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Mostrando postagens de dezembro, 2017

Para o ano que vai chegar...

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Eu não sou igual a você. Você não é igual a mim.  Cada um é de um jeito, isso é simples assim.  E é assim também com a doçura... Nem todo tipo 1 é igual. Nem todo tipo 2 é igual. Diabetes é condição séria, mas individual. E individual também é o tratamento de cada um. Cada um encara a convivência com a condição de uma maneira. Cada um reage a um alimento de uma maneira. Cada um recebe uma noticia - boa ou ruim - de uma forma específica. E cada coisinha dessas interfere diretamente na glicemia de cada um. Cada um enxerga o outro de um jeito diferente. E também é diferente a meta de glicemia de cada um. No dia a dia, só a gente sabe o que sente, o que enfrenta e o que pode buscar. Só a gente sabe o que deve fazer e o que precisa alcançar. Por isso, meu desejo para o próximo ano é que cada um celebre cada conquista. Dê um passo de cada vez. Busque a aceitação do seu diagnóstico.  Acredite em você. Acredite que é possí

Diabetes do tipo 'estereótipo'...

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A Revista Saúde de novembro trouxe  o diabetes como matéria de capa , apontando para os males gerados pelo excesso de açúcar. Como sempre acontece, se vejo uma publicação sobre o tema, compro. Parte por interesse genuíno na questão, parte pela curiosidade de com a questão é abordada e c om essa não foi diferente. Para começar, eles apontam a relação entre a condição e os excessos na ingestão de açúcares e gorduras; mostram como a obesidade pode levar ao diabetes tipo 2 e - o que eu achei bem importante - sobre a relação do excesso de sal como mais um potencial fator de risco. É muito comum, até hoje, destacar o açúcar como o grande vilão. Por isso, a maioria das pessoas acha que o consumo de sal ou de alimentos que não estão na categorias de doces 'clássicos' não tem qualquer interferência no controle da glicemia. E sabe o que também é muito comum?? Falar das pessoas com diabetes como se fossem pessoas sem saúde. Não, eu não estou doente! Se não me cuidar, aí sim posso fic

7 !!

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Há uns dois anos, contando para um profissional da área de saúde sobre a minha relação com o diabetes, o blog e a maneira com que decidi dividir minha vivência com a doçura, ouvi uma pergunta que desde então não saiu da minha cabeça: - Onde você quer chegar? A pergunta foi clara, direta e gerada - como dito por ele - pela minha empolgação com isso tudo. Eu já tinha me questionado, até mesmo em alguns posts aqui no IP, e a verdade é que eu nunca tinha parado de fato para pensar nessa linha de chegada. Nunca tracei metas para o IP, nunca projetei números de acessos e nunca escrevi uma linha aqui buscando status. Só que agora eu realmente parei para pensar a fundo. Onde eu quero chegar? Até aqui são 7 anos de blog! Conheci pessoas, ouvi opiniões, críticas. Vi torcida: por mim e pelo Insulina Portátil. Vi meu IP ser recomendado por amigos médicos, nutricionistas, psicólogos. Vi a minha própria endócrino indicar o blog a pacientes. Vi a família e os amigos o tempo todo do meu lado.

Dos dias e da vivência lá nos Emirados...

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Voltei!! Agora, já em casa, o balanço geral desses dias nas arábias... No dia de partir para Abu Dhabi, o frio na barriga apareceu! Estava nervosa.  Não seria a minha primeira viagem longa, mas desta vez o destino era um país do oriente, com hábitos e crenças bem diferentes dos meus e dos quais eu estava acostumada.  Não tinha medo, mas gerenciar a ansiedade por participar de um outro congresso da  Federação  Internacional de Diabetes, com a responsabilidade de  representar  a nossa  Revista EmDiabetes , lá do outro lado do mundo e sozinha, não foi uma tarefa exatamente simples.  Embarquei carregando aquele pôster como se fosse a maior riqueza do planeta. Naquele pedaço de lona estava a chance do nosso trabalho ser visto e conhecido por pessoas de diversos países, de todos os continentes. Além disso, todas as dúvidas possíveis sobre qual seria a melhor maneira de fazer a cobertura do Congresso: Definir um tema por dia para acompanhar? Buscar pelos especialistas? Focar nos simp