Rapadura é doce, mas não é mole não!
Muita gente me pergunta porque não posso comer doces ou qualquer coisa que use o bendito açúcar diretamente, seja ele refinado, mascavo ou até mel, tomando um pouco mais de insulina.
Em tese, a conta fecha.
Já que eu preciso injetar a insulina no meu organismo, por que não colocar um pouco mais e comer o que quiser, sem correr o risco de ter picos de glicemia?
Vamos por partes:
A compensação de açúcar no organismo ocorre da seguinte maneira: o carboidrato ingerido nas refeições se transforma em açúcar no sangue (glucose). O pâncreas, de acordo com esta quantidade de glucose, libera insulina.
Assim se mantém um equilíbrio e a energia dos alimentos é processada durante todas as atividades que a gente executa (exercícios, estudo, trabalho, etc.).
Pronto. Dito isso, hora de informar que quando comemos muito doce / açúcar (ou na ingestão em excesso de gordura) por exemplo, o pâncreas pode não ter a quantidade suficiente de insulina para compensar tudo. Daí vem o risco de DM2.
Pois então, quando temos que tomar insulina de forma mecânica (ou seja, injetável), porque não aumentar a dose e "aproveitar"?
Pois bem, na teoria tudo pode para o diabético.
Para comer um bolo de chocolate daqueles de 'encher os olhos', pode-se calcular a quantidade de carboidratos equivalente e tomar a dose de insulina adequada.
Este é um procedimento correto e até recomendado por especialistas, sem exageros!!
Portanto, é importante sempre ter cuidado para evitar a sobrecarga de açúcar no sangue.
Como?
A regra é clara, como se diz por aí:
- Fique de olho na glicemia depois de degustar seu doce preferido e corrija se for preciso
- Compense com refeições ou lanches equilibrados, incluindo alimentos com um maior teor de fibras (legumes, verduras, castanhas, aveia...)
- Faça um pouco mais de exercícios que o de hábito.
Agora sim, com responsabilidade e moderação, aproveite!
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