Pra ficar na linha, em todos os sentidos!
Quando comecei a correr atrás de informações sobre o diabetes, não queria saber tecnicamente o que significava ter que tomar insulina diariamente. O que eu buscava era uma troca, eram sentimentos reais de outras pessoas convivendo com a mesma condição.
Daí surgiu a vontade de escrever para dividir a minha experiência nas coisas mais simples do dia a dia. Ir à praia (insulina no sol?!), viajar, tomar um chope, cortar todo o açúcar, malhar (malhar??)...
Eram muitas dúvidas que eu queria esclarecer, mas que iam além do consultório.
O retorno, em quatro anos e meio, foi super positivo. Vi que, além de aprender, escutar, descobrir alternativas, eu pude ajudar em algumas situações também.
Minha conclusão para isso é que, além de conhecer novas soluções para algumas coisas 'normais' e poder dividir erros, acertos e questionamentos semelhantes, tem um certo conforto em saber (ou lembrar) que existem outras pessoas fora do nosso círculo de família e amizade que também se sensibilizam e estão dispostas a participar desta busca comum por mais qualidade e saúde.
Recentemente a Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, da USP, fez uma pesquisa com pacientes de diabetes que constava simplesmente em fazer contatos por telefone, para saber como eles estavam indo após os exames de diagnóstico. Os resultados no controle do diabetes mostraram que esse acompanhamento fez diferença.
Acho que isso vem diretamente ao encontro desse bem estar por se ver cuidado. Que haja mais troca e suporte com os docinhos e entre eles!
Alegria em ver que novos caminhos vem sendo buscados e adotados em relação ao tratamento do paciente e não somente da condição 'diabetes mellitus'.
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