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Mostrando postagens de julho, 2016

'Ô balança, coqueiro...'

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Já venho ouvindo falar sobre o açúcar de coco há um tempinho. Comecei a ir atrás de mais informações e provei recentemente, numa canjica feita por uma amiga querida. Eu adorei! O sabor é levinho, não interfere no gosto do prato que foi preparado e minha glicemia não alterou em nadinha. Claro que com a insulina de correção, isso é gerenciável. Só que um alimento novo sempre deixa um espacinho pra dúvida. Não foi diferente dessa vez, mas deu tudo certo. A grande questão está no baixo índice glicêmico deste açúcar. Dá uma olhada nas informações nutricionais e na comparação com o IG dos outros tipos de açúcar mais utilizados: Mas, afinal, o que é esse tal? Esse açúcar é 100% natural, "extraído da seiva da flor do coqueiro".  Ele não passa pelo processo de refinamento e por isso conserva os nutrientes.  Pois eu, que sou fã incondicional desta fruta e tudo que vem dela, agora tenho mais um motivo para amar. Não sou de usar açúcar ou adoçante... Café, chá e suc

Os novos dias com a nova insulina!

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Minha primeira caneta da Tresiba acabou. Foram 12 dias e meio, um pouco mais do que a duração de cada refil da Levemir. Foto: @sugarhighsugarlow Com a Levemir a minha dose diária estava em 25 unidades; com a Tresiba, são 22. E a experiência tem sido ótima! A primeira coisa que eu pontuo é não precisar tomar mais de uma dose por dia. Não ter que tomar insulina à noite é um alívio... Era uma coisa que eu realmente tinha preguiça. Sono, aquela hora de já estar jogada na cama com meu livro na mão e ter que levantar para aplicar. Claro que fazia de bom grado, sem reclamar, afinal é meu salva-vidas (e na semana em que se completam 95 anos da descoberta da insulina, um viva à  Sir Frederick Banting )!! Mas, a praticidade sempre me conquista e uma dose única por dia é bom demais. Apesar disso, fiquei apreensiva na primeira noite do primeiro dia da Tresiba. Esquisito depois de tanto tempo não precisar fazer nada a não ser dar uma checada na glicemia antes de dormir. Eu estava ans

Sobre obstáculos e oportunidades...

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No início do ano a gente costuma fazer aquele balanço do que ficou pra trás e de tudo que carregamos com vontade para os próximos 365 dias. Comigo não foi diferente e uma das coisas era uma dedicação maior na educação em diabetes. Eu conheci este conceito sem nem saber que era uma coisa pensada, estudada e aprovada por quem mais entende do assunto. Para mim, o nome veio, a princípio, para explicar um pouco do que eu já andava fazendo. Educação em diabetes, numa maneira bem simples e direta, significava dividir a minha experiência convivendo com a doçura, mostrar os passos dados na direção certa e os tropeços do caminho, falar de descobertas, de possibilidades e aprendizados, muitos deles! De uns anos pra cá, eu percebi que isso tudo tinha como base o conceito firme de educação. Eu não sou educadora formada ou certificada e nem quero tirar o mérito desses profissionais que tanto respeito. Da mesma maneira, não sou formada em qualquer especialidade de saúde. Meu conhecimento vem

As segundas impressões da liberdade!

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Depois de ter arrancado o primeiro sensor na porta da cozinha no quinto dia de uso, tomei mais cuidado com o segundo. Me policiei para não sair esbarrando nas coisas e evitei até passar hidratante no braço onde estava aplicado o sensor.... A pele ficou um pouco ressecadinha, mas valeu o esforço. O sensor vai indicando quanto tempo de uso ainda resta... A remoção é super tranquila. Meu braço ficou um pouco marcado no lugar onde estava colocado, mas nada que chegue a incomodar. O resíduo de cola do adesivo sai facilmente com água e sabão. Foram 14 dias sem susto e de tranquilidade total. Se em 5 dias eu já tinha ficado encantada, depois destas semanas eu estava absolutamente convencida que o Libre é incrível. A facilidade de poder fazer medições infinitas é a melhor e maior vantagem, sem dúvida. E nesse período em que eu troquei de insulina, inclusive, isso foi fundamental para acompanhar e monitorar os efeitos da Tresiba . Com 4 dias do segundo sensor eu já parei de co

Quando a doçura azeda...

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Na última semana fiz meus exames periódicos e hoje foi o dia 'D': levar os resultados na minha super endrócrino. A verdade é que mesmo antes de chegar lá eu já estava desanimada. A hemoglobina glicada subiu - 7,9% agora - e os meus hormônios da tireóide estão alterados. A variação da glicada pode ter sido em função das  mudanças na alimentação feitas em maio, para tentar fazer com que eu agregasse mais uns quilinhos. Sobre a tireóide, antes de confirmar qualquer suspeita ela pediu para eu repetir os exames daqui a 15 dias. Em contrapartida disso tudo, ela alterou a insulina que eu uso. Eu estava com a Levemir e a partir de amanhã, começo com a Tresiba. Nesse ponto dei uma animadinha! Isso muda bastante coisa no meu tratamento. A Tresiba é uma insulina de longuíssima duração e em dose única, a cada 24 horas (com a Levemir, estava tomando duas doses por dia, uma em jejum e outra na ceia). Como ela age no organismo por mais tempo, as glicemias tendem a ficar mais es

As primeiras impressões... e um pequeno incidente!

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Assim que a farmácia entregou fui logo ler o manual, ligar o leitor, analisar o sensor... A embalagem do sensor me assustou, é grandinha. A orientação é para fazer pressão até que o sensor esteja devidamente colocado e fiquei tensinha achando que não conseguiria e que poderia até perder o sensor... Pois em um segundo e com uma pressão normal, sem esforço, estava tudo no lugar!! Não incomodou e parecia que não tinha nada no meu braço. Depois de esperar os 60 minutos para ativação, fiz o primeiro teste e o resultado foi muito animador: Na hora de ir dormir, uma ansiedade de leve, já que eu me mexo muito: - será que o sensor vai sair do lugar durante a noite? A verdade é que apaguei e se ele tivesse saído eu acho que nem teria percebido. Na manhã seguinte, uma hipo! Acho que errei a mão na correção do jantar e aí o docinho caiu bastante. No meu glicosímetro padrão (uso o Optium Neo ), 47 mg/dL; no Libre, LO (de ' low ', ou seja, baixo). Essa indicação no Libre signifi

Do tipo que cuida...

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Li um artigo publicado pela página GlicOnLine sobre as pessoas que amam alguém com diabetes (inclusive postei na fanpage do blog no Facebook...) que eu gostei bastante e concordo totalmente. Para acessar na íntegra é só clicar  aqui  mas, em linhas gerais, o que se fala é que o cuidado de quem está próximo a algum docinho faz muita diferença no controle da glicemia e na maneira como encaramos o dia a dia com diabetes. Eu não tenho a menor dúvida sobre isso e posso atestar. Desde o dia 1 da minha nova condição, todas as minhas pessoas entraram nessa comigo. Minha família, meus amigos do peito e até quem não era assim tão próximo. "Os cuidados com diabetes exigem atenção para algumas atividades de rotina como contar carboidratos, medir a glicemia antes de comer, aplicar insulina, entre outras. Com o tempo essas atividades ficam mais automáticas e até parecem naturais. No entanto, por serem "24/7" como dizem (24h por dia 7 dias por semana) esses cuidados nunca termi