Pra encarar de frente!
Voltando a falar sobre as palestras do Educa Diabetes, hoje vou contar como foram as conversas sobre a relação entre o controle emocional e o diabetes e sobre os perigos de um DM mal cuidado.
Na primeira, sobre a influência do controle emocional, a psicóloga Eliana Soares começou abordando um ponto que é comum em grande parte dos pacientes logo no diagnóstico: a negação.
Apesar de saber que é compreensível, isso precisa ser superado.
O risco de bons resultados atingidos no início de um tratamento é que o paciente passa a acreditar que a condição é passageira. Uma vez que a glicemia fica controlada, a tendência é que as pessoas relaxem achando que está tudo bem e que então não precisam mais tomar insulina, cuidar da alimentação...
O passo seguinte pode ser uma grande frustração, quando percebem que o descontrole está rondando.
Outro aspecto que ocorre é o medo: de agulhas, das consequências que uma glicemia alta pode trazer.
A solução, coloca ela, vem com a educação em diabetes! Conhecer as ferramentas e os insumos necessários e que fazem parte do tratamento, assim como saber dos sintomas e do significado dos valores dos docinhos medidos ao longo do dia é fundamental.
Mais do que isso, ela reforça que o acolhimento - pela família pelos amigos, na escola, no trabalho, é tão importante quanto o tratamento em si.
Portanto, você aí que tem um querido por perto convivendo com a doçura, busque entender, ajudar, conversar. Digo e confirmo que faz toda a diferença!!
Em complemento, a Endocrinologista Patricia Peres destacou nas suas palestras (Complicações do Diabetes Mal Cuidado e Perigos do Diabetes Descompensado) sobre outro problema recorrente: alguns pacientes seguem sem comprometimento com seus cuidados e quando descobrem que já estão com alguma complicação decidem que a partir daquele momento, vão se cuidar. O problema, nestes casos é que pode não dar mais tempo de reverter a complicação.
Retinopatia, neuropatia, nefropatia, problemas cardiovasculares. Os nomes assustam e o que causam também! E em alguns casos é possível estabilizar e evitar que a situação se agrave, mas não dá para contar com a sorte.
Alguns resultados de exames periódicos podem trazer uma falsa sensação de controle. Por exemplo: uma pessoa que segue entre hipos e hiper glicemias constantemente pode ter uma média razoável e com isso bons valores de hemoglobina glicada. Mas essa grande variação glicêmica, que é bem perigosa, pode estar levando para uma situação de risco...
Temos que fazer a nossa parte todo dia, toda hora.
Furar o dedinho, furar a pancinha, saber o que comer, manter uma rotina de exercícios regulares (vale até meu mea culpa: não, não é fácil, mas estou firme e forte!!).
Aprenda, pergunte, esclareça. Só não pare de se cuidar.
Pode não ser exatamente simples, mas é absolutamente possível!
Na primeira, sobre a influência do controle emocional, a psicóloga Eliana Soares começou abordando um ponto que é comum em grande parte dos pacientes logo no diagnóstico: a negação.
Apesar de saber que é compreensível, isso precisa ser superado.
O risco de bons resultados atingidos no início de um tratamento é que o paciente passa a acreditar que a condição é passageira. Uma vez que a glicemia fica controlada, a tendência é que as pessoas relaxem achando que está tudo bem e que então não precisam mais tomar insulina, cuidar da alimentação...
O passo seguinte pode ser uma grande frustração, quando percebem que o descontrole está rondando.
Outro aspecto que ocorre é o medo: de agulhas, das consequências que uma glicemia alta pode trazer.
A solução, coloca ela, vem com a educação em diabetes! Conhecer as ferramentas e os insumos necessários e que fazem parte do tratamento, assim como saber dos sintomas e do significado dos valores dos docinhos medidos ao longo do dia é fundamental.
Mais do que isso, ela reforça que o acolhimento - pela família pelos amigos, na escola, no trabalho, é tão importante quanto o tratamento em si.
Portanto, você aí que tem um querido por perto convivendo com a doçura, busque entender, ajudar, conversar. Digo e confirmo que faz toda a diferença!!
Em complemento, a Endocrinologista Patricia Peres destacou nas suas palestras (Complicações do Diabetes Mal Cuidado e Perigos do Diabetes Descompensado) sobre outro problema recorrente: alguns pacientes seguem sem comprometimento com seus cuidados e quando descobrem que já estão com alguma complicação decidem que a partir daquele momento, vão se cuidar. O problema, nestes casos é que pode não dar mais tempo de reverter a complicação.
Retinopatia, neuropatia, nefropatia, problemas cardiovasculares. Os nomes assustam e o que causam também! E em alguns casos é possível estabilizar e evitar que a situação se agrave, mas não dá para contar com a sorte.
Alguns resultados de exames periódicos podem trazer uma falsa sensação de controle. Por exemplo: uma pessoa que segue entre hipos e hiper glicemias constantemente pode ter uma média razoável e com isso bons valores de hemoglobina glicada. Mas essa grande variação glicêmica, que é bem perigosa, pode estar levando para uma situação de risco...
Temos que fazer a nossa parte todo dia, toda hora.
Furar o dedinho, furar a pancinha, saber o que comer, manter uma rotina de exercícios regulares (vale até meu mea culpa: não, não é fácil, mas estou firme e forte!!).
Aprenda, pergunte, esclareça. Só não pare de se cuidar.
Pode não ser exatamente simples, mas é absolutamente possível!
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