Qualidade de tratamento = qualidade de vida!

Para quem convive com o diabetes, a busca pelo controle glicêmico é constante.
Todo dia é dia de adequar a rotina, focar numa alimentação saudável e, acima de tudo, seguir o tratamento à risca.

Mas além disso, um fator importante é o acesso a medicamentos.

Existem vários tipos de insulina disponíveis hoje... O problema é que o sistema público de saúde no Brasil só disponibiliza algumas delas para os tratamentos dos pacientes. 

As insulinas análogas, de ação ultra rápida, "possuem início de ação mais rápido e são eliminadas do corpo mais rapidamente do que a insulina humana regular, o que possibilita um melhor controle da glicemia após as refeições e redução das hipoglicemias graves e noturnas". 
Pois são justamente estas insulinas análogas as que não são fornecidas pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

Se para um adulto não é uma tarefa fácil fazer esta matemática do DM, imagina para crianças e adolescentes!
Na maioria das vezes, eles tem maior dificuldade em reconhecer os sintomas de uma hipoglicemia, por exemplo. Com isso, acabam ficando mais expostos aos riscos de uma complicação.

Então, por que não fornecer o que há de melhor? 

Para mudar esta situação, a Associação Diabetes Brasil (ADJ), a Associação Nacional de Assistência ao Diabético (ANAD), a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Federação Nacional das Associações e Entidades de Diabetes (FENAD) se uniram e lançaram uma petição que será entregue ao Ministério da Saúde e tem como meta conseguir 'Insulinas melhores para Crianças e Adolescentes com diabetes no Brasil': "Esta incorporação inicial para pacientes com idade até 19 anos torna este primeiro passo factível, atenderá crianças e adolescentes com doença crônica que são prioridades em saúde pública no mundo e fornecerá dados que permitirão a análise para a progressão da melhora do tratamento com insulinas no Brasil. Com estes dados, será possível avaliar a incorporação das insulinas de ação ultrarrápida em outras indicações (todos com diabetes tipo 1, gestantes e idosos com hipoglicemias graves e noturnas frequentes, em uso de insulina humana regular), assim como de outras terapias, como as insulinas de ação prolongada e a bomba de insulina, indicadas em situações especiais, para os pacientes que persistem com hipoglicemias graves e noturnas apesar do uso da insulina de ação ultrarrápida".

Divulguem, expliquem, assinem!!
É só clicar aqui!
Vamos ajudar a mudar este cenário.

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