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Mostrando postagens de setembro, 2016

Colírio - de fato - para os olhos!

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A boa notícia do momento nesse vasto mundo do diabetes veio da UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas) . Pesquisadores desenvolveram um colírio que é "capaz de prevenir e tratar a retinopatia diabética, complicação que pode comprometer a visão de pessoas com diabetes". A retinopatia é uma das complicações mas frequentes e pode levar à perdas parciais ou até mesmo total da visão. Expliquei mais sobre isso em outro post anterior , mas complemento agora com o destaque feita na matéria divulgada pela Fundacão de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP: "o quadro decorre de alterações neutrais e vasculares na retina geradas pelo efeito tóxico de altas taxas de glicemia...". Este trabalho foi feito pelas Faculdades de Ciências Médicas e de Engenharia Química da UNICAMP, com apoio também da FAPESP. Os testes inicias, em ratos, mostraram bons resultados, levando à proteção da retina e a um tratamento muito menos invasivo que os atualmente disponíveis.

Só mais um brigadeiro!

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Já me aventurei na cozinha algumas vezes. Me viro no dia a dia mas estou longe de ser uma chef. A não ser quando o assunto é brigadeiro! Não sou uma formiguinha e não ligo assim para doces. Tenho os meus preferidos e o brigadeiro está no topo da lista. Foi por isso que corri atrás de uma maneira de fazer um sem açúcar que ficasse gostoso. A dica veio de uma confeitaria de Niterói: usar o doce de leite diet em vez do leite condensado. Desde então, era assim que eu fazia. O restante dos ingredientes e do preparo eram os mesmos de um brigadeiro convencional. Há um tempinho resolvi inovar. Tinha uma sobra de ovo de páscoa diet em casa e arrisquei usar um pouco. Outra alteração: não usei o doce de leite. Deu certo! O sabor ficou ainda melhor e agora passou a ser a escolha oficial. Chegou a hora de testar a receita com amigos queridos... Comemoração dos 2 anos da sobrinha fofa, linda e moleca e a encomenda para festa foi feita! Pois bem, aí está: Para 25 copinhos, foram duas

...mais um... mais dois!!

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Já faz um tempinho que eu estou numa árdua missão para engordar! Há quem diga que esse deve ser o melhor dos desafios. Mas, veja bem: tem mudança de insulina no meio, inclusão de um suplemento que atrapalhou mais que ajudou, glicada que sobe, glicemias que descem, rotina de exercícios, alimentação regradinha, hormônios que piram... Ufa! Enquanto isso, exames e consultas repetitivas e uma expectativa sem fim por resultados 'normais' e que signifiquem um intervalo nessa busca por razões para um tanto e coisinhas. Em maio ficou tudo meio virado e em julho dei até uma desanimada quando vi que não tinha alcançado as melhorias que esperava. Em agosto, uma folguinha para uma ótima viagem com a família e, entre um passeio e outro no Chile, a bela gastronomia. E sabe o que?? As delícias chilenas ajudaram e a balança finalmente respondeu: os tais 2kg (quase!) a mais estão de volta. 54kg foi a marca do dia, na consulta com a minha Super Endócrino. Pelo menos uma meta cumprid

Uma consulta para você...

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Está em andamento, desde o dia 13 de setembro, uma consulta pública sobre a utilização das insulinas análogas pelo SUS. A discussão não é nova... Em março de 2014 já houve uma consulta sobre o uso deste tipo de insulina. Da mesma maneira, naquela época quem lançou a consulta foi a CONITEC. Como na ocasião falei pouco sobre esta instituição, vou explicar melhor agora: a CONITEC é a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS, criada em 2011. O objetivo desta comissão é " assessorar o Ministério da Saúde nas atribuições relativas à incorporação, exclusão ou alteração de tecnologias em saúde pelo SUS, bem como na constituição ou alteração de Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas ". O que se quer com essa consulta pública sobre os análogos, especificamente, é alterar e incorporar este tipo de insulina nos tratamentos que o SUS proporciona. Ué, mas se já foi feita uma consulta em 2014, por que uma outra em 2016? Porque de lá para cá, nada mudou! O p

É preciso falar sobre diabetes...

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Nos últimos dias um termo até então pouco conhecido tem se alastrado pela internet: diabulimia. Conforme explica a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia - SBEM , é uma "situação em que o paciente diminui as doses de insulina ou deixa de tomar o hormônio para provocar o emagrecimento". A palavra é a junção de outras duas: diabetes + bulimia. Para ficar claro, destaco a definição de bulimia, ainda de acordo com o que estabelece a SBEM: "é caracterizada por compulsões periódicas, em que o paciente ingere grandes quantidades de alimento e tenta se livrar do alimento e das calorias ingeridas com métodos compensatórios". Tratam-se de distúrbios alimentares que trazem graves consequências. No caso da diabulimia, surge após um diagnóstico de diabetes no qual o paciente passa a ganhar peso em função da insulina utilizada no tratamento., como colocado pela Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes : "pesquisadores estimam que entre 10% e 20% da

Um doce Pic-Nic!

