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Mostrando postagens de junho, 2018

Sobre a sensibilidade da doçura...

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Depois da consulta para revisão e ajustes de doses e até mudança da caneta, passando a usar agora a que corrige com 0,5 unidade, voltei na minha endócrino para avaliarmos como foram os primeiros dias. Ainda não alcançamos o que ela espera em termos de pós prandial, principalmente. Mas estamos caminhando bem. Os resultados já apresentam algumas melhoras e, com isso, passamos para o desafio seguinte: a correção de glicemia e carboidratos. Praticamente uma aula de matemática! Multiplica de um lado, divide de outro, subtrai antes de dividir... O que acontece é que eu tenho uma sensibilidade muito grande para a insulina de ação rápida. Uma unidade a mais pode fazer a minha glicemia despencar e me causar uma hipo daquelas!! Então, voltamos lá no início e recalculamos tudinho. Antes de entrar nas contas, uma pausa para explicar um pouquinho sobre um dos índices que foi modificado: o fator de sensibilidade (FS). Ele está relacionado diretamente à variação da glicemia. Seguindo pa

Naturalmente Doce!

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Muito se fala atualmente sobre representatividade. De fato, é fundamental que qualquer pessoa se reconheça no que está ao seu entorno. Seja em outras pessoas, músicas, filmes, propagandas, teatro, livro. O real e o virtual. Da cultura à saúde. Imagina então reconhecer em um personagem uma condição igual à nossa?! Pode fazer toda a diferença! Pensando nisso, a Roche e a ADJ Diabetes Brasil lançaram há um tempinho dois amigos docinhos como nós: a Bete e o Didi.  Eles usam o Accu-Chek Combo e tem tudinho à mão: a bomba, o cateter, a cânula, o glicosímetro... Não tenho dúvida que ter um amigo com as mesmas condições de doçura vai ajudar muita gente, dos pequenos até os grandes, a aderir ao tratamento, a buscar aprender mais sobre o diabetes, a não ter vergonha quando fura o dedinho ou aplica insulina por aí e a se empenhar mais no autocuidado.    E eu já tenho a minha companheira aqui!!  Ela chegou e junto comigo a Bete vai reforçar ainda mais o caminho da educação

Por um novo olhar...

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Saiu a minha primeira nota do MBA em Gestão de Saúde. E, para minha surpresa, tirei nota máxima na disciplina! Não que eu não me achasse capaz, mas já faz um bom tempo desde que cursei a última pós-graduação (a atual é a terceira...) e nas anteriores eu não tive prova formal, somente elaboração de trabalhos e atividades em aula. Nunca fui daquelas alunas que buscavam o dez. O que eu queria era garantir que tinha compreendido o conteúdo e como aplicar na minha profissão e/ou no meu trabalho. Mas sempre gostei de estudar, isso sim. Quando decidi me matricular neste curso, minha motivação era ter uma base melhor e mais concisa para a atuação na área da saúde, que começou de maneira informal por conta do meu diagnóstico. Queria trocar conhecimento, aprender, me atualizar, entender. Unir o autoconhecimento ao comprometimento; seguir nesse caminho de fazer acontecer. Logo na primeira matéria - Gestão de Pessoas - dois conceitos que se aplicam ao que eu acredito: - " nosso modo

Tudo novo de novo...

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Volte três casas Jogue o dado novamente Você perdeu uma rodada Parece jogo de tabuleiro, mas é diabetes mesmo. A gente define tratamento, aí muda insulina, aí muda dosagem, aí estabiliza tudo, aí a glicemia cai, aí a doçura sobe à beça, aí a insulina parece água, aí, aí, aí... São muitos fatores todo dia e isso está longe de ser um problema. A questão é que tudo influencia. E a gente tem que aprender, caminhando com a rotina. Como minhas glicemias andaram variando bastante - teste com a bomba, mudança na dose da Tresiba, relaxei com horários de algumas refeições - em um intervalo de apenas 1 mês foi preciso refazer os meus exames. Minha Super Endócrino queria analisar bem direitinho a quantas essa vida doce estava indo. Pois bem, assim foi feito. E com os resultados na mão, nova consulta e novos ajustes. Muda basal, muda bôlus e forma de correção, muda parâmetro de aplicação, muda caneta... muda, muda, muda. Tudo se adequa! Lá vamos nós!! Nos exames, o

I Fórum Colônia Azul - o paciente em foco!

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Ano passado, o Dr. Rodrigo Siqueira realizou a primeira Colônia Azul. Um final de semana de atividades, educação em diabetes e integração entre crianças, jovens e adultos com diabetes tipo 1. O objetivo era quebrar estigmas e fazer com que o reconhecimento se desse pela convivência entre iguais. Entre doses de insulina e muitas medições de glicemia, a descontração foi o caminho para o esclarecimento que, por fim, tornou possível a transformação e a aceitação do diagnóstico, deixando ainda mais clara a visão de que viver bem com diabetes é possível. No próximo sábado o Dr. Rodrigo novamente coloca a pessoa com diabetes em foco, no I Fórum Colônia Azul Diabetes Rio.  O evento contará com palestras de médicos, especialistas e pessoas com diabetes, que com seus exemplos e conhecimento levarão motivação para outros. (O programa completo está  disponível  no site do evento )  O Dr. Rodrigo me contou um  pouquinho  mais sobre esse projeto: IP :  Estamos acostumados a ve