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Mostrando postagens de março, 2018

#vempacote

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Essa semana um outro lado da minha história foi contado pela Vanessa, no Portal De Bem com a Vida , da Accu-Chek. Algumas pessoas já sabiam, outras ainda não. - Ah, mas então você estava escondendo isso? Não, jamais. Mas tem horas que a gente precisa se guardar um pouquinho... E eu respeitei o meu momento. Estar grávida sem pança crescendo já gera uma curiosidade naturalmente. São muitos 'por quês', de todos os lados: - Por que você não faz inseminação? - Por que você não pode engravidar? (não, não é o caso!) - Você não consegue engravidar por causa do diabetes? (a mais recorrente de todas...) Respostas simples: não faço questão de gestar, nunca tentei engravidar e, portanto, nunca soube se tenho algum problema que me impeça de ter uma gravidez na pança. E não, não é por causa do diabetes. É simplesmente porque a adoção, para mim, é só uma outra maneira de ter um filho. E aí, quando o reloginho bateu, fui atrás do que precisava para 'engravidar'.

Aprender... saber... aceitar!

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Aceitar. Essa era a maior missão assim que ouvi o diagnóstico do diabetes tipo 1, há exatos 9 anos. Mas aceitar sem saber não funciona. Isso eu fui entendendo dia após dia, semana após semana, até hoje. Saber de fato o que significava conviver com essa doença foi o que me fez acalmar, depois do pânico inicial. Porque quando eu ouvi a minha endócrino dizer o que aquele monte de exames revelava, eu me apavorei. Tudo que eu havia escutado sobre o diabetes era que amputava, restringia, limitava e matava. Que carga pesada! - Esquece tudo o que você não sabe sobre isso. Insulina é um hormônio que o seu organismo deixou de produzir. Por isso, vamos precisar repor . Foi assim que a Monique conseguiu me fazer parar para respirar e escutar, com mais clareza, tudo o que ela tinha que me dizer sobre a condição, sobre o tratamento... Sabendo eu conseguia - racionalmente - aceitar. Coração mais tranquilo, organismo se reorganizando e voltando para o equilíbrio natural, resolvi ir alé

Consulta Pública: Bombas de Insulina

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No último ano conseguimos - isso mesmo, plural de quem luta junto pela melhoria nos tratamentos e na qualidade de vida de tantas pessoas com diabetes - a aprovação dos análogos de insulina de ação rápida dentro dos tratamentos oferecidos pelo SUS. Agora, a CONITEC traz uma nova consulta pública, que requer a participação de todos. Desta vez, o alvo são as bombas de insulina: "O produto é um aparelho pequeno e portátil, de uso externo, que possibilita a liberação de insulina ao longo do dia. Associado a um sistema inteligente de comunicação, que permite medir a glicemia, gerenciar dados glicêmicos e obter cálculo de bôlus. A proposta de incorporação desta tecnologia, na consulta pública vigente, tem como objetivo a participação social na discussão da linha de tratamento do diabetes, disponível no SUS". A consulta pública é uma grande ferramenta para registro da opinião de pacientes, familiares, cuidadores médicos e demais profissionais de saúde, no que se refere ao m

Os olhos não veem... mas a doçura sente!

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Pode até ser 'sem-vergonhice' da minha parte... Mas o fato é que quando estou com o Libre, o gráfico acaba me levando na busca firme por um melhor controle. Tomar insulina para correção e depois avaliar o resultado é uma baita ferramenta. Sigo aprendendo que em condições diferentes e dias diferentes, a dose de insulina para bôlus pode variar e aquela que eu uso normalmente pode não ser suficiente. Quando estou sem o sensor, acabo não corrigindo sempre. Eu sei que isso não está certo e que não deveria fazer assim. Mesmo assim, arrisco - por conta própria - e como não estou vendo o pico, porque estou sem o gráfico, 'finjo' que nada aconteceu. A velha máxima de que 'o que os olhos não veem, o coração não sente'. Grande engano! No fundo eu sei que não é bem assim. O corpo sente e vai responder em algum momento... Eu faço isso sempre? Não!! Mas uma vez ou outra acaba acontecendo. Uma vulnerabilidade da minha parte, assumo. Agora, depois de duas semanas de