Da doçura do dia a dia com o sal do mar...
De uma viagem que começou com um voo perdido em função de uma hipoglicemia e seguiu um tanto torta nos primeiros dias - telefone furtado numa fração de segundos em Recife! - os dias que se seguiram foram de tranquilidade... opa, não fosse por um pequeno doce detalhe: as glicemias, principalmente de jejum, estavam completamente fora de contexto.
Em Recife já andavam variando entre 115 e 130 mg/dL na primeira medida do dia, mas até aí eu desconfiava que tinha errado nas correções dos jantares anteriores. Viagem que segue, a segunda parada era Japaratinga.
Japaratinga é um paraíso cercado de mar, que fica em Alagoas. Sol, areia brilhando com as ondas que vão batendo. De lá, outras praias incríveis: Antunes, Carneiros, Riacho, São Miguel dos Milagres, Toque, Lages, Morro.
Lugares para curtir e explorar. Para caminhar para todos os lados. Caminhar, caminhar, caminhar!
Bonito assim:
Voltando à doçura, só parei realmente para prestar atenção de que alguma coisa estava estranha quando vi os números do primeiro dia em Japaratinga.
Lembrei que tinha levado a caneta da Levemir num dia de carnaval, sem o case que mantém a temperatura. Essa mesma caneta era a que estava comigo na viagem e entendi que ela não estava mais em condições de uso.
Como tinha outra lá, ainda lacrada, decidi trocar e fazer o teste. Bingo!
Glicemia de jejum = 92 mg/dL. Que alívio!
Uma falha operacional que teve um efeito bem ruim. Atenção nunca é demais e os cuidados com a conservação da insulina tem que ser constantes.
De volta à normalidade, entre peixes, lagostas, e muita macaxeira, além desses sustos, a média da viagem ficou em 135,9 mg/dL. Gostei, viu! Erros e acertos nas correções (algumas coisas que não são habituais acabaram sendo calculadas sem tanta precisão), mas achei bem razoável considerando que a comida regional é mais carregada.
Uma hipo registrada antes de um jantar (de leve, 64 mg/dL) e nada mais.
Um planejamento prévio garantiu os lanchinhos que foram consumidos durante as horas de andança e teve até 'glucagon' natural que a irmã levou para mim na bagagem: oreos e coca-cola!
Meus sachês de mel e meus oreos voltaram intactos para casa e eu, confesso, fico feliz por não precisado usar e nem ter tido qualquer emergência.
Apesar dos tropeços com a insulina, foram dias de sossego, calmaria, bate papo e diversão.
E eu voltei cheia de planos, de projetos, de vontade e de querer começar já!!
Chegou março. O ano está cheio, a cabeça e o coração também.
Que os projetos saiam do papel, que tudo corra bem e que o que não está tão bem assim, se ajuste.
Pé direito em riste, para garantir passos bem grandes e firmes, hora de continuar por este 2016.
Em Recife já andavam variando entre 115 e 130 mg/dL na primeira medida do dia, mas até aí eu desconfiava que tinha errado nas correções dos jantares anteriores. Viagem que segue, a segunda parada era Japaratinga.
Japaratinga é um paraíso cercado de mar, que fica em Alagoas. Sol, areia brilhando com as ondas que vão batendo. De lá, outras praias incríveis: Antunes, Carneiros, Riacho, São Miguel dos Milagres, Toque, Lages, Morro.
Lugares para curtir e explorar. Para caminhar para todos os lados. Caminhar, caminhar, caminhar!
Bonito assim:
Pois bem... jejum = 179 mg/dL. Não engoli, fiquei encucada, mas o número estava lá e não havia nada a fazer se não corrigir. Tomei a insulina basal, a rápida e um bom café da manhã. 3 horas andando, extasiada com a paisagem que ia mudando a cada passo, e quando paramos para almoçar, docinho bem azedo: 254 mg/dL!! Choque. As mãos estavam lavadas, a lanceta era nova. Finalmente o alerta foi acionado... só podia ser a insulina.
Lembrei que tinha levado a caneta da Levemir num dia de carnaval, sem o case que mantém a temperatura. Essa mesma caneta era a que estava comigo na viagem e entendi que ela não estava mais em condições de uso.
Como tinha outra lá, ainda lacrada, decidi trocar e fazer o teste. Bingo!
Glicemia de jejum = 92 mg/dL. Que alívio!
Uma falha operacional que teve um efeito bem ruim. Atenção nunca é demais e os cuidados com a conservação da insulina tem que ser constantes.
De volta à normalidade, entre peixes, lagostas, e muita macaxeira, além desses sustos, a média da viagem ficou em 135,9 mg/dL. Gostei, viu! Erros e acertos nas correções (algumas coisas que não são habituais acabaram sendo calculadas sem tanta precisão), mas achei bem razoável considerando que a comida regional é mais carregada.
Uma hipo registrada antes de um jantar (de leve, 64 mg/dL) e nada mais.
Um planejamento prévio garantiu os lanchinhos que foram consumidos durante as horas de andança e teve até 'glucagon' natural que a irmã levou para mim na bagagem: oreos e coca-cola!
Meus sachês de mel e meus oreos voltaram intactos para casa e eu, confesso, fico feliz por não precisado usar e nem ter tido qualquer emergência.
Apesar dos tropeços com a insulina, foram dias de sossego, calmaria, bate papo e diversão.
Chegou março. O ano está cheio, a cabeça e o coração também.
Que os projetos saiam do papel, que tudo corra bem e que o que não está tão bem assim, se ajuste.
Pé direito em riste, para garantir passos bem grandes e firmes, hora de continuar por este 2016.
Que bom q voltou, Juliana!
ResponderExcluirEssa "pegadinha" da conservação da insulina foi "ótima"...Imaginei-me tb "checando" todas as hipóteses...Bingo grande pra vc!Graças a Deus deu tudo certo.
Obrigada, Renata! Pois é, esses aprendizados não tem intervalo... rs.
ExcluirMas ficou tudo bem!! Beijo pra vocês! :)