Pra voar com a Educação...

Quando fui ao Congresso Mundial de Diabetes, logo no primeiro dia fiquei numa braveza só por não ver nenhum estande de instituições brasileiras. Cheguei a comentar sobre isso por aqui...

Mesmo tendo encontrado a equipe da ADJ participando ativamente já no dia seguinte (e então compreendido o porque de não estarem lá antes), ainda ficava com a sensação de que a gente - Brasil - estava muito aquém do que poderia fazer de fato.

Depois dessa imersão no mundo do diabetes participando do curso Educando Educadores, pude perceber que tem sim muita coisa acontecendo pelo país. Tem muita gente batalhando por melhores condições de saúde para os docinhos, por acessos a tratamentos, pelo bem-estar, por informação e pela mudança na visão tão estereotipada que ainda existe sobre o DM.

Conheci pessoas de diversos estados, com diferentes especialidades, além de outros pacientes que hoje partem da própria vivência para ajudar a orientar e mostrar que pode-se ter uma vida normal convivendo com a doçura.

A Educação em Diabetes parte do princípio do acolhimento no sentido real da palavra. Acolher o paciente significa mostrar a ele que não é o fim da linha. Explicar que ele tem a opção de se cuidar e que isso não precisa ser complicado. Que o tratamento não é uma punição, mas a maneira que ele tem de se manter saudável e continuar fazendo tudo o que gosta. Acima de tudo, o acolhimento mostra que ele não está sozinho!

Pegando emprestada uma citação de Bertold Brecht, feita na sexta pelo querido Bituca em mais um show lindo, deixo a certeza de que este é sim o melhor caminho e a melhor decisão:

"Há homens que lutam um dia e são bons. Há outros que lutam um ano e são melhores. Há os que lutam por muitos anos e são muito bons. Mas há os que lutam toda a vida, estes são os indispensáveis."


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