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Um dia para se fazer presente! Quitutes de todos os tipos, pessoas de todas as idades. Que vivem com a doçura ou por alguém doce.  Dos que seguem nas agulhas de canetas ou seringas e dos que já estão 'bombados'. Conversas, desabafos, o reconhecimento na história do outro.  A vontade de brigar pelo que aconteceu com alguém que, até ontem, eu nem conhecia... Troca e doação de insumos. Troca de experiência. Troca de conhecimento.  Troca de abraços e muitos sorrisos sinceros. Blogueiros, representantes de páginas, diabéticos, mães, pais, avós e amigos 'pâncreas'. Recém diagnosticados ou já com um tempo de doçura. Um encontro organizado pelos queridos Will, da página 2 Amigos e a Diabetes , Pablo, do blog Eu e a Bete - Diabetes , Bia Scher,  do blog Biabética , e Bia Barbosa, do blog Convivendo com Diabetes . Um pic-nic na  Quinta  da Boa Vista, que eu já torço pra que tenha sido só o primeiro de muitos!  O diabetes é uma doença crônic

"...a batida da vida o ano inteiro..."

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Extasiada! Acho que essa é a palavra que resume o que ainda está por aqui... Maracanã vibrando por pessoas que não conhecem a definição de impossível. Eu não estava tão no espírito olímpico (reforço  o que já tinha dito : respeito máximo aos atletas, só não consegui curtir tanto o 'evento'...) mas estar presente na abertura dos Jogos Paralímpicos foi emocionante. Sentir tão de perto a força de cada um que estava ali dando seu máximo, fossem os voluntários ou cada atleta, me trouxe uma baita energia. Foi super tranquilo entrar com meus lanchinhos, glicosímetro, insulina e agulhas. Na verdade, mal olharam a minha bolsa e no raio X passei sem problemas, mas para evitar qualquer transtorno eu estava com o meu atestado! Eu tinha levado minhas barrinhas (e um kit básico para uma hipoglicemia, com mel e chocolate) e não comprei nada lá para comer, mas pude ver que não estava tão fácil. Sem falar dos preços, entre as opções industrializadas eu vi amendoim e pacotes de batata-frit

"Comigo não tá!"

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O Jornal da BAND apresentou no dia 03/09 uma matéria chamando a atenção para a falta de precisão dos glicosímetros (link para acesso ao contúdo completo aqui ). Esta questão não é de hoje - há quase 2 anos o Fantástico apresentou um estudo que chegou a gerar polêmica com a SBD - Sociedade Brasileira de Diabetes , por ter sido baseado somente nos manuais dos aparelhos... Numa outra ocasião, uma denúncia de pacientes colocou a mesma SBD em alerta contra um glicosímetro que estava sendo distribuído pelo estado de Minas Gerais e que vinha apresentando resultados errados, causando graves problemas. Como colocado pelos jornalistas da Band, algumas marcas de glicosímetros chegam ao Brasil e nem ao menos são testadas antes de serem disponibilidades para uso. Se por um lado a ANVISA afirma que esta responsabilidade não é da agência, o Ministério da Saúde informa que eles deveriam sim fazer os testes de precisão e qualidade. A verdade é que enquanto a responsabilidade é jogada de um para

Do vai e vem da doçura...

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41! Esse foi o número da madrugada, anteontem. Levanta, compensa, dorme de novo.  Aí acorda, percebe que tem algo estranho. Levanta, mede: 43! Come, compensa, espera, mede de novo: 124. Ufa!! Dia que segue com encontro com a família pra exposição no CCBB, um lanchinho por lá e almocinho depois; a doçura já tinha chegado nos 190. Não corrigi, porque num ato falho esqueci de colocar as agulhas da caneta de insulina na bolsa.  Casinha, umas pesquisas, uma saída rápida pra resolver algumas coisas, na volta a organização dos afazeres da semana e hora do jantar. 48 era o número! Vale prêmio com três registros abaixo dos 50 num dia??  Brincadeiras à parte, tratei de correr pra fazer esse mg/dL subirem e logo entrei em contato com a minha endócrino. Para poder passar uma visão melhor de como anda a doçura, informei a ela os registros dos 3 dias anteriores também.  Glicemia de volta ao lugar, fui dormir mais tranquila. Mas o 'bom dia' de hoje veio, de n