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Mostrando postagens de fevereiro, 2017

Alalaô!!

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Sou do carnaval de corpo, alma e coração! Carnaval pra mim é muito além de ter quatro dias pra se desligar das responsabilidades. Vai além da Sapucaí... Carnaval é coração aberto, alegria e amor. Fantasia misturada com purpurina para um dia inteiro de encontros e abraços e música e bloco e alegria na essência. Tocar meu tamborim com a minha bateria no meu Fogo e Paixão então é a catarse absoluta! E apesar de já estarmos no nosso sétimo ano, a ansiedade bate forte! São 4 horas de desfile no sol e com a adrenalina a mil (e assim é que é bom). Nessa minha vida de batuqueira e foliã docinha, as perguntas chegam: - Mas você pode tocar tamborim? Você pode ficar tanto tempo no sol? Como você faz para se alimentar durante os blocos? Não tem mistério. De verdade! O diabetes não me impõe qualquer limite. Cuidado e planejamento e o resto é curtição. Nesse período de folia, meu gasto de energia é muito maior que o usual. Por isso, faço um esquema de redução gradual da minha dose de in

Alerta ou alarde?

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Uma notícia sobre mortes recorrentes de crianças na Índia chegou gerando muito alarde, por causa da possível razão:   A fruta de casca durinha mas bem suculenta está sendo apontada como a responsável, depois de uma investigação feita por especialistas. O pânico tomou conta de muita gente, principalmente nesse mundo doce. De acordo com o que vem sendo divulgado, há uma toxina presente na lichia que acaba impedindo a "produção de glicose" pelo organismo e levando, então, à uma hipoglicemia severa. Opa, e agora? Quem tem diabetes corre risco comendo a tal frutinha? Calma! O assunto me chamou a atenção e por isso fui buscar opinião de quem conhece e entende... Conversei com a minha querida amiga e nutricionista Flávia Marques e ela traz alguns esclarecimentos, que compartilho com vocês: " A matéria veiculada trata de uma publicação da revista Lancet (para acessar na íntegra, clique aqui ), super conceituada academicamente e fala de uma nova doença que associ

O papel de um jornal...

Não é de hoje que algumas manchetes de jornal vêm chamado atenção pela forma com que são apresentadas. Títulos confusos e mal escritos, seja qual for o tema. Imagina só quando o assunto tratado é um que ainda precisa de muito esclarecimento por aí... O diabetes por si só é uma doença crônica que ainda atrai o pensamento diretamente para 'morte' e para muitos 'não pode'. Eu não entendia muito sobre isso e de fato só fui aprender - do básico ao dia a dia de um tratamento - depois de diagnosticada. Mas para divulgar uma matéria em jornal é preciso, no mínimo, coerência e pesquisa. No início deste ano uma notícia trazia a informação sobre uma cirurgia feita pelo Romário para "reduzir diabetes". Oi??! Cautela e cuidado no que é dito, minha gente. Por favor! Diabetes não é reversível, não tem cura e nem se 'reduz'. Diabetes se controla. E se convive bem com ele, obrigada! A matéria da globo.com anunciava que o 'Peixe' havia perdido 10 k

Respostas para o Jack!

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Quando escuto qualquer coisa sobre um diagnóstico de diabetes tipo 1, imediatamente o que vem à minha cabeça é insulina. Insulina é o nosso elixir salvador, o que garante tranquilidade e sossego dia após dia. Mas.... e quando esse tal salvador não funciona? Já pensou nisso?? Eu nunca tinha pensado, até ouvir a história do Jack. Ele é um docinho de 8 anos, que mora na Carolina do Norte, nos Estados Unidos. O que ocorre é que ele tem alergia à insulina! Pânico, certo?! De acordo com uma matéria divulgada pela página Insulin Nation , isso acontece com apenas 2% dos pacientes com DM1. A gravidade maior do caso do Jack é que mudar o tipo de insulina não resolveu. Chegaram a pensar até que poderia ser uma alergia à cânula da bomba de infusão, mas mesmo com as injeções as reações alérgicas se seguiram. A família já contactou os principais laboratórios fabricantes (Novo Nordisk, Lilly e Sanofi) para tentar identificar o que exatamente pode ser o fator desencadeador da reação. A