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Mostrando postagens de outubro, 2016

Pra controlar e ficar conectado!

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Quando descobri o diabetes e comecei o tratamento eu tinha, além das insulinas e do meu glicosímetro - companheiro inseparável, o meu caderninho de glicemias! Andava com ele para todos os cantos, anotando cada doçura medida, as refeições feitas, os horários... Tudo documentado. Como nem sempre eu podia anotar na hora em que media, era um dever de casa diário. Aqueles dados eram mandados para a minha Endócrino que avaliava e definia a quantas o tratamento deveria seguir. Com a modernidade dos aplicativos para smartphones e computador, o caderninho foi ficando de lado até ser abandonado por completo. Já usei alguns (contei por aqui sobre o Diabattle , My Net Diary , Diamigo , GlicOnline  e  myDiabetes ) e, entre os mais recentes gostei bastante do MySugr e do Glico, que são super fáceis de usar, gratuitos e têm opções de gráficos com os resultados lançados. A grande diferença entre eles é que o Glico permite que se façam notas, sejam relacionadas às glicemias ou sobre atividades físi

A lei a favor da doçura!

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Quem convive com a doçura sabe o quanto as 12 horas de jejum para um exame podem ser desgastantes! Hipoglicemia no meio do jejum é o meu maior medo. Ter que cortar esse intervalo e começar tudo de novo... Fico tensa, durmo mal. Isso não é novidade por aqui, comentei sobre essa minha maluquice pré-exame algumas vezes... Mas mesmo depois de tanto tempo de doçura e tantos jejuns feitos, a paranóia continua. Não tem jeito. Sempre alterno entre a glicemia no limite mínimo ou a doçura alteradinha, com uns números mais altos, porque acabo comendo mais do que precisava para garantir as 12 horas seguintes. Nunca tive problemas em laboratórios em ocasiões que cheguei já com a hipo dando sinal. Uma explicação breve sobre a situação e um apelo para que todo jejum não fosse perdido e me atenderam de imediato, sem nenhuma confusão. Mas as outras pessoas que estavam esperando não ficaram muito satisfeitas e eu também entendo isso. Agora, para deixar as coisas mais fáceis para nós, docinh

Congresso de Pediatria: Diabetes em destaque!

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Entre os dias 10 e 12 de outubro aconteceu, aqui no Rio, o XII Congresso de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro, o CONSOPERJ . O tema central do Congresso foi Emergência e entre tantas matérias o diabetes era uma delas. Numa mesa redonda, 4 especialistas: Claudia Braga Monteiro, endocrinologista, que presidiu a mesa; Marilena de Menezes Cordeiro, Renata Szundy Berardo e Daniel Luis Schueftan Gilban, endocrinologistas pediátricos. Tive a oportunidade de assistir e acompanhar as apresentações e discussões finais. Os assuntos foram a abordagem inicial do paciente diabético, cetoacidose e hipo e hiperglicemia na idade escolar, praticamente um complementando o outro. Como colocado pela Dra. Renata, a cetoacidose pode ser difícil de reconhecer. Os sintomas, que além da glicemia acima de 250 mg/dL inclui a desidratação, não são tão perceptíveis. Na maioria das vezes acaba sendo diagnosticada quando o paciente busca um auxílio médico-hospitalar. Já existe no mercado um glicosímetro

Encontros de doçura!

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O virtual permite que a gente alcance pessoas que não estão pertinho e que a gente nem conhece. Não precisa morar na mesma cidade e nem na mesma região para contar e dividir experiências pelo Brasil e, quiçá, pelo mundo. Ter a possibilidade de falar sobre a nossa própria doçura sem fronteira para difundir informação e conhecimento é uma grande coisa. Mas, ainda assim, nada como sair da tela e ir para o 'ao vivo'. Estar junto e compartilhar dúvidas, abraços, sorrisos, reconhecer um blog ou uma página em uma pessoa! A troca cresce exponencialmente. Aqui no Rio eu já tinha tido a oportunidade de estar junto de alguns docinhos muito queridos e agora eu tive a oportunidade de estar num encontro com tantos outros que, assim como eu, escolheram levar a mensagem positiva que pode existir mesmo depois de um diagnóstico inesperado. No último dia 8 aconteceu em São Paulo o 4º Encontro de Blogueiros de Saúde, organizado pela Roche / Novo Nordisk, em parceria com a Cozy - Diabet

Pra ser biônico!

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MiniMed 670G: "o primeiro sistema híbrido de circuito fechado do mundo". Ou, como foi amplamente noticiado após a aprovação ocorrida no dia 28 de setembro deste ano pela FDA (agência americana reguladora de alimentos e medicamentos), o pâncreas artificial. Esse aparelhinho aí não é um controle de videogame, nem uma grande obra de ficção científica e menos ainda um 'pager' com super poderes de um super herói ultra moderno. Quer dizer, essas referências finais - super poderes e super heróis - podem sim ser aplicadas! A bomba de insulina é um recurso bastante utilizado hoje. A segurança que traz, com um monitoramento constante das glicemias, diminui o risco de hipoglicemias e dá uma maior liberdade em termos até de alimentação. Os estudos sobre o desenvolvimento de um pâncreas artificial vem sendo realizados há alguns anos, por diversas instituições de pesquisa e de saúde. Já houve teste em um paciente e, em outra ocasião, o anúncio de um modelo de

Curtir, comentar, compartilhar... julgar??

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O último tema discutido na minha aula  foi como usar as redes sociais de modo a tirar o máximo proveito; como se comunicar de uma maneira eficaz e responsável, que  parece tão difícil hoje em dia. Parece bobagem falar sobre isso, mas quando a gente considera o alcance que nossas  postagens  podem ter depois de publicadas, o assunto é quase urgente ( ompartilhamentos sem nem avaliar o conteúdo, ou data, ou mesmo a veracidade do que está dito é o que mais tenho visto). Voltando à aula, na hora do debate contei uma historinha que aconteceu recentemente comigo na página do IP no Facebook :  uma pessoa que, vendo uma foto minha aplicando insulina através do  fuinho  de uma saia de tule, questionou sobre a assepsia e a falta de cuidado. Isso tudo respondido (as mãos tinham sido devidamente lavadas, o furo do tule é muito maior que o diâmetro da agulha, etc.) ela insistiu, indiretamente me 'acusando' de uma irresponsabilidade que não existiu. Por fim, preferiu deixar de acompanhar

Informação pelo controle remoto...

O programa Globo Repórter do dia 30/09 trouxe dois temas que já são bem falados mas, na prática, ainda cobertos de mitos e 'achismos'. Hipertensão e Diabetes são duas doenças crônicas que, infelizmente, tem sido mais diagnosticados ultimamente. Além de outras coisas, as duas tem em comum o fato de serem silenciosas. Os sintomas nem sempre são conhecidos e isso acaba trazendo ainda mais riscos. Mais especificamente sobre o diabetes, eu me incluo nesse número de pessoas que, até o diagnóstico, mal sabia a diferença entre os tipos 1 e 2. Esse, na minha opinião, ainda é um dos maiores problemas: a falta de informações ao alcance das pessoas. Claro que acho ótimo ter um programa na TV aberta tratando sobre o assunto, mas mesmo num programa que foi planejado e pensado, visando esclarecer dúvidas e alertar sobre essas condições de saúde, os estigmas estavam lá: ainda na abertura, os 14 milhões de diabéticos do Brasil foram classificados como os que "enfrentam as limitações