçura.
O medo de ser sentenciado com a tão temida insulina, que é vista como uma punição:
- Mas eu também tenho diabetes e tomo insulina. 'Tá vendo como eu estou bem?
A surpresa quando descobriam que eu convivo com esse tal diabetes!
E sim, eu também já fiz esta conexão entre a necessidade da insulina e a gravidade da doença, um dia... Nós somos pessoas que já tiveram tantas dúvidas como muitas das pessoas que passaram pela nossa mesa.
Mais uma breve explicação - desta vez sobre o hormônio - torcendo para que ajudasse a dissolver esta visão errônea, diretamente associada ao fato de ter que tomar uma injeção.
Depois disso tudo, depois do gerente da Loja Ricardo Eletro não só ter ido fazer o teste, mas ter liberado a equipe para fazer também...
...depois da expressão de decepção de algumas pessoas ao saber que no dia seguinte não estaríamos lá, depois do Papai Noel (ele mesmo!) ter feito o teste num intervalo entre um abraço e outro das crianças, só me resta agradecer.
Meus amigos doces queridos, obrigada por esta oportunidade.
Que energia!! Prezar pelo bem e fazer o mínimo que seja para levar informação a quem não tem acesso me garantiu um dia de realização!
À Débora, Gerente do Shopping, novamente agradeço.
Pelo Dia Mundial do Diabetes, meu novembro é azul.
Pela causa, minha r-evolução vai ser sempre azul, de janeiro a janeiro.
